vadia e louca

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******Macau não pensou muito no que faria no outro dia.
Pois tinha um ser sensualizando na sua frente.
Enquanto escolhia uma roupa de Macau para usar, resolveu prender um pouco o cabelo. E começou a passar creme nas pernas torneadas.
Cada vez que deslizava,Macau suspirava.
Quando Tay percebeu, o chamou com o dedo.
"Quer passar em mim?"
"Quero"
Era muita perfeição. Em um momento Macau estava passando o creme mas em outro, já estava encima do Tay.
—Voce fica me atentando Tay. Você sabe que não está conseguindo nem sentar.
—Mas você está...por enquanto.
A roupa de Macau voou longe. O beijo foi demorado. Um explorando a boca do outro. Não fazia muito tempo que  tinha feito sexo mas agora é como se estivesse matando a saudade de uma vida.
Aos poucos Tay entrando, se encaixando. Devagarinho. Boca sempre unidas. Maos dadas.
O sexo com amor é mais gostoso. O prazer é imensurável.
Quando os dois chegaram ao auge, a certeza de que nenhum iria deixar isso se acabar.
Não era só físico, era o encontro de almas.
*****
O clima estava pesado. Tay sentiu que era assuntos tensos que ele nem ousaria entender.
Quando entraram já se ouvia vozes alteradas.
— Cadê o meu filho? O herdeiro legítimo Dessa cadeira. — o homem imponente falava. Então aquele era o pai de Macau. Assustador.
—Ele até viria mas sabe como é né, ficou cansado,tivemos uma noite agitada.
Ele caminhou em passos lagos e apertou as bochechas de Pete com as duas mãos.
—Nao banque o esperto comigo. Ainda me pergunto o motivo de não ter o matado.
Tirando a mão do outro em um solavanco Pete respondeu:
—Me faço a mesma pergunta.
—Ninguem vai matar ninguém aqui.
Macau já interfere.
—Pai, diga o que você  quer com essas reunião?
—Macau, sinceramente você deveria se envergonhar. Você que deveria está tomando as decisões na falta do seu irmão. Mas não.
Quando olhou ao redor se deu conta de Tay. Que estava tomando um refri tranquilamente.
—Hora,ora. Então os meus dois filhos resolveram me afrontar.—
Desfilou até a mesa— um escolheu um rameiro para casar. E o outro... Um qualquer. Quem diria que os dois teriam gosto para vadias.
Pete dessa vez iria se atacar com aquele homem. Mas Macau não deixou.
—Qual é Pete. Todo mundo sabe o que Vegas fez. Acho que eu deveria lhe prender e lhe violentar pra vê se você amolece. Já que é disso que você gosta né.
O tapa foi certeiro. Tay bateu com toda força que tinha
—Macau segure sua vadia.
—Pai ,Pete e Tay são meus limites não ultrapasse.
Ele não respondeu. Saiu batendo a porta.
Pete estava furioso e magoado.
Então ele sentou derrotado na cadeira e assim ficou.
Tay fez sinal para Macau sair e ficou ao lado do Pete até ele resolver falar.

—Tudo que ele disse é verdade.
E é por isso que eu não quero que Vegas chegue perto dele. Todas as vezes ele joga isso contra nós. Fazendo Vegas questionar se ele é igual a esse ser.
Pegou nas mãos de Tay. Enxugou as lágrimas.
—Tay, só fiquei com Macau se você for protegê-lo desse homem.
Não deixe que ele consiga entrar na cabeça dos filhos mais uma vez.
Tay limpou as lágrimas de Pete.
—Pode deixar. Se ele vier com isso, ele vai descobrir que além de vadia eu também sou louca.
Pete riu. Ele estava na fase mais vulnerável.
Pelo menos agora, tinha ganho uma aliado pra proteger os meninos.
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