Dor

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Nesse momento difícil nenhum sabiam o que fazer.
Kinn ficou dando suporte a Porsche e também da sua forma a seus primos.
Kim também apareceu, sem jeito mas ficou por ali, pelo menos tenta do distrair o Chay.
Time e Tem, também.  A dor de perder um ente querido.

Macau entrou furioso na sala onde todos estavam.
— O que estão fazendo aqui? Vieram vê pessoalmente o que causaram?
—Macau...
—saiam!
—Macau eles vieram na paz.- Pete fala.
—Eles vieram na paz? Na paz? Eles mataram meu namorado na paz.
—Voce está fora de si...
Macau mostrou a foto e a msg
—Kinn...Tay não tinha nada a vê com essa briga de vocês.- Porsche grita afastando o outro de perto.

Ele não queria acreditar que por uma ação sua, Tay entrou naquela briga. Foi uma mera vingança.
— Você esta enganado.
Vegas tomou a frente.
—Quero vocês fora da minha casa. Todos!
Kinn iriam brigar mas o mais novo o chamou. Não era hora pra isso. Chay olhou pra kinn magoado.

— Porsche venha comigo.

Ele não foi. Puxou a mão do outro com desprezo.

—Meu lugar é aqui. Onde meu amigo deveria está mas por sua causa está morto.

Kin não fez nada.Baixou a cabeça e saiu com o outro.
Nunca sentiu tanta raiva de ser da primeira família como agora.

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Se as coisas fossem diferentes. Macau iria revidar. Igual ao pai dele queria.

Mas ninguém ousou imaginar o tamanho da dor que ele estava sentindo.

Vestiu o moleton de Tay e pegou o anel que ainda estava na caixinha.

Lembrou de tudo que viveu até ali.
A loucura que foi se encontrar com Tay fingindo ser garoto de programa. A alegria que sentiu ao seu lado. O quanto ele o fazia sorrir. Até mesmo as confusões que eles causaram quando a turma saíram pra beber.
Até isso era incrível... Tay conseguiu juntar até mesmo os kinns.

O anel lá lacrado jogando na cara que o dono dele nunca iria usá-lo.

Pensou em vingança. Afinal, querendo ou não ele era filho da Máfia também.
Mas Tay  iria querer isso?

Ele chorou. Não teria como ele saber pois Tay estava morto. E a lembrança disso doía.

Colocou os dois anéis no dedo.
O irmão ficaria bem. Tinha Pete ao lado dele.

Pegou a arma que ele sempre carregava. Era a primeira que Vegas lhe deu.
Não era mentira quando ele disse que não aguentaria dessa vez sem Tay. E ele não queria aguentar.
Primeira vez que ele seria covarde.
Quando puxou o gatilho,
tempo parou.

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