24 - Portal

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Eu, Sam e Dean estávamos reunidos em casa do Bobby. Ele tentava descobrir o que o Ash possa ter descoberto que levasse ao incêndio no Road House.

Bobby colocou um mapa sobre a mesa e indicou uma região. Wyoming.

Dean o olhou. - O que tem aí?

- Essa zona não tem nada. Completamente livre de todos os tipos de acontecimentos que estão acontecendo por aí. Como se os demónios estivessem circulando ela.

Franzi o cenho e Sam assentiu. - Posso dar uma olhada, ver se escapou algo que nos possa dizer exatamente o que está acontecendo aí.

Bobby saiu para pegar alguns livros, me deixando com os rapazes.

- Sam me odeia. - Disse Dean, em voz baixa, sem tirar os olhos do livro que tinha na frente.

Olhei ele. - Não odeia, é seu irmão. Mas toda essa história de guerra e demónios, só o está relembrando que você apenas tem um ano.

Dean me olhou. - Eu não gosto da ideia  também, mas fazer o quê? Era melhor deixar ele morto?

Toquei no seu pulso e sorri fraco.

- Ninguém gosta da ideia, mas... Vamos descobrir um jeito. Quando terminarmos isso daqui.

Dean riu. - Se terminarmos.

Bobby regressou e Ellen vinha junto com ele, parecendo abalada. Sam e Dean abraçaram ela e eu me aproximei. Elle me sorriu e abriu os braços.

- Vem cá, Blake. - Me apertou nos seus braços. - Vi você crescendo, também é família.

Me afastei e sorri. - Fico feliz que esteja bem.

Enquanto Ellen contava o que acontecera no Road House, ficámos sabendo que ela conseguiu pegar o que o Ash havia descoberto. E isso estava com ela. Era um mapa.

Franzi o cenho, era o mesmo mapa que Bobby tinha mostrado antes. Sam puxou o mapa para nós e me olhou, depois Bobby pegou um livro antigo e abriu, procurando algo.

Sam indicou várias cruzes feitas no mapa do Ash.

- Porque isso está aqui? O que há nesses lugares?

Bobby colocou o livro sobre a mesa e puxou o mapa para si.

- Em cada X, existe uma igreja abandonada, ligadas por caminhos de ferro. - Bobby nos olhou. - Todas as igrejas foram construídas por Samuel Colt.

Me endireitei na cadeira, olhando o mapa. Eu tinha a arma. Ou pelo menos tinha, até ela sumir quando fomos procurar o Sam, naquela aldeia abandonada.

Bobby pegou um marcador. - Os trilhos tem essa forma. - Uniu os X, e surgiu a forma de um pentagrama.

Ellen suspirou. - A Armadilha do Diabo.

Olhei o mapa e estiquei a mão. - Mas e o que existe no meio? - Indiquei o centro do desenho.

- Um cemitério de vaqueiros.

Olhei Bobby. - Porque iriam proteger um cemitério?

Dean me olhou e depois para Ellen e Bobby. - E se Samuel não estivesse protegendo algo de entrar, mas sim de sair?

Ellen revirou os olhos. - Que ideia reconfortante.

Dean sorriu.

- Se assim for, ainda podemos ter tempo. - Disse Bobby. - Se os demónios não conseguirem atravessar essas linhas para chegar no centro. - Deu de ombros. - Vão precisar achar alguém para o fazer. Isso leva tempo.

Sam suspirou. - Acho que já acharam.

Olhei ele e Jake veio imediatamente na minha mente. O mesmo rapaz que matara Sam. Mas eu o matara... Não? Passei a mão pela testa, sentia uma forte dor de cabeça.

BlakeOnde histórias criam vida. Descubra agora