Heloísa Carter
(Personalidade da Hellen)Eu já estava com isso guardado a muito tempo, eu precisava colocar para fora.
Felipe é um homem lindo tanto por dentro como por fora, jamais olharia para alguém como eu.É até engraçado pensar dessa maneira pois não entendo praticamente de nada mas sinto que tem algo diferente dentro de mim.
Na verdade, desde a primeira vez que vi ele.
Toda vez que olho para ele sinto um frio na barriga e isso não é normal, eu sei que não.Logo eu que sempre protegi minhas irmãs, me sinto protegida ao lado dele. Uma sensação que desconhecia até o momento que ele entrou nas nossas vidas.
Suspiro deixando as lágrimas cairem. Eu queria tanto que tudo fosse diferente. Nós queríamos.
F: Hellen. - me chama e eu o olho. Também tinha lágrimas em seus olhos. - Eu amo você. Amo você diferente das meninas. Eu olho para você e vejo uma mulher, a mulher que eu quero para minha vida. Como não iria amar você? Você é perfeita, você é incrível. Não tem como não te amar.
H: Você só está falando isso por pena. - fecho os olhos e sinto ele deitar atrás de mim. Seus lábios tocam meu ombro por cima da camiseta e me puxa virando de frente para ele.
F: Jamais. - olhou nos meus olhos. - Te amo loirinha, como nunca amei ninguém antes. - suas mãos tocam as minhas levando até sua boca onde deixa um beijo. - Me perdoa por não ter deixando isso claro antes.
H: Promete que não vai fazer nada de ruim comigo? Com a gente?
F: Nunca faria nada de mal para vocês, eu prometo. - concordo e ele passa a mão no meu rosto limpando minhas lágrimas. Suspiro ao me lembrar da Juliana. - O que foi?
H: O que vai acontecer em relação a Juliana? - pergunto.
F: Precisamos entrar um relatório médico para o juíz comprovando que vocês estão em plena consciência. - concordo. - Infelizmente eu não posso fazer porque vocês moram comigo mas tenho um colega de profissão que pode fazer. Só que antes ele quer conversar com vocês.
H: Por que? - suspiro, não poderia ser tão fácil assim.
F: Ele não quer arriscar a profissão dele e eu entendo. No lugar dele também iria pedir para ter uma conversa antes. - beija minha mão novamente. - Mas não se preocupe, entregando o relatório médico, ela volta para a cadeia e ficaremos livres dela, ok? - apenas concordo ficando em silêncio.
Fico olhando em seus olhando e vejo o quão bonito ele é. Sinto uma sensação estranha no meu corpo e toda parte arrepia. Ele sorri e me sinto pior ainda. Mas não é uma sensação ruim e sim boa.
Sorrio também até que tomo coragem pra fazer algo que jamais imaginaria.
Me aproximo dele e deixo um beijo na sua boca. Seu olhar se torna surpreso mas ele sorri fechando os olhos.H: O que foi? - pergunto. - Não gostou? - ele continua de olhos fechados e sorrindo. - Fala alguma coisa.
F: Eu amei. - sorrio sentindo meu rosto esquentar.
H: Eu acho que fiz errado mas... - ele me interrompe.
F: Não. Foi ótimo. - sorri. - Um passo de cada vez, tabom? - concordo. - E esse foi um grande passo.
Ficamos nos olhando mais um pouco até que seu celular toca chamando a nossa atenção. Ele pega o mesmo atendendo.
F: Bom dia... Não vou sair hoje... Posso te dar a resposta daqui a 2 minutos? - pergunta me olhando apreensivo. - Tá, já te ligo. - ele desliga o celular e me olha.
H: O que foi? - pergunto e ele suspira.
F: Meu irmão precisa sair e não tem com quem deixar o filho dele. - assinto para que ele continue. - Tudo bem dele ficar aqui?
H: Ele tem quantos anos?
F: Tres. É um bebê praticamente. - concordo e ele me olha em dúvida. - Tem certeza?
H: primeiro que a casa é sua e você pode trazer quem você quiser. - ele nega.
F: É nossa... nossa casa. Só trarei alguém aqui com sua permissão. - abro a boca para discutir sobre mas ele me interrompe antes mesmo de eu começar. - Não se fala mais sobre a assunto, tudo bem?
H: Ok... Mas iria dizer que posso tentar. - ele sorri.
F: Certeza mesmo? - concordo. - Então tabom. - Ele liga o celular novamente e fala que pode trazer o menino que se chama Theo. - Já já eles chegam.
H: Tudo bem. Vamos levantar? - pergunto e ele concorda se levantando junto a mim mas me puxa ficando quase grudada no seu corpo. Ele se abaixa e deixa um beijo na minha boca assim como eu fiz nele.
F: Eu te amo. - sorrio.
H: Eu também. - ele sorri e me abraça.
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Minhas Meninas
Teen FictionMesmo sendo filho de empresários muito bem sucedidos, nunca me interessei por essa área. Por ser o filho do meio, nunca tive nenhuma responsabilidade em relação a empresa deles, ou seja, sempre fui livre para decidir o que fazer da minha vida. Sendo...