Capítulo 32: Apelido

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Minho estava sentado na cama de casal enquanto mexia em seu notebook e esperava o retorno do Han que havia ido tomar banho. O Lee estava completamente concentrado no e-mail que lia, Soobin havia lhe enviado horas atrás com todas as informações e coordenadas relacionado ao veículo e ao dono do automóvel que atropelou Hansol Vernon.

O Han logo se aproximou em passos curtos e arrastados, fazendo Minho o olhar rapidamente. O Lee explodiu em uma gargalhada genuína, ouvindo o resmungo de Jisung logo depois.

— Idiota. Não tem graça alguma. — O rapaz reclamou. — Suas roupas são enormes!

— Você que é muito pequeno. — Minho retrucou. — Ficou fofo.

— Não quero parecer fofo. — Jisung rebateu, sentando na cama meio sem jeito enquanto cruzava os braços e fazia bico.

— Por que não? Você não parece ser fofo, você é.

O Han revirou os olhos e ouviu o Lee rir mais uma vez. Jisung se aproximou de Minho e sentou ao seu lado, vendo-o fechar rapidamente o que lia e o olhando levemente desconfiado com o ato repentino.

— Por que 'ta me olhando assim? — Minho perguntou, fechando o notebook e o colocando em cima da mesa de canto que tinha ao lado da cama.

— Nada... Você tá me escondendo algo? — Jisung perguntou baixinho, fechando levemente os olhos ao sentir os dedos do Lee tocarem seu pescoço com gentileza.

— Não, Ji. — Minho respondeu baixo, beijando o queixo do Han e logo depois o roubando um selinho.

— Mesmo?

— Sim... - Minho falou. — Foi algo confidencial do trabalho. Não pense besteira, ok?

Jisung concordou rapidamente, sorrindo para o Lee e o dando um beijo na bochecha. Minho sorriu com o ato, aproximando ainda mais seus rostos, sentindo seus lábios tocarem levemente os do Han.

O cômodo ficou silencioso e nenhum dos dois moveu um músculo sequer, sentiam a expectativa aflorar cada vez mais junto a vontade crescente de encaixarem os lábios e se beijarem até que o ar faltasse. Entretanto, nenhum dos dois queria tomar a atitude de iniciar aquilo.

Jisung não queria porque tentava reorganizar os próprios pensamentos e sentimentos que pareciam querer o fazer explodir nos braços do Lee. E Minho, porque queria prolongar um pouco mais aquela sensação e observar as atitudes do Han que estava visivelmente uma bagunça com aquela situação.

Ele queria continuar enxergando a alma de Jisung através dos olhos pequenos e brilhantes. Ao menos era assim que visualizava aquela situação.

Foi um sentimento de êxtase enorme para ambos quando Minho finalmente juntou seus lábios e os encaixaram, iniciando um beijo lento. Jisung sentiu seu ventre formigar com as milhares borboletas imaginárias que pareciam voar na região, segurando com as mãos o rosto do Lee o impedindo de romper o ósculo.

Minho avançou um pouco mais, deitando o corpo do Han na cama e ficando por cima do mais novo, mudando o ritmo lento que estavam indo para um mais afoito. Conseguia sentir Jisung se encolher embaixo de si conforme o beijo ficava cada vez mais molhado, sentindo a temperatura do quarto aumentar aos poucos conforme os segundos passavam.

O Lee rompeu o ósculo contra sua vontade, somente para que recuperassem um pouco de ar. Sentiu o toque das mãos trêmulas de Jisung em seus ombros, rapidamente as segurou e as beijou, encarando brevemente o rosto do mais novo e tomando os lábios vermelhos dele para si novamente.

Diferente do outro beijo que havia iniciado lento, esse começou intenso. Os lábios se moviam em um encaixe perfeito conforme as línguas se tocavam e deslizavam uma sobre a outra, em uma pequena luta de controle. Minho segurou a cintura do Han com uma das mãos e a apertou com força, ouvindo o arfar abafado de Jisung com o ato.

Criminal [MINSUNG]Onde histórias criam vida. Descubra agora