Dean acabou por contar ao Sam o que o seu pai havia falado sobre ter de matar ele, caso Sam passasse para o lado negro. Claro que Sam ficou chocado e um pouco perturbado, e agora achava que poderia ser um perigo para mim e Dean, e isso estava consumindo o garoto.
Um mês depois de tudo ser revelado, eu e os garotos estávamos em um motel, com Sam procurando casos no laptop e eu e Dean sentados em uma das camas, vendo o diário do John e limpando as armas. Bom, eu olhava o diário e Dean limpava as armas.
- Alguma coisa?
Ergui o olhar e percebi Dean me olhando, ele me deu um sorriso de canto.
Neguei. - Não. Até agora não.
Ele assentiu e Sam desligou a chamada que havia atendido minutos antes. Olhámos ele, esperando.
- Era a Ellen. - Falou. - Acha que poderemos ter um caso.
Franzi o cenho enquanto Sam explicava que se tratava de um hotel, onde estavam ocorrendo várias mortes estranhas.
Troquei um olhar com Dean e ele olhou o irmão.
- E isso pode ser alguma coisa? - Dean deu de ombros.
Sam ficou olhando ele e eu fechei o diário, levantando. - Parece que temos um caso.
Dean suspirou e negou com a cabeça. - Fala para a Ellen que aceitamos.
Sam sorriu e me olhou. Pisquei o olho para ele, sem Dean perceber, e arrumei as minhas coisas.
O hotel era enorme, de aspeto bastante antigo, exatamente como uma casa abandonada e cercado por uma neblina sinistra.
Saí do impala, olhando o edifício, e senti um arrepio. Franzi o cenho e foi quando vi uma garotinha em uma das janelas superiores. Sorri para ela, mas ela ficou me olhando, parada, pálida, com seus cabelos cacheados e loiros.
Segui os meninos para dentro do hotel, mas Sam percebeu uma marca em uma estatueta, na rua. Era algo que fazia referência ao hudu... Um ponto cinco. E isso não era bom.
Enquanto eles davam entrada, escutei a mulher, Susan, perguntar se um dos quartos seria com cama de casal. Claro que Dean sorriu e confirmou, mas eu revirei os olhos e me aproximei.
Sorri para ela. - Dois quartos, por favor. Eles dormem em um e eu em outro. Não somos um casal. - Olhei Dean.
Ele riu.
Revirei os olhos.
Um senhor de idade, simpático, nos levou nos quartos e abriu a minha porta primeiro. O quarto era antigo, exatamente como eu imaginava.
Deixei que o senhor levasse Sam e Dean e coloquei a mochila sobre a cama, olhando em volta. Eu ainda tinha aquela sensação estranha.
Olhei a porta, mas não tinha nada lá. Então me aproximei e abri, olhando o corredor. Os garotos iriam ficar no quarto do lado. Saí do meu, fechando a porta, e entrei, sem nem bater.
Dean me olhou, sorrindo. - Oh isso vai ser bom.
Estreitei os olhos. - Nem vem. - Me aproximei da janela e depois girei, olhando os dois. - Viram a garotinha?
Os dois me olharam como se eu fosse louca.
- Que garota? - Sam perguntou.
- Eu vi uma garota. Tenho certeza.
Dean sentou na cama e suspirou. - Lá vamos nós de novo.
Mostrei a língua para ele e saí do quarto.
Dean:
Ele e Sam saíram do quarto pouco depois de Rebekah, percorrendo os corredores e acabando por achar um quarto que tinha a palavra "Privado" na porta. Após baterem e Susan os deixar entrar, Dean ficou surpreso ao ver Rebekah ajoelhada no chão, junto de uma réplica enorme e exata do hotel, mexendo em pequenos bonecos, junto de uma garotinha.
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Blake
FanfictionQuando a busca pelo seu pai se torna em uma caça ao demónio de olhos amarelos e á busca pela Colt, Dean e Sam encontram uma pista: um caçador de nome Blake. Mas quando finalmente acham o portador desse nome, encontram uma mulher, Rebekah Blake, que...