Capítulo 16 (+18)

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Adrian

     – Merda.

     Assustei Luna com o xingamento repentino.

     – Fiz alguma coisa de errado?

     – Não, princesa. Me desculpe é que eu... eu esqueci o preservativo no meu quarto. Quer dizer, não é que eu tenha esquecido, só não sabia que eu iria precisar, então não trouxe.

     – Ah! – Ela parou me olhando com aqueles olhinhos de filhote abandonado.

     Eu queria muito que fossemos até o final, e dada a situação eu me contentaria em apenas a fazer gozar nos meus dedos de novo ou até mesmo em minha boca, mas era para meu pau que ela olhava em decepção.

     Caralho, não sei negar nada pra essa garota?

     Bem obvio que não.

     Se é meu pau que ela quer, é isso que ela vai ter.

     Novamente inverti nossas posições, segurei ela em meus braços e levantei. Luna deu um gritinho se segurando com força em meu pescoço.

     – O que você está fazendo?

     – Vamos terminar isso em meu quarto. Não vou cortar o clima por causa de alguns metros de corredor.

     Ela deu uma gargalhadinha baixa, e eu sorri aliviado de que isso não tenha acabado com o momento, mas agora um problema cresceu em mim. Eu queria mais do que nunca me enterrar nela e não sei se consigo continuar com a calma de antes. Uma pressa me atingiu.

     Apoiei o corpo dela em meus lençóis, podendo ver com clareza toda a extensão de seu corpo, cada lugar em que ele fazia curva, todas as marcas que minha boca deixou em sua pele, cada dobra, cada... Aí puta que pariu.

     Fui até ela, engatinhando a seu corpo. Inclinei e abri a gaveta da mesinha ao lado, agarrando um preservativo e enluvando meu pau, respirei a procura de calma.

     – Levante-se e sente em mim, eu não vou conseguir fazer isso, estou quase entrando em você assim mesmo.

     A resposta dela foi se ajeitar ainda mais por de baixo do meu corpo e dobrar seus joelhos. Continuando a me fitar com os olhos pidões.

     – Luna...

     – Faça, Adrian. Eu prefiro assim. Você disse que eu podia te pedir o que quisesse. Quero você por cima de mim.

     Essa mulher com toda certeza será minha morte, e eu vou morrer feliz por ela.

     Sem pensar muito, apenas me abaixei e me enterrei lentamente entre as pernas dela, sentindo o calor úmido de sua boceta acolher meu pau. Eu gemi e ela gritou meu nome.

     – Caralho – Rosnei – Machuquei você? Está doendo.

     – Não, estou bem – Ela ofegou.

     – Tem certeza? Você está... apertando meu pau.

     – E isso é uma coisa ruim?

     – Tirando o fato que você vai me fazer gozar rápido, não – Ela riu – Posso me mover?

     – Sim, por favor.

     Era eu quem deveria estar pedindo por favor aqui. Inferno de mulher gostosa.

     Comecei a me mover, mas aos poucos fui me perdendo em seus gemidos e gritinhos, começando a estocar cada vez mais rápido e mais forte. Luna arqueou ainda mais suas costas, dobrou seus joelhos me dando mais acesso a ela. Apalpei com força sua bunda, arremetendo mais forte. Nossos beijos eram quase como um bote salva vidas que nos agarrávamos tentando segurar a sanidade. 

O anjo vendidoOnde histórias criam vida. Descubra agora