- SONHO -

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"A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente."



POR alguns segundos, tudo o que podia ser visto era escuridão total, desespero corria pelas veias da herege. Ela não costumava ter medo do escuro, mas algo alí a deixou assustada, ainda mais quando ela começou a ouvir gritos de dores ecoando por todo lado. Distante, pode ser visto um pequeno frexo de luz se ascender, iluminando apenas um pequeno circulo, onde dava para se ver uma pessoa sentada no chão, enquanto abraçava seus próprios joelhos.

A herege respirou profundamente, e deu um primeiro passo em direção aquele frexo de luz, e em seguida caminhou em passos pequenos e repetitivos. Quanto mais ela se aproximava, mais uma sensação de calafrio subia por suas entranhas, fazendo a loira suar frio. Quanto mais andava, melhor ela enxergava, e logo percebeu que era uma mulher sentada naquele chão enquanto abraçava seus joelhos. Seus cabelos longos e pretos, e suas unhas vermelhas apertando firme seu braço por baixo do casaco marrom.
Era o mesmo sonho, o mesmo sonho que Lexie tinha há 18 anos, mas ela nunca criava coragem de chegar próximo a pessoa.

Sua mente conseguia se recordar daquelas vestes, daquele cabelo e daquelas unhas, mas Lexie insistia em negar a si mesmo. A loira afastou seu braço do próprio corpo, abrindo a mão, e em seguida levando na direção daquela pessoa.

Alisson.

Lexie tentou toca-la, mas de repente, ela havia desaparecido, como um sopro no ar. A herege respirou fundo, se condenando por pensar que seria sua melhor amiga. Devagar, Lexie começou a andar para trás, até ouvir uma forte respiração em seu pescoço e seu corpo se colidiu com algo duro.

Lexie abraçou seu próprio corpo, girando-se lentamente. Assim que estava completamente virada, Lexie entre abriu a boca, reconhecendo as vestes, seria impossivel não saber de quem era aquele cachecol. A loira respirou fundo e levou sua mão até o corpo parado em sua frente. Assim que a garota encostou em suas costas, a pessoa se virou rápidamente, e Lexie pode ver o rosto mais velho de seu irmão.

Isaac.

O garoto em sua frente abriu um pequeno sorriso, mas assim que sua mão tocou o braço de Lexie, foi como se uma onda elétrica passasse pelo corpo da garota, enquanto faíscas saiam do seu braço, indo para a mão de Isaac.

Em segundos o corpo de Lexie foi fortemente arremessado, a loira fechou rapidamente o olho, temendo o impacto, mas ao abrir novamente ela estava sentada em sua cama, enquanto respirava fundo, com Stiles lhe olhando.

As mãos de seu marido tocavam seu corpo, como se soubesse o que estava acontecendo com ela e tentasse lhe passar conforto. Em 18 anos, aquilo já havia virado rotina para o Stilinski.

— Tá tudo bem, vida. — Stiles sussurrou as palavras de forma delicada, enquanto sua mão deslizava pelas costas de Lexie. — Foi só um pesadelo. — A loira ainda olhava perplexa para a parede do quarto. Stiles colocou sua mão no queixo da Lahey e puxou seu rosto. — Foi só um pesadelo, meu amor.

— Foi só um pesadelo. — Lexie confirmou, balançando a cabeça devagar, mas ela sabia que aquilo não era verdade.

— Volta a dormir. — Stiles a pediu.

— Eu preciso ir no banheiro. — Lexie afirmou.

— Tudo bem, vou te esperar. — Stiles confirmou, se deitando novamente na cama.

A loira tirou as cobertas das suas pernas e em um pulo, saiu da cama, caminhando até o banheiro do quarto.
Assim que passou pela porta, Lexie a trancou, indo em direção a pia e apoiando as mãos.

Ela analisava sua imagem no espelho, seu rosto era o mesmo de anos atrás, nada havia mudado, era por isso que ela sempre tinha que estar se mudando de cidade em cidade e criando novas identidades.

A herege olhou para suas mãos, enquanto forçava sua mente, tentando fazer ao menos uma faíscas sair, mas nada acontecia. Talvez ela estivesse enferrujada por não usar os poderes a tanto tempo, ela preferia acreditar que era só isso. Não que o fato de seus poderes não estarem a obedecendo tivesse haver com seu sonho estranho.

Como ela queria que isso fosse a verdade. Mas nada fica quieto para sempre. Nem os mortos ficam enterrados para sempre.

Lexie saiu do banheiro e voltou em passos lentos para sua cama. Assim que se deitou e se cobriu, sentiu o braço de Stiles rodiar sua cintura.

— Tá tudo bem, amor? — Stiles questionou.

— Eu acho que sim. — Lexie confirmou, tentando se convencer.

A loira se virou para o lado, tentando achar uma posição confortável para voltar a dormir. Mas assim que seus olhos estavam quase se fechando, ela ouviu seu celular tocar.

A loira estendeu o braço até a escrivaninha, procurando pelo celular, até encontra-lo. Ela segurou firme o celular e o deixou em frente ao seu rosto, liberando sua entrada pelo celular. Em seguida, a loira pode ver uma mensagem de alguém que ela não esperava receber há muito tempo.

"Precisamos de você, acho que podemos trazer a Alisson de volta."

↣ Este é o primeiro capítulo do filme, apenas a introdução de toda a história

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↣ Este é o primeiro capítulo do filme, apenas a introdução de toda a história.

↣ Meu casal sobreviveu há 18 anos juntos, que fofos, eu não consigo durar nem um mês com alguém.

↣ O que acham que pode ter acontecido nesse sonho de Lexie?

𝙈𝘼𝘿 𝙒𝙊𝙍𝙇𝘿, ˢᵗⁱˡᵉˢ ˢᵗⁱˡⁱⁿˢᵏⁱOnde histórias criam vida. Descubra agora