18 - Baltimore

444 52 2
                                    

Dias Depois...

Baltimore, Philadelphia

Peguei o celular, olhando para os lados, e verificando se ninguém estava me seguindo.

- Sim?

- Bekah. - Era Sam.

Respirei de alívio. - Sam! Onde vocês estão? Vi a policia na casa da Karen.

- A gente está preso. Dean está enfrentando uma pena de morte!

- O quê?! - Minha boca se abriu de espanto e depois fechei os olhos, passando a mão pela testa. - Estou indo.

Minutos depois...

Bati na porta, duas vezes e escutei uma voz do outro lado, me dando ordem de entrada. Respirei fundo, segurei minha pasta com força, ergui o queixo e entrei.

Dean estava sentado na frente de uma mesa, algemado á mesma, com um agente ma sua frente, que me olhou de cima a baixo. Quase sorri da sua expressão, mas mantive minha fachada e estiquei a mão para Dean, ignorando o agente de propósito.

- Sr. Winchester? Sou Rebekah Blake, sua advogada, incumbida do seu caso pelo estado da Philadelphia. - Sentei na sua frente e abri a pasta. - Podemos falar sobre o seu caso?

- Senhora Blake, me desculpe, mas...

Olhei o agente e ergui as sobrancelhas.

- Posso falar com o meu cliente? Da última vez que verifiquei, um advogado ainda tinha o direito de falar com o seu cliente, sem testemunhas.

O agente me olhou e depois assentiu. - É um criminoso perigoso.

Assenti, pegando na caneta. - Estou sabendo. - O agente saiu da sala e eu olhei Dean. - Deixo vocês por dois segundos, e vocês acabam presos? Que aconteceu?

Dean tirou a caneta da minha mão e escreveu algo na folha que eu tinha tirado.

- Eu não sei. - Falou enquanto escrevia. - A policia chegou do nada, entraram quando encontrei a Karen. - Me olhou e ergueu o papel na minha direção. - Leva isso para o Sam. É um anagrama, as palavras, nas folhas, é um maldito anagrama. É uma rua, eu já chequei.

Estreitei os olhos e peguei a folha e depois olhei Dean. Li o que estava escrito. O anagrama a que ele se referia, era algo que surgira escrito em todos os locais dos crimes, no caso em que estávamos trabalhando. Na folha que ele me dera, tinha o nome de uma rua e uma menção a um filme e o respectivo personagem. Suspirei.

- Estamos fazendo uma coisa, não estamos? - Perguntei, sorrindo torto.

Dean me deu o seu tipico sorriso ladino.

- Estamos fazendo uma coisa.

Assenti, arrumei minhas coisas e peguei na pasta, colocando a mão na porta.

- Bekah.

Olhei para ele, que continuava me sorrindo.

- Adoro sua roupa de advogada.

Revirei os olhos. - Vai á merda, Dean. - E saí.

Percorri o corredor e entrei na sala onde estava Sam, que me olhou, surpreso.

- Esperava tudo menos que você surgisse como advogada.

Sorri e entreguei o papel para ele.

- Sou a vossa advogada, Sr. Winchester. Estamos fazendo uma coisa.

Sam pegou a folha, me olhou e depois leu o conteúdo, me olhando novamente.

- Uma coisa?

Sorri. - Uma coisa.

BlakeOnde histórias criam vida. Descubra agora