Felipe Bellini
Observo Helena comendo com gosto a torta de maçã. Os olhos dela chegam a brilhar quando olha para a mesma.
Meu celular começa a tocar e olho vendo que era meu irmão. Atendo me sentindo preocupado, será que aconteceu algo?V: Felipe. - sua voz é aflita
F: Victor, o que aconteceu? - pergunto de imediato. Ele fica em silêncio. - Victor. - falo alto e os olhares da minha mãe e Helena vem em minha direção.
V: Você vai precisar reformar sua casa. - fala baixo
F: Victor, fala de uma vez o que aconteceu.
V: Você conhece uma tal de Emma? - pergunta
F: Sim, ela era enfermeira no hospital. - ele suspira. - O que tem ela?
V: Digamos que ela esteja com um tiro na frente da sua casa. - é perceptível o deboche. - Fez um belo estrago na parede e na janela de vidro da frente.
F: É o que? - ele ri. - Victor, é sério. O que ela estava fazendo aí?
V: Bom, era ela quem estava vigiando sua casa e tramando contra as meninas.
F: Está falando sério? - pergunto passando a mão no cabelo.
V: Estou Felipe. - tenho certeza que nesse momento ele está revirando os olhos. - Achamos provas dentro do carro e algumas conversas no celular dela. - suspiro.
F: Ok, venham logo.
V: Hmm, um pouco difícil
F: Por que difícil? Deixa a polícia resolver o resto.
V: Digamos que vamos ter que passar no hospital antes. - ergo a sobrancelha.
F: Vão fazer o que no hospital?
V: Não sei, comprar uma carne. Vi que tinha uma promoção ótima.
F: Victor, vai tomar no meio do seu cu. O assunto é sério cara. - falo mas me arrependo totalmente ao ver o olhar confuso da Helena. Escuto Victor rir do outro lado da linha.
V: O pai levou um tiro de raspão no braço. Mas espera, ele está bem. Só foi um arranhão.
F: E você ainda brinca com coisa séria. - escuto meu pai rir também e dessa vez eu reviro os olhos. - Vem logo para casa vocês dois que eu cuido disso aqui.
V: Ok doutor, já estamos indo.
F: Victor vai se f.. - minha mãe põe a mão na minha boca e Victor desliga a chamada.
P: Não se fala palavrão perto de crianças. - minha mãe fala. - Na verdade não se fala em momento nenhum.
H: Daddy. - Helena me chama e suspiro já sabendo a pergunta que vai vir. Minha mãe me olha debochada e vira as costas mandando eu me virar sozinho. - O que é cu? - dou risada da careta que ela faz.
F: É um palavrão muito feio. - ela cruza os braços e me olha com cara de brava. - O que foi?
H: Você vive falando pla Helena não falar plavalão e você fica falando. - gargalho e puxo ela para o meu colo que vem com carinha de brava. Está até vermelha.
F: É palavrão amor e eu prometo que vou parar, ok? - ela concorda. - Então desmancha essa carinha de brava- beijo seu rostinho e ela nega. - E se eu te dar mais um pedaço de torta.
H: Que tamanho? - ela me olha. - se for pequeno vou continuar blava.
F: Bem grandão. Compro todas as tortas de maçã do mundo para você. - ela sorri desmanchando a cara de brava de descruza os braços.
Fico curtindo o momento com minha pequena. Eu realmente sinto um amor paternal por ela.
P: MARCOS BELLINI EU VOU TE CASTRAR. - escutamos o grito da minha mãe e Helena se encolhe no meu colo.
F: Tá tudo bem amor, tia Priscila só está brincando. - ela sorri e me dá um beijo na bochecha.
H: A lelena ama o daddy um montão. - me abraça e eu quase me derreto todinho.
F: E o daddy também ama a lelena de montão.
Quebra de tempo
Termino de fazer o curativo no meu pai sob o olhar furioso da minha mãe. Ela deu um belo de um sermão nele.
P: Se você aparecer aqui com mais um arranhão, você vai apanhar e eu não estou brincando.
M: Sim meu amor, pode ficar tranquila que eu não vou- meu pai fala e dou risada.
P: Espero. - se senta no sofá ao lado da Helena que assiste concentrada no tablet dela.
Helena está com sua chupeta branca e as bochechas coradas. Franzo o cenho confuso. Até agora ela não estava. Chego perto dela e coloco a mão na sua testa e ela esta um pouquinho quente.
F: Princesa - ela me olha. - Está sentindo alguma coisa?
H: Não Daddy, pu que? - ela pergunta e deixa a cabeça no braço da minha mãe que sorri.
F: Está um pouquinho quente neném.
H: Lena não tá sentindo nadinha. - concordo.
F: Me avisa se sentir algo ta? - ela assente.
H: Vovó, pode tlocar de desenho? - Helena fala e eu olho para minha mãe que está sem reação. Ela percebe o que falou e põe a mão na boca. Seu olhos enchem de lágrimas. - Desculpa a lena, foi sem queler, eu julo.
Minha mãe sai do transe e pega Helena no colo dando um abraço forte.
P: Não precisa se desculpar minha flor, eu amei ser chamada assim. - Helena sorri.
H: É selio? - minha mãe concorda. - Posso te chamar assim então?
P: Claro que pode, eu vou amar.
H: Ebaaaa, a lelena tem uma vovó. Eu semple quis ter uma vovó e um vovô.
M: Eu espero que o vovô você esteja falando de mim mocinha. - faz cócegas nela.
H: É clalo vovô. - meu pai sorri.
V: E o titio bonitão aqui? Vai me deixar ser seu tio? - pergunta para ela que concorda. levanta e pula animada.
H: A lelena semple quis ter uma família. - ela corre na minha direção e me abraça apertado. - Obligada daddy, sem você a lelena não telia uma família tão linda. Eu ti amu. - Sinto meus olhos encheram de lágrimas e abraço minha princesa de volta.
F: Eu também de amo meu amor, faço tudo por você.
Sinto braços ao nosso redor e vejo meus pais e o Victor nos abraçando também. Finalmente podemos viver em paz e tranquilos sem ninguém que possa nos atrapalhar.
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Finalmente paz pra eles né? Eles merecem.
Gente, as aulas de vocês já começaram?
As minhas começaram na quinta feita já com prova surpresa 😩Espero que gostem do cap
Mãe do Felipe na mídia pra quem esqueceu de como ela é
Beijinhos
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Minhas Meninas
Novela JuvenilMesmo sendo filho de empresários muito bem sucedidos, nunca me interessei por essa área. Por ser o filho do meio, nunca tive nenhuma responsabilidade em relação a empresa deles, ou seja, sempre fui livre para decidir o que fazer da minha vida. Sendo...