sexo sim Senhor

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-—Então esse é o seu quarto? - Tay fala fechando a porta. Ele não era bobo.

—Sim, sempre dormi aqui. Até que resolvi ter meu lugar.

— Ai seu irmão te deu um apartamento…

— Você está me julgando?

-—Totalmente.

O beijo sempre era a melhor parte durante, antes ou depois dessas conversas.

A aproximação, o tocar dos lábios, a pele contra pele. Era sempre automático.

Quando viram, os dois já estavam tirando as roupas.

Sabe aquele momento que sentimos que já vivemos?

Era esse.

Todas as vezes que Macau e Tay estavam unidos.

E dessa vez não foi diferente.

Era bom transar no quarto antigo do outro. Cada parede agora tinha uma história; Tay sendo fodido com força em pé encostado na parede, Tay sendo fodido na mesinha de estudo e Tay sendo fodido de quatro em frente ao espelho.

Agora Tay estava pelado, se olhando no espelho enquanto Macau estava deitado.

— Meu Deus... Eu sou uma vadia — Era pra ter saído baixo, mas Macau escutou. Levantou e se ajoelhou nos pés de Tay, fazendo uma massagem.

-—Qual o problema em ser uma vadia, Tay?

— Diga você!!

—Só quem tem medo de vadias são homens que não se garantem, afinal, vadias não se contentam com pouco.

— Acho que você foi escrito por uma mulher, e eu estou em um bl. Só posso estar sonhando.

-—Se for um sonho...você hoje só sonhou putaria então —Abriu novamente o roupão—E eu adorei.!

—Você está sendo um ótimo menino, gostaria de chupar um doce?

A cara nem tremia. A fala suave, a mão já masturbando o pênis do outro.

Macau realmente criou um monstro do sexo.

— Chupo o que você quiser, Tay.

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—Macau! Macau! A dor voltou!!

—Tay, eu disse pra não exagerar.

— A culpa é sua, só sua!!

-—Minha?

— Você é gostoso demais com essa sua carinha, esses dedos longos…

—E é só meus dedos que são longos?

—Você me paga!! - Macau pegou o telefone.

— Doutor Chay… Eu gostaria de uma visita sua para meu namorado. Sim, você conheceu o Tay e sabe que não tem nenhuma probabilidade de eu negar algo a ele, né?? Te aguardo às nove.

Quando Chay chegou, Tay já estava queimando de febre e Macau já estava ao ponto de enlouquecer de remorso novamente.

—Dessa vez será repouso. Repouso absoluto. Zero esforço - Tay não ia reclamar, dessa vez ele sentiu com força.

Que situação!! A humilhação vem em bando. Pomada e mais pomada, e era Macau que estava passando no furico dele.

Quando Tay estava um pouco mais forte e sarado, resolveram sair um pouco.

Ao passar por uma cartomante, Tay insistiu para parar nela.

Óbvio que Macau achava aquilo uma perda de tempo, mas ele parou de sorrir quando a viu.

— Muito difícil o que temos aqui, duas almas gêmeas - Tay estava animado, já Macau, estava xingando a charlatona na cabeça —Você não acredita, mas e os seus pesadelos? - Agora Macau prestou atenção.

Ele tinha pesadelos. Muitos deles, quase que diariamente.

—Que pesadelos? - Tay perguntou inocente.

—Macau? É esse seu nome. Você nunca se perguntou porque agora seus pesadelos tem um rosto?

— Por quê?

—Porque vocês se encontraram nessa vida - Pegou a mão de Tay e a Macau, e juntas as duas marcas de nascença formavam o laço da união.

—Mas a roda da vida continua a girar. O seu medo é justificado. Nem eu sei o que pode acontecer —Macau deu mais dinheiro a mulher e arrastou Tay para longe.

Ele não estava entendendo nada.

—Eu não vou te perder de novo. Não posso te perder de novo, Tay. Não nessa vida - Tay pensou em fazer um escândalo e pedir uma explicação, mas não fez.

Tomou banho e dormiu com o mozão, até ser acordado por alguém.

Era ele.

Era ele.

Então ele viu a cena de dor, as últimas palavras e o choro sofrido do outro.

Ele sentia a falta em seu coração.

Até que acordou assustado. Ele abraçou Macau... Rezou baixo por clemência.

Se em outra vida ele morreu primeiro, por favor, que nessa eles fiquem juntos para sempre.








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