Eu sempre sonhei em ser uma agente do FBI e quando consegui realizar o meu maior desejo, o destino brincou comigo, me usou como um tabuleiro de xadrez e derrubou todas as minhas peças destruindo tudo dentro de mim.
No fundo sempre soube que tudo qu...
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Eu estava incerta ou melhor aterrorizada, principalmente depois da conversa com o James, era como se ele estivesse se despedindo de mim e isso me matava por dentro, porém respirei fundo e ajeitei a máscara que o meu namorado entregou a cada um dos agentes que iriam participar da missão.
Linale foi a primeira que entrou na área camuflada para que ninguém percebesse a sua entrada e nesse momento ela estava calculando todos os melhores pontos para atirar.
James não queria que a missão fosse a noite, apesar de ser melhor para se esconder seria pior para a Linale enxergar os alvos de longe.
Uma equipe de mais seis agentes chegaram no local que estávamos esperando para Linale dar o sinal, eles seriam responsáveis por ligar o sistema de refrigeração pela boate, mas eles só entrariam em cena, caso o Lenox falhasse.
Todos eles usavam roupas pretas e a máscara que o James tinha projetado anos atrás para o FBI e a CIA. E, enquanto aquilo estivesse em nossos rostos, não seríamos afetados pelo Gás.
O aparelho do Lenox foi colocado dentro da sua própria roupa e quando o mesmo ficou inseguro em seguir com o plano, o James garantiu que foi testado e que não faria mal a ele, o único sintoma que ele teria era o desmaio, assim como os outros soldados russos.
James estava repassando o plano mais uma vez e conferindo se cada comunicador estava funcionando. O russo que seria a isca do nosso plano e que entraria no local primeiro estava com um escuta dentro do seu sapato, tudo que ele ouvisse cada um da equipe conseguiria ouvir.
— Agente B19, os cálculos estão prontos. — Afirmou Linale. — Estou com cada um dos lugares cronometrados e, já achei vários pontos falhos que serão meus alvos.
— Certo, agente Lin, mas lembre que é só para atirar se algo der errado.
— Entendido, senhor. — Respondeu.
—Agente C12, como está aí? — Pergunta James ao Cássio que tinha ido se hospedar no mesmo hotel que o chefe russo estava, ele até preparou uma mala e disse ao meu moreno que precisava de dois seguranças, porque hoje ele seria um empresário rico.
E, se isso não fosse o bastante, ele tirou o carro mais caro da garagem, o James só faltou enfartar quando ele disse que ia precisar para o plano dar certo, de acordo com ele é necessário tudo isso para soar convincente.
Eu amava carros e saber que o James possuía uma coleção me deixava fascinada para tocar, apreciar e dirigir cada um deles.
— Ele está sentado com uma loira no colo fumando um charuto. — Respondeu de forma zombeteira. — Ele é tão parecido fisicamente com o filho que parece uma cópia, a única coisa que é diferente é o cabelo platinado do mafioso metido.
— Eu estou ouvindo seu moleque. — Responde Mikhail. — Eu ainda te darei uma surra, antes de sair de Washington. — Murmurou levando um olhar criterioso do James.
