Capítulo 9

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Eu fui para o treino livre e foi um dia não tão legal, já que estava chovendo. O Checo e o Max quase não andaram, boa parte do tempo ficaram dentro da garagem, onde eu também estava.

Imagino que o Max não veio falar nada comigo pra que as câmeras não pegassem e o pai dele pudesse usar isso contra ele.

O Carlos me cumprimentou quando cheguei ao paddock, mas disse que foi orientado a não aparecer comigo durante os dias de GP porque as pessoas estavam sabendo que eu tenho contrato com a Red Bull. Ele apenas deu um beijo na minha bochecha e foi em direção a garagem dele.

Depois dos treinos, um dos funcionários da Red Bull me levou de volta para o hotel e eu fui em direção ao meu quarto.

Quando abri a porta me deparei com centenas de flores ali e fiquei um pouco em choque. Não havia motivo pra alguém mandar aquilo e eu só conseguia pensar que tinha sido o Carlos ou Max, mas não tinha motivo pra nenhum deles fazer isso.

Tinha um cartão em cima da cama.

"Você é como um vento fresco no meio de um dia quente. Me ajuda a esquecer qualquer coisa ruim que aconteça e sempre faz com que eu te ache ainda mais bonita, pelo que você e como você age. Obrigada por ser tão compreensiva e pela noite de ontem.

Max Verstappen."

Eu não esperava tudo aquilo, de forma alguma. Achei que eu só era mais uma garota que ele se interessou, mas que o interesse estava exclusivamente em dormir comigo, não em mim.

 Achei que eu só era mais uma garota que ele se interessou, mas que o interesse estava exclusivamente em dormir comigo, não em mim

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Eu postei essa foto, porque sou extremamente apaixonada por flores. Resolvi não mandar mensagem, eu iria até o quarto dele hoje para agradecer, até porque não tem onde eu dormir no meu.

Eu tinha que pensar algo pra fazer com tantas flores, eram lindas e eu amei, mas seria impossível levar todas elas comigo e queria fazer algo especial.

Depois de algumas horas, eu tomei um banho, vesti um pijama, já tinha ligado pra recepção pra pedir o número do quarto dele e eu fui até lá assim:

Depois de algumas horas, eu tomei um banho, vesti um pijama, já tinha ligado pra recepção pra pedir o número do quarto dele e eu fui até lá assim:

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Era no mesmo andar do meu, já eram umas 22h e eu bati na porta e esperei. E ele abriu a porta. Abriu a porta de toalha. Tinha acabado de tomar banho, ainda estava completamente molhado. Isso era um desafio já que amava ver o cabelo dele molhado e era impossível não olhar pras gotas de água que estavam descendo pelo abdômen dele.

– Você veio falar comigo ou só admirar a paisagem? – ele disse rindo.

– Você abre a porta de toalha pra todas? – perguntei voltando a olhar pra os olhos dele.

– Está com ciúmes? – ele perguntou rindo e abriu passagem pra que eu entrasse.

– Talvez um pouco... – falei e pisquei pra ele. – Vai vestir sua roupa. – falei e peguei meu celular pra passar o tempo.

– Não consegue falar comigo assim? – ele disse com um sorrisinho

– Acho que você realmente quer que eu vá até o hotel da ferrari... – falei sem olhar pra ele.

– Eu já volto. – ele revirou os olhos e foi em direção do banheiro.

Ele demorou poucos segundos e voltou pra o quarto vestindo a camisa. Então eu bloqueei a tela do celular e olhei pra ele.

– Você basicamente comprou uma floricultura pra mim... – eu disse séria.

– Achei que gostasse de flores. – ele disse um pouco baixo.

– Eu gosto. – falei e sorri. – Eu amei as flores. Amei o cartão, amei tudo. – falei mantendo o sorriso.

– Achei que você tinha vindo aqui brigar comigo. – ele parecia aliviado. – Fico feliz que gostou.

– Mas acho que você comprou tantas pra ser impossível de dormir naquele quarto e eu vir dormir aqui. – falei provocando ele e rindo.

– Não foi nesse intuito, mas eu não fico triste com o resultado. – ele disse rindo e deitando, então eu deitei ao lado dele.

– Obrigada, obrigada mesmo. – falei sorrindo e fechei os olhos pra tentar dormir.

Eu estava demorando pra pegar no sono, mas insistia em ficar com os olhos fechados pra que não despertasse totalmente. Então depois de um tempo ouço:

– O que você está fazendo comigo, Carolina? – e ouço ele suspirar. – Droga, eu realmente estou me apaixonando.

the girl | Max Verstappen Onde histórias criam vida. Descubra agora