Vegas e Pete

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Mais uma ligação ignorada. Vegas sabia onde Pete estava mas não iria até lá.
Isso foi um acordo feito no início do casamento.
Mas ele já tinha quebrado uns três vasos com raiva.
O segurança agora lhe informou que o senhor Pete estava dançando.
Pete e dança na mesma frase sempre terminava com ele de pau duro.
E ele iria pirar só de imaginar que nesse momento outros homens poderia está assim por causa do marido.
O telefone tocou.
—Hoje eu não estou bom pra suas palhaçadas kin.
—Onde está o Porsche? Eu sei que ele está com o Pete.
—Pois temos problemas porque Tay também está com eles.
—O que fazemos? Você que é casado.
—Esperar Kinn. Se a gente aparecer lá , acredite , o estrago vai ser pior.
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Vou manter a calma.
Vou manter a calma.
Quando Pete chegou, eu não mantive a calma.
Dei banho no meu marido com água gelada.
Só percebi a raiva que estava quando sua pele branca ficou vermelha e ele reclamou de dor.
Eu sou possessivo.
Eu sou muito possessivo.
E eu não consigo controlar quando esse lado aparece.

Pete já estava um pouco mais sóbrio.

Passei a mão pelo seu corpo nu. Levantei sua cabeça com um puxado de cabelo.
—Nao gosta de dançar. Dance pra mim. Agora!

Ele estava tremendo de frio. Mas seu olhar de atrevimento não baixava a guarda.
—Nao!
—Pete!
—Nao e não. Eu danço pra um bêbado da rua mas não danço pra você. E eu vou para o outro quarto, a sua insegurança está deixando o ar daqui irreparável.
—Pete, não se atreva.
Pete se liberou das mãos do marido calmamente. Ajeitou o cabelo tremendo de frio ainda molhado e abriu a porta...nu.  Do jeito que estava.
—Tente me parar...um de nós dois sairá morto. E eu garanto amor, que não será eu.
Os seguranças fecharam os olhos. Era o marido do chefe ali.
Pelado desfilando em um frio congelante.
— Estão  dispensados. E quem ousar olhar para o Pete,morre!
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