sexo de consolação

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Porsche ligou para seu cliente. Eles estavam se dando bem.
Agora que viu o carro de kinn chegando se arrependeu.
Kinn não falou nada. Quando chegaram no apartamento Porsche havia parado de chorar.
— você quer me contar o que aconteceu?
—Eu não disse a meu amigo que era acompanhante. E agora ele está saindo com seu primo Macau. E ele me odeia.
—Isso foi rápido demais.
—Macau não sei porque inventou que era acompanhante para meu amigo, kinn. E isso gerou conflitos sem tamanho.
— Se serve de consolo, daquela família o melhor é Macau.
Durma aqui hoje. Amanhã vocês conversam.
— Não vou te incomodar?
— Nao!
Kinn já estava gostando desse moreno. Ele sabia que sim.
—Quer comer algo, posso fazer.
— Você.
— Você quer me comer?
—Desde a hora que te vi.
Porsche rio.
—Hoje não estou  no clima mas prometo recompensar.
Kinn entendeu. Isso que gostava.
Não era necessário meias palavras entre eles.
Chamou o outro pra cama,queria sentir o outro mais perto.
—Vou cobrar a dívida.
**********

Quando Porsche chegou em casa, viu Tay já de pé.

— Já estou bem. Mas nunca, nunca mais esconda algo de mim. Somos amigos, e se eu não puder confiar em você, vou confiar em quem?

—Tay, eu estou tão aliviado! - O abraço dos amigos foi forte.

—4-
Você deve ser o prostituto mais lindo com sua vibe latina.

-—Hum, eu não...Agora você, existiria uma fila pra sair com você. Seu jeito padrão aí, eles adoram!
Tay  tinha razão. O amigo era lindo, lindo de morrer, mas Porsche não se via assim.  Complexo de inferioridade e experiências com pessoas ruins fazem isso nas pessoas.

O padrão cobra uma perfeição que não existe, e isso só leva ao sofrimento.

-—Você é o homem mais bonito e quente que existe, já conversamos sobre isso — Porsche riu. Tay sempre falava isso. Sempre falava frases para animá-lo.

—E é com meu corpinho que vou pagar um sapato novo para você!!

— Sai fora!! — Pulou em um pé só – Estou de atestado até perdê-lo de vista.

-—E Macau?

-—Pensei direito. Também não é fim do mundo, né? Eu queria sexo, e tive.  E daí? Se eu já estava criando uma fanfic na minha cabeça? Estou bem, de verdade. Vou pulando até minha loja favorita ali na esquina!!

Era uma lojinha linda, Tay a adorava. Ele sempre vinha com Time.

No entanto, foi só pensar no capeta que ele apareceu.

-—Tay!  Finalmente saiu da toca.

-—Es tú, satanás? - Time riu. Ele amava perturbar Tay. Mas logo em seguida, Tem chegou.

Tay sempre achou Tem bonito, só não imaginava que era com o Time que ele iria se engraçar.

— Quer que eu pegue algo pra você já que está perneta?

-—Não, é para isso que eu estou aqui -—Macau respondeu calmamente, assustando todos que estavam ali. Mesmo surpreso, Tay disfarçou a cara.

Ele adorou essa aparição. Pelo menos ele mostraria que não era só Time que havia conseguido pegar alguém.

-—Macau.

-—Tem.

-—Vocês se conhecem?

-—Amigos em comum — Macau pegou Tay pela mão e entregou o milkshake na outra.

-—O que você faz aqui, capeta?

-—Que eu saiba, aqui é aberto ou público — Ríspido, Macau lhe respondeu. Ele se virou para Tay, um tanto calmo e sereno — Tay, precisamos conversar.

-—Precisamos mesmo. Até irei lhe escutar, mas você vai ter que alimentar seu passivo aqui primeiro — Apontando para si mesmo, Tay logo após apontou para Macau — E você paga.

Macau ficou assustado com a quantidade de comida que Tay estava pedindo, mas com o coração contente quando ele disse que era seu passivo.

"Será que ele falou de verdade aquilo?", Macau pensou.
— Tay, eu não comecei isso porque quis. Eu só queria algo diferente e então topei. Mas então você apareceu e fomos nos dando bem.

— Eu já havia lhe perdoado, só não falei antes por causa da comida grátis.

— Sem ressentimentos? Vamos começar da forma correta?

—Só se você me carregar nas costas e devolver o dinheiro que paguei.

-—Você não pagou nenhum dinheiro, Tay.

—Mas eu quero que você me pague uma indenização — Tirando a atenção da comida, Tay olhou para Macau, trazendo seu pé machucado para o campo de visão do outro— Olha como tá meu pezinho.

— O que aconteceu? — Macau perguntou preocupado.

—Cai no bueiro depois que sai da festa.

—Deixe-me olhar —Macau pegou o pé que estava na bota ortopédica. Tay ficou rindo pois tinha cócegas.

De longe Time observa a cena.

—Esse menino é novo, né?

— Se a sua preocupação é Macau dar um golpe em Tay, fiquei tranquilo. Macau é rico desde gerações passadas.  Agora se você está com ciúmes, aí é outra história.

-—Tem, não é isso. É que eu gosto do Tay. Eu estou com você, mas nem por isso escondo o carinho que sinto por ele — Suspirando, Time encarava Tay, observando-o carinhosamente — É só que ele é ingênuo às vezes.

- Eu também  gosto do Tay, e pensando bem, ele se encaixa muito bem Macau.

-—Hum — Pegando o copo em sua mão e o levando até a boca, Tem bebeu o conteúdo vagarosamente.


Talvez Time não fosse tão indiferente ao Tay como ele havia pensado.

Se dependesse dele, Macau daria super bem com Tay para eliminar a concorrência de qualquer forma.



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