Mais um outono chega, e com ele mudanças na vida da jovem britânica de 17 anos, Nancy Moore, que precisará se adaptar com o novo intercambista que passará 6 meses em sua casa. Porém, a ruiva não imaginava quem seria o hóspede
— Muito bem meninas, por hoje é só — a treinadora Brooke anunciou o fim da aula de vôlei.
Enquanto eu fazia um rabo de cavalo melhor, já que o último se desmanchou quase que por completo, avisto Payton sentado em uma das arquibancadas.
Caminho até o garoto, que possuía um belo sorriso em seu rosto, para que finalmente pudéssemos ir para casa.
— A quanto tempo está aqui? — o questionei, enquanto secava algumas gotas de suor que molhavam a minha testa.
— O suficiente para ver que você é boa nisso — sinto que minhas bochechas ganharam uma coloração rosada ao ouvir o comentário do Moormeier.
De repente, o ginásio foi invadido por quinze garotas de saias curtas e pompoms em suas mãos, o que fez os meus olhos rolarem para cima quase de imediato.
Eram as líderes de torcida. Eu não tenho problema com todas elas, apenas com a capitã da esquipe.
Por falar nela, não demorou para que aqueles cabelos escuros viessem em nossa direção praticamente correndo.
— Você é o intercambista, não é? — sua voz aguda fez com que uma raiva subisse dentro de mim — Sou Avani, você já deve ter visto algum vídeo meu, eu também sou famosinho no tiktok — a menina se gabou.
— Na verdade, não — Payton passou a mão em seus fios castanhos claros e eu precisei muito me segurar para não rir.
O semblante de Gregg mudou instantaneamente, ficando totalmente seria, acho que ela não aceita o fato que sua "fama" fica apenas em Brighton.
Por alguma intervenção divina, as outras líderes de torcida a chamaram para começarem o treino delas.
— Ela é meio exibida, né? — o americano comentou quando chegamos no carro.
— Meio? Totalmente — disse o corrigindo, fazendo uma cara de nojo. Com a minha observação, nós dois caímos na gargalhada.
Minha antipatia por Avani não se dá apenas pela sua arrogância, na verdade, vai muito além disso. Nós éramos bem próximas até os 15 anos, quando ela traiu totalmente minha confiança.
Nem todos sabem dessa história e eu evito contar detalhes do que rolou naquela época, acho que uma parte de mim sente vergonha de ter sido tão besta.
Como minha casa ficava em uma localização perto da escola, chegamos na residência em poucos minutos, o que foi um alívio pois estava com bastante fome. Ao adentrarmos a grande porta, vejo que meus pais estavam vendo alguma coisa na televisão.
— Como foi o primeiro dia de aula? — Mamãe nos perguntou animada. Apenas murmurei que foi legal e logo me direcionei para a cozinha.
— Eu adorei, o sistema aqui é um pouco diferente mas acho que irei me acostumar rápido — escuto a voz grave de Moormeier enquanto conversava com os mais velhos.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Um capítulo um pouco mais curto, vocês preferem assim ou preferem capítulos mais longos?? Não esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando
