— Como você está, parceiro? — Minho perguntou ao Choi.
Soobin estava com os cabelos bagunçados e o típico traje hospitalar, sentado na cama com as costas colada ao travesseiro macio.
— Vivo, infelizmente. — Soobin resmungou, recebendo um leve tapa na perna. — Aí hyung!
— Você tem que agradecer por estar vivo, não ficar triste por isso, praga! — Minho reclamou. — Sabe o quanto me preocupei?
— Sei. Niki e Jimin falaram que você chorou como um bebê enquanto os paramédicos me socorriam. — O Choi riu, tossindo levemente ao sentir uma leve dor devido o esforço.
Minho se preocupou e rapidamente tocou o peito do amigo levemente, segurando o rosto de Soobin com a outra mão.
— Você está bem? — Perguntou.
Soobin não o respondeu, apenas fez biquinho esperando que o Lee o beijasse, mas Minho o largou rapidamente e se afastou completamente irritado.
— Idiota! Você vê graça nessa situação?!
Soobin sorriu divertido enquanto encarava o amigo.
— Sim. Você é engraçado, hyung. — O Choi falou. — Relaxa, sei que não é gay.
— Mesmo se eu ficasse com homens, você não faz meu tipo. — Minho resmungou.
— O que?! Eu faço o tipo de qualquer pessoa se você quer saber. — O mais novo falou visivelmente chateado, sentia seu ego ferido com o comentário do Lee. — Até Madonna me pediu em namoro, eu que não quis.
Minho riu, negando com a cabeça. O momento descontraído acabou passando mais rápido do que ele esperava.
— Como está o departamento? — Soobin perguntou. — Já recebeu o laudo?
— Ainda não passei lá... — Minho suspirou. — Irei depois daqui. Apesar de ter sido quase fatídico, conseguimos duas pistas.
— Duas?
— Temos o projétil da arma e através dele conseguiremos descobrir o seu proprietário. — Minho falou calmamente, percebendo que o outro prestava bastante atenção no que ele dizia. — Além de que eu consegui ver os olhos do atirador, conseguirei reconhece-lo se um dia o encontrar.
— Espero que a gente o encontre rápido. — Soobin falou. — Você viu, não tinha ninguém lá além do atirador. — O moreno resmungou. — Quem atirou em mim matou Choi Yeonjun.
O Lee concordou com o amigo, ele também havia pensado nisso. Agora bastava encontrar o atirador e tentar entender o motivo do crime, sabia que infelizmente não seria tão fácil quanto estava querendo fazer parecer.
— Hyung, pode me dar um pouco d'água? — Soobin pediu manhoso, vendo o amigo revirar os olhos.
— Você está se aproveitando da minha boa vontade, Choi Soobin. — Minho reclamou, ouvindo o riso fraco do amigo.
*
Minho adentrou o departamento devidamente fardado, cumprimentando rapidamente os colegas e caminhando direto para a mesa de Namjoon. O Lee queria conversar sobre os últimos acontecidos com o Kim, visto que infelizmente - ou felizmente -, no dia ele não estava presente.
Porém, Minho ficou confuso ao não ver o Kim ali. Refez todos os seus passos, aproximando-se da mesa de Christopher que estava lendo um jornal enquanto bebia café.
— Você por acaso viu Namjoon-ssi?
— Ele não veio hoje. — Christopher respondeu. — Aparentemente ele ainda está mal da gastrite.
Minho arqueou a sobrancelha com a informação, não muito contente com o que ouviu. Agradeceu ao mais velho e então se afastou, caminhando até sua mesa e se recostando nela.
Sentiu o celular vibrar no bolso da calça e então o pegou, sorrindo fracamente ao ver uma mensagem de Jisung avisando que tinha tirado o gesso e o desejando um bom trabalho. O Lee o respondeu com alguns emojis e então o agradeceu, bloqueando o celular e voltando a encarar o quadro rabiscado que continha informações sobre todas as pistas que ele tinha até o momento.
— Niki. — Minho o chamou, vendo-o passar próximo de si. — O que foi resolvido sobre o caso de Kim Dahyun? Ela ainda está presa?
— Sim, ela está presa. — O outro policial o respondeu. — Namjoon-ssi pediu para que Jimin-ssi assumisse o caso dela, ela responderá apenas pela compra ilegal e o uso de drogas.
Minho concordou e o dispensou, caminhando com as mãos nos bolsos até a mesa do Park. O outro rapidamente o olhou, sorrindo gentilmente para si.
— Precisando de ajuda? — O Park perguntou simpático.
— Soube que você ficou com o caso de Kim Dahyun, como procede?
— Ela vai responder em liberdade visto que irá pagar a fiança. — O Park falou. — Ela está envolvida em algo novo?
— Não. Na verdade, ela não mentiu em seu depoimento sobre o depósito de drogas. — Minho comentou, suspirando. — Pode soltar ela.
O Park concordou sem questionar. Namjoon era o delegado encarregado por aquele departamento, mas em sua ausência a maior autoridade dali era Minho.
Minho então voltou para sua mesa, relendo o laudo da necropsia de Kang Taehyun com atenção, tentando encontrar qualquer mínima coisa que pudesse ser parecido ao assassinato de Yeonjun.
Estava ciente que quem havia atirado em Soobin matou Choi Yeonjun, mas se no laudo de Taehyun tivesse alguma agressão parecida, Minho poderia comparar e criar hipóteses sobre os dois assassinatos.
Afinal, foram dois assassinatos e um único assassino ou as coisas iam bem mais além? Era isso que Minho queria descobrir.
——
Olá! Me perdoem pelo sumiço repentino visto que não atualizei na quinta e hoje apareci muito tarde, minha vida esta uma loucura. Infelizmente não estou conseguindo conciliar direito trabalho, estudos e a minha escrita porque essa última semana foi uma correria, porém tentarei ao máximo trazer atualizações para vocês nos dias prometidos.
Não desistam de mim nem da fanfic, conseguirei adaptar as atualizações em um horário bacana da minha rotina e tentarei honrar os prazos. Xoxoxo.
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Criminal [MINSUNG]
FanficLee Minho é um excelente policial e estava investigando o caso de Kang Taehyun, um jovem com um passado duvidoso e ações inclementes que morreu de maneira misteriosa. Durante sua investigação Minho conhece o ex companheiro de Kang, Han Jisung. Um r...