Capítulo 12

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Adrian

Acordei com ela ainda em meus braços, mas dessa vez estava de costas para mim. A cabeça apoiada em meu bíceps, meu outro braço enlaçado a sua cintura, suas costas coladas a meu peito, assim como o resto de seu corpo.

Me agarrei a ela ao adormecemos, queria mate-la tranquila, imaginei que seria apenas isso e que ao acordar estaríamos afastados. Não lido bem com contato físico prolongado, mas por algum motivo meu corpo não rejeitou o dela e pelo o que parece fui eu que a prendi em mim.

Ela não teve novos pesadelos durante a noite, sua respiração estava tranquila, o corpo quente e a musculatura relaxada.

Me levantei, tendo o cuidado de não a acordar. Luna estava usando uma de minhas blusas, que eu havia com dificuldade colocado nela por cima do vestido de festa para só depois tira-lo por baixo. Eu tinha muita experiência em despir mulheres, mas dessa forma foi minha primeira vez.

Usando minha roupa, seu corpo parecia ainda menor do que era. E que diabos essa mulher tinha que conseguia ficar ainda mais linda com uma simples camiseta minha, do que com um vestido luxuoso?

Dormi mais que o devido, então me retirei às pressas do quarto depois de tomar um banho frio e antes dela despertar. Fora também que eu não queria passar o constrangimento do que eu fiz, agora pela manhã.

Porra, eu mal bebi. Que caralhos me deu ontem?

Cheguei ao escritório já com minha família trabalhando, Marcela usava uma calça e uma blusa de Andreas amarrada com um nó na cintura, ela não tinha muitas roupas aqui, mal vinha a está casa. E considerando que Luna ainda está descansando, ela não deve ter tentado entrar em seu quarto a procura de roupas. Provavelmente nem sabe que não foi lá que Luna dormiu.

Melhor assim.

Os dois estavam em pé, inclinados na mesa digital, com um monte de arquivos abertos quando me aproximei.

– Já descobriram alguma coisa? ­

Ambos me dirigiram a atenção. Andreas mais do que o de costume.

– Varias, menos a identidade verdadeira dele – Ele comentou.

– O que temos até agora? Quero ver o rosto dele.

Com um clique na mesa, Marcela abriu em tamanho grande o vídeo feito pelo colar de Luna na noite anterior e o deixou reproduzindo. Ele era loiro, alto, olhos verdes e porte de militar. O rosto dele esbanjava um sorriso sádico, que eu ia amar destruir na porrada.

– Joguei o rosto dele no banco de dados, nenhum nome surgiu. Mas achamos varias fotos dele aparecendo principalmente ao lado de Condon, começando a oito anos atrás. Ele com certeza é da ordem – Marcela explicou.

– Cadê as outras fotos?

Ela abriu, analisei uma por uma.

– É estranho. O cara nunca apareceu antes desses oito anos e quando surge, Condon demostra uma certa proximidade com ele em todas as imagens, e ele é jovem pra ter uma patente tão alta, e tão rápido – Vez de Andreas questionar.

– Marcela, você consegue achar pra mim uma foto da primeira esposa de Condon?

– Só um minuto, eu não cheguei a pesquisar nada sobre ela.

Nem tinha porquê, ela não sabia ainda de minha teoria. Alguns minutos depois ela conseguiu a foto.

– Coloque a foto dos três juntos por favor.

O anjo vendidoOnde histórias criam vida. Descubra agora