the girl | Max Verstappen

Capítulo 13

Eu acordei numa cama de hospital, havia uma moça junto comigo. Ela se levantou logo que viu eu me mexendo.

– Carolina, você deu um susto enorme em todos! – ela disse caminhando até mim.

– O que aconteceu? – eu pergunto enquanto me encosto.

– Você desmaiou, ia caindo e o Max te pegou, sorte sua porque você ia bater a cabeça na mesa e provavelmente sua situação seria pior. – ela disse olhando pra mim. – Mas ele te pegou e você está bem. – ela sorriu

– Eu preciso sair daqui. – falei tentando me levantar.

– Você não pode. – ela disse tentando me segurar na cama

– É meu aniversário, eu não quero passar meu aniversário no hospital. – falei e tirei o soro que estava no meu braço. – Vou assinar o termo de responsabilidade e vou embora.

Eu disse e ela pegou as coisas dela e as minhas.

– Obrigada por ter vindo comigo, qual seu nome? – falei notando que não tinha dado valor a quem ficou ao meu lado.

– Sou a Anna. – ela disse sorrindo. – O Max queria vir com você, mas você sabe. Ele não podia vir. – ela disse essa última parte sem olhar pra mim, então deve ter acontecido alguma coisa a mais.

– O que aconteceu lá, Anna? Sei que aconteceu algo a mais. – eu disse olhando nos olhos dela. – Vou trocar de roupa no banheiro, espero que você decida me contar quando eu voltar.

Falei e fui até o banheiro, vesti o mesmo vestido de antes e sai.

– O Max e o pai dele brigaram... – ela disse assim que eu sai. – Brigaram por sua causa.

– Por minha causa? – eu disse sem entender.

– Horner falou que ele podia trazer você ao hospital, que podia vir durante o intervalo do treino e da qualificação e depois da qualificação também. – ela disse e eu fiz uma cara de surpresa. – Jos não gostou e disse que o Max não ia jogar uma corrida fora por sua causa.

Ela deu uma pausa, pensando se continuava falando, mas eu continuei esperando.

– O clima ficou tenso e Jos de um soco no Max. – ela disse e eu fiquei ainda mais surpresa

– Ele não queria falar comigo e depois levou um soco do idiota do pai dele por minha causa? – eu estava inquieta, tinha o jantar com o Carlos mais tarde, mas eu queria ir ver o Max. – Você sabe onde é a casa dele?

Então ela me disse onde é, eu assinei o termo de responsabilidade e pedi um táxi pra o endereço que ela me deu. Chegando lá, ainda fiquei receosa de tocar a campainha. Mas eu já estava lá, no pior dos casos não mudaria muita coisa do que eu já estava sentindo antes.

Eu bati e esperei ele atender por alguns segundos. Ele parecia tão chocado em me ver quanto eu estava chocada em ver o machucado no rosto dele.

– Oi, eu queria ver se você estava bem... – falei olhando pra o chão

– Acho que eu quem deveria estar falando isso. – ele disse com um sorriso triste. – Você não deveria estar no hospital?

– Eu precisava sair... – falei sem mencionar o jantar, não precisava que o clima ficasse ainda pior

– Fico triste que passou seu aniversário assim. – ele disse e eu olhei em seus olhos, ele sabia que era meu aniversário e mesmo assim me tratou com indiferença no dia anterior

– Por que você me tratou daquele jeito ontem e brigou com o seu pai por mim hoje? – eu perguntei olhando pra ele e ele parecia surpreso por eu já estar sabendo dessa última parte.