Capítulo 26

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—Já temos um solteiro de novo—chefin começa a zoar assim que entra dentro de casa.

Talvez eu tenha vacilado com ela, essa garota chegou agora e eu não sei o que fazer. Nunca cheguei na parte de ter algo sério com alguém e isso tá sendo bom pra caralho, não sei o que ela deve estar sentindo porém deve estar puta comigo, nem sequer dei uma explicação pra ela e a mina ainda saiu sem nem se despedir. O sabor dos lábios dela já me faz uma falta do caralho.

—Reencontrei a Sabrina—digo enquanto começo a retirar as coisas da sacola para colocar no seu devido lugar.

—Fudeo, essas porra só aparece quando a gente tá feliz mermo né?—concordo com a cabeça—Tá solteiro por aí ninguém aparece.

—Eu não sabia que ela estava trabalhando na clínica do barão, ela nem tinha me dito que era desse ramo—começo a dizer —se bem que nunca chegamos a falar sobre nossos Interesses pois aquilo era apenas sexo casual.

—Te entendo mano, acho que vocês precisam conversar com mais calma sobre isso. Se liga a Duda disse que vocês dois me iluminaram, só pq me comportei no jantar.

—Acho que e mais fácil a Ana te iluminar do que eu, sou mais fudido que você—começamos a rir—vou banhar rapidão e daí nos joga e troca um lero.

Entro no banheiro e já me lembro da conversa que tivemos hoje mais cedo, sobre esse papo de futuro e tals, ela não sabe mas esse papo me deixa mó felizão. Estou apaixonado por essa mulher é quero criar uma família ao lado dela, ter a nossa própria família! Um molequinho correndo pela casa, sendo bem avuado que nem o pai dele porém quero também uma menina pra poder ser mandona que nem a mãe, c é loco, a menina vai fazer os meninos ser os capacho dela e ainda só vai dar o primeiro beijinho com trinta e oito. Saio do banho que talvez tenha sido mais demorado do que eu imagina e já coloco qualquer roupa, vou ficar em casa hoje pra podermos ter uma conversa civilizada, quero deixar bem claro para aquela diaba gostosa que é ela que eu quero, sem contar na aliança   lindona que comprei só de acessório pra colocar naquela mão linda.

—Meu mano já sei o bagulho certo pra tu fazer—começo a encarar o menino pois nada que venha dele seja algo criativo—que tal um jantar? Te ajudo a fazer macarrão bom e pá, daí só colocar um clima bom pra romance e pronto.

—Achei que tu iria falar alguma merda mas até que e curti essas brisas aí.

—Se eu não existisse você estaria solteiro nessas horas, eu faço um macarrão bom pra vocês e tu cuida da decoração, pode pá?—concordo então o corno vai pra cozinha.

Bom eu preciso ter uma criatividade arrancada do cu pra poder fazer algo bacana aqui, sabia que essa mesa não seria só mais um móvel ocupando espaço por aqui. As únicas flores que tinha nessa casa foi uma que minha mãe deixou aqui, dizendo ela que era pra deixar a casa mais viva e mais florida. Vou pegar e colocar na mesa né, também peguei umas velas que achei em uma caixa que a coroa também havia deixado aqui, a veia tava adivinhando que mais tarde eu precisaria daquilo?

—Ei arrombado, trás os talheres aí—grito pois o bicho parecia um cozinheiro de verdade, tava até com o avental e nessas horas só lembrei da dona florinda, tava incorporando já.

Essa porra nem deve ter me escutado, tá tão concentrado nisso, é bom mesmo pois se essa porra estiver ruim tem alguém que vai rodar. Então pego o celular e tento ligar novamente para ela, porra cara estou tentando ligar pra essa menina o dia inteiro. E finalmente ela atende.

—Finalmente atendeu, estou tentando falar contigo desde que você saiu daqui—digo quando finalmente posso fazer ela me escutar.

Sᴇᴍᴘʀᴇ Fᴏɪ Vᴏᴄᴇ̂ -OʀᴜᴀᴍOnde histórias criam vida. Descubra agora