Capítulo 16

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Quando cheguei na casa do Max fiquei ainda mais emotiva. Ele me puxou pra dentro de casa e ficou deitado comigo no sofá me abraçando até eu me acalmar um pouco mais pra conseguir falar alguma coisa.

– Eu vou pegar água pra você, quer mais alguma coisa? – ele me perguntou enquanto se levantava.

Eu só balancei a cabeça negando, ainda não queria testar se a minha voz iria sair ou não, então observei ele ir até a cozinha e fiquei sentada no sofá pensando no que aconteceu, não conseguia evitar esses pensamentos.

O Max voltou com um copo de água e uma compressa de gelo. Acho que deve ter ficado marcado. Max não perguntou nada, eu estava tão aliviada. Queria falar as coisas pra ele, quero explicar, mas acho que esse não é o momento. Não vou conseguir falar sobre tudo. Ele me entregou o copo de água e voltou a me abraçar.

– Obrigada. – eu falei e tentei sorrir pra ele. Ele ficou segurando a compressa no meu rosto.

– Não precisa me falar se não quiser, mas você pode ficar aqui o tempo que quiser, pode se sentir em casa. – ele disse olhando pra mim e a preocupação que vi inicialmente nos olhos dele não deixou de estar lá, mas ele estava tentando disfarçar.

– Eu te conto, eu te conto tudo, mas preciso me acalmar antes. – falei olhando nos olhos dele e bebendo mais água. – Se eu começar a falar agora é certo que vou sair chorando.

– Não tem pressa. – ele disse e tentou forçar um sorriso. – Você pode ficar no quarto de hóspedes e eu te dou uma camisa minha pra que você durma confortável. Podemos ir comprar algumas roupas, ou eu posso ir buscar as suas coisas...

– Você faria isso? – eu falei surpresa. – Não queria te pedir, mas se você pudesse...

– Eu acordo um pouco mais cedo amanhã e vou buscar, não tem problema. – ele disse e se levantou, então eu me levantei também.

Ele me levou até o andar de cima e foi abrir a porta de um quarto.

– Esse é o meu quarto. – ele disse e entrou, então eu entrei junto, ele foi até o closet pegar uma camisa e me entregou. – Você pode vir aqui se quiser, eu te dei a opção do quarto de hospedes porque acho que você quer privacidade, mas qualquer coisa pode vir aqui. – ele disse e sorriu – Agora vou te mostrar o seu quarto.

E então me conduziu pelo corredor e me mostrou um quarto igual o dele.

– Espero que você consiga dormir, amanhã eu trago suas roupas. – ele disse e deu um beijo na minha testa e foi embora.

Eu tomei um banho e vesti a camisa que ele me deu. Ficava bem grande em mim, então era bem mais confortável do que a minha roupa mesmo. Inicialmente eu não estava conseguindo parar de pensar, mas em algum momento eu apaguei, acordei no outro dia com batidas na porta.

– Posso entrar? – Max estava falando.

– Claro, pode entrar. – falei me sentando na cama.

– Trouxe suas coisas. – ele disse e apontou pra mala.

– Foi tranquilo? – falei olhando nos olhos dele.

– Ele contou o que aconteceu. – Max disse olhando pra mim do jeito mais triste que eu já vi, não queria vê-lo sentindo pena de mim. – Achou que eu já sabia então quando eu cheguei lá começou a justificar pra mim.

– Não queria que você soubesse assim. – falei olhando pra baixo. – Muito menos que ficasse sentindo pena de mim.

– Não estou com pena de você. – ele disse se aproximando e me fazendo olhar pra ele. – Estou lembrando da justificativa que eu dei pra te afastar, não queria que você passasse por isso...

– Então você esta se culpando? – eu falei e ele ficou quieto. – Max, por favor... Tem mais coisas que eu quero te contar, mas precisamos ir pra corrida.

– Hoje a noite? – ele disse passando o polegar no meu rosto.

– Hoje a noite! – falei e sorri pra ele.

Então ele foi embora e eu fui me arrumar pra ir com ele pra corrida. Precisava arrumar um jeito de não me fotografarem junto com o Max, não precisava de mais drama na minha vida.

Eu me vesti assim e fui até o quarto do Max, bati na porta e ele me pediu pra entrar

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Eu me vesti assim e fui até o quarto do Max, bati na porta e ele me pediu pra entrar. Ele estava terminando de vestir a roupa.

– Max, o que vamos fazer? Não podemos chegar juntos hoje... – eu disse olhando pra ele

– Você pode ir com meu carro e eu peço pra Red Bull mandar alguém me buscar... – ele disse e ficou tentando pensar em outra alternativa.

– Acho que você devia ir com o seu carro e eu pedir o carro da Red Bull, afinal quem precisa chegar lá primeiro é você. – eu disse e me sentei na cama dele.

– As pessoas vão ficar sabendo que você está na minha casa. – ele disse sentando ao meu lado. – Apesar que se for com o meu carro também vão saber.

– Vou pedir um táxi, acho que é a melhor opção. – falei e me levantei. – Obrigada por ter ido buscar minhas roupas.

– Não precisa agradecer. – ele disse sorrindo pra mim. Eu tirei o óculos e levantei o rosto.

– Dá pra notar o machucado? – eu perguntei meio envergonhada.

– Meu Deus, eu queria tanto que você não estivesse passando por isso. – ele disse passando a mão no rosto, parecia frustrado. – Não, não dá pra ver.

– Então vamos pra o autódromo e por favor... – falei olhando pra ele. – Faça a pole e ganhe essa corrida.

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