Cap. 22

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.**.¸ Nancy Moore ¸.**.¸

Estacionamos em frente a enorme casa de Mia, onde já era possível ver luzes coloridas que iluminavam o grande jardim onde todos estavam.

— Prometo que se eu ver o Noah se aproximar de você, irei intervir na hora — Payton falou tentando me passar segurança e apenas confirmo com a cabeça — Tente se divertir ao máximo.

Caminhamos até onde estava acontecendo a celebração. O cheiro de álcool pairava sobre todo o ambiente junto com a fumaça que saia dos cigarros eletrônicos do pessoal.

Não acredito que troquei o conforto da minha cama para estar aqui.

Fui de encontro com algumas colegas que já estavam no local, já que eu estava lá, iria aproveitar.

Sinto tudo ao meu redor girar após ingerir alguns deliciosos drinks de coloração azul. Meu corpo corpo se balançava de acordo com a música alta.

Senti alguém me abraçando por trás, acompanhando meus movimentos. Me afastei depressa ao ver quem era, sentindo uma raiva e temor nascer dentro de mim.

Foi como se aqueles olhos esverdeados me deixassem sóbria no momento em que grudaram nos meus. Estava mais que óbvio que Noah estava sobre efeito de álcool e seu cheiro o entregava ainda mais.

— Você está uma gostosa nessa roupa — sua voz embargada, tropeçando em suas próprias palavras, me causaram náuseas. — Vamos ali no cantinho para conversar, amor.

Comecei a dar passos para trás apressadamente enquanto via a figura alta e musculosa se aproximar de mim com aquele sorriso nojento expresso em seu rosto.

Engoli em seco tentando ao máximo não deixar transparecer o pânico que instalava em meu peito, tendo plena consciência que Beck não desiste até conseguir o que quer.

— Me deixa em paz, eu não quero trocar uma palavra sequer com você — disse firme, uma tentativa falha de o intimida-ló.

— Você ouviu ela, a deixe em paz! — ver Payton se aproximar foi como se o ar voltasse a circular em meus pulmões.

Temia que alguma confusão começasse entre os dois, tendo em mente que meu ex estava embriagado e amava uma confusão.

Segurei a mão de Moormeier com força, enquanto o americano me guiava para um lugar que não tivesse tanta gente e uma música ensurdecedora.

Me sentei no balanço que havia na parte de trás da enorme casa, sentindo a minha cabeça latejar fortemente em resposta ao álcool ingerido.

O intercambista, que não colou uma gota de bebida sequer em sua boca a noite toda, demonstrava total preocupação, acariciando meu cabelo ruivo com extrema delicadeza.

— Você está bem, Nancy? — o garoto se abaixou, ficando na mesma altura que eu, podendo ter contato direto com minhas pupilas.

— Estou sim — o garanti com um leve sorriso em
meus lábios, porém sem exibir meus dentes — Obrigada por aparecer bem na hora, você é um anjo!

Aquela risada gostosa atingiu meus tímpanos, me contagiando no mesmo instante. Por um momento, parecia que só existia aquela imensidão castanha no mundo, aquela que fazia eu me perder por completo.

Decidimos que o melhor seria voltar logo para casa, até porque já estava muito perto de 01h e não queríamos levar esporro.

O norte-americano foi dirigindo pelas escuras ruas de Brighton, mesmo que não possuísse uma habilitação inglesa, até porque eu estava um pouco alterada.

Quando me dei conta, já estávamos estacionados na garagem de nossa residência. Please notice tocava em um volume baixo, quase inaudível.

O olhar de Payton queimava sobre a minha pele como fogo e eu tentava decifrar o que se passava em sua mente apenas analisando seu rosto angelical.

Seus lábios rosados capturaram toda a minha atenção e minha mente se questionou que sabor eles carregavam consigo.

Já estávamos tão próximos que era possível sentir sua respiração soprar contra a minha face. Era quase impossível resistir ao seus olhos que carregavam um brilho tão bonito e diferente e seu maravilhoso perfume, mas sabia que era errado.

— Payton — minha voz saiu como um sussurro assim que senti seu dedão ir em contato com a minha bochecha, fazendo um carinho maravilhoso na região — Você sabe que não podemos, vai contra as regras do seu intercâmbio.

Sua boca se comprimiu, suspirando enquanto se afastava de mim. Mesmo que meu corpo inteiro gritasse para que eu o beijasse, minha consciência gritou mais alto.

— Você tem razão, me desculpe Nancy — Moormeier disse fitando o volante em sua frente, passando a mão nos seus sedosos fios de cabelo castanho claro.

— Você tem razão, me desculpe Nancy — Moormeier disse fitando o volante em sua frente, passando a mão nos seus sedosos fios de cabelo castanho claro

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Eita que foi quase em
algm ainda está acordado?
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- xoxo, gg

Exchanger - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora