Cap. 9: O amor não espera

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🇹🇭 TAILÂNDIA 🇹🇭

...

"... Para pra pensar
Porque eu já me toquei
Eu te (escolhi)
Você me escolheu, eu sei
'Tá escancarado
Vai (negar pro coração)
Que você 'tá com sintomas de paixão..."
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Hélia mal podia acreditar no que JP estava fazendo, já haviam duas semanas que eles haviam chegado na Tailândia, o hospital realmente era um dos mais modernos em que ela já estivera, sua cirurgia havia sido um sucesso e em poucos dias ela já estava de volta às fisioterapias e exercícios.
JP não a deixava um só momento e ajudava em tudo, desde o simples levantar da cama até as sessões de fisioterapia mais complicadas.
Cada dia que passava eles se tornavam mais próximos e Hélia sentia seu coração se entregar aos poucos ao amor que ela sentia vir daquele homem.

- Isso, mais um passo meu amor, mais um passo! Dizia JP do outro lado do quarto incentivando Hélia a caminhar até ele que a esperava na porta.
- Você não existe, fala como se eu fosse uma criança aprendendo a andar! Hélia ria do jeito dele.
- Isso é cuidado meu amor!
- Ah é, então vem aqui me mostrar todo esse cuidado! Ela lhe sorriu maliciosa enquanto dava o último passo e se jogava nos braços dele.
- Não me provoque Hélia Pimenta! Ele segurou em sua cintura e puxou-a para mais perto.
- Eu ainda nem fiz nada! Ela sussurrou no ouvido dele fazendo cada pelo do corpo de JP se arrepiar.
- Você sabe me tirar do sério Hélia Pimenta! Ele desceu seu lábio até o pescoço dela dando leves beijos até alcançar o seu ombro. - Mas eu também sei jogar esse jogo minha bailarina! Ele mordeu o lóbulo da orelha dela a fazendo estremecer entre os braços dele. - Agora vamos que você tem mais uma sessão de fisioterapia antes que voltemos para a Espanha! Ele apertou mais a cintura dela e beijou delicadamente seus lábios.

Em dois dias eles retornariam para a Espanha, tempo apenas para uma última avaliação do médico que fez a cirurgia de Hélia e os últimos preparativos da casa que JP havia comprado lá.

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Na Espanha Otto Niemman estava inconformado com o divórcio, se fechou em sua mansão e recluso pensava apenas numa forma de ter de volta a sua Hélia, sim ele tinha um sentimento de posse tão grande que mesmo após o divórcio ele ainda a chamava de minha Hélia, minha mulher. Estava obcecado.
As últimas notícias que tinha dela era que havia viajado com o tal JP, e aquilo o consumia ainda mais, o ciúme o dominava e por vezes ele desejava poder matar aquele homem com as suas próprias mãos.

...

Os dias correram depressa e logo Hélia e JP estavam novamente desembarcando na Espanha.

- Bem vinda ao seu novo lar minha querida! JP abriu a porta e carregou no colo Hélia para dentro.
- JP seu maluco, me põe no chão! Ela gargalhava agarrada ao pescoço do homem. - Uau, é lindo JP! Ela olhava encantada para a sala da casa.
- Tomei a liberdade de trazer algumas de suas fotos dançando, e pedi que espalhassem pela casa, queria que você sentisse que aqui é o seu lar. Espero não ter feito mal?!
- Eu adorei meu querido, obrigada! Ela lhe deu um selinho. - Mas JP, e aquela viagem ao Brasil? Você não vai parar sua vida por minha causa, não é justo com você e eu posso me virar sozinha!
- Shiii... não fale nada meu amor! Ele tocou os lábios dela com as pontas dos dedos. - Eu estarei onde você estiver, e eu quero entrar no Brasil com você dançando novamente, num espetáculo só seu, linda e perfeita como você sempre foi e sempre será, a divina Hélia Pimenta!

Paralelas do Destino - FinalizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora