— Gostou da minha arte? — Alejandro perguntou ao me levar para dentro do seu apartamento.
Mamilos grandes, mamilos pequenos, mamilos quadrados, mamilos abstratos, vaginas com pelo, vaginas totalmente lisas, vaginas abertas, vaginas com dedos dentro… — Uau — eu disse ao olhar a ampla quantidade de mulheres nuas decorando cada centímetro das paredes. — Não sabia que vagina podia ser verde.Ele deu risada perto do meu ouvido e sussurrou com voz grave e rouca:
— É arte, querida. Uma vagina pode ser de qualquer cor que você queira.Assentindo, me aproximei de alguns dos quadros menores para dar uma olhada melhor.
— Você só pinta mulheres nuas?— Não, também faço autorretrato.
— Faz? — perguntei, interessada e embriagada. Podia sentir que estava balançando de um lado a outro.
— Faço, gostaria de ver?
— Por favor, adoraria ver como você se captura.
— Por aqui, querida. — Ele me guiou para os fundos do loft, onde havia uma cama enorme no meio do quarto com o colchão mais macio que eu já tinha visto.
— Uau, sua cama parece confortável. Posso pular nela?
Me ouvi dizer isso, mas, mesmo assim, não me importei de parecer uma adolescente.— Pode fazer o que quiser na minha cama.
Ouvi a insinuação em sua voz, mas escolhi ignorá-la enquanto tirava os sapatos e subia na cama. Instantaneamente, fui sugada para os confins macios do seu colchão.— Oh, não consigo pular nele, é inacreditável. Que tipo de colchão é esse?
De pena de ganso?— Não sei muito bem. Posso olhar, se quiser.
— Não, quero ver seus autorretratos.
É, a margarita estava fazendo efeito. Disse a mim mesma para me controlar, mas meu cérebro estava me mostrando o dedo médio e fazendo o que queria.
Alejandro foi até um baú e o abriu com um clique. Suas costas se flexionaram com os movimentos e fiquei instantaneamente consciente do fato de estar em um pequeno loft com um cara extremamente atraente e deitada na cama dele. Era o mais longe que eu já tinha ido com um homem em todos os meus anos de virgem.— Querida, está olhando? — ele perguntou, me encarando.
Percebi que estava viajando, então balancei a cabeça para clarear a mente e me concentrei no quadro que Alejandro estava segurando. O lado pintado estava de frente para ele, pronto para ser revelado.— Estou — respondi, sentando-me de joelhos e colocando as mãos nas coxas.
Com um olhar jovial no rosto, ele virou a pintura e revelou seu autorretrato.
Demorou um segundo para meus olhos se ajustarem, porque eu estava esperando ver um quadro do rosto dele, com seu cabelo preto liso penteado e talvez uma camisa com alguns botões abertos, porém, em vez disso, estava encarando um quadro de sessenta centímetros do que eu presumia ser o autorretrato do pênis dele.— Oh, nossa — analisei. — Hum, esse é o tamanho real?
Rindo, ele balançou a cabeça:
— Não, seria muito grande, querida, mas agradeço sua confiança em mim.O quadro era interessante. O fundo dele era apenas um redemoinho de cores, mas a parte do pênis era definitivamente um pênis com uma cabeça, umas veias e bolas apoiadas em um par de pernas. Era erótico, com certeza e, depois do choque inicial, eu fui meio que envolvida pelas cores.
— Você tem um bom olho para cor — elogiei.
— Obrigado, vou te mostrar mais.
Ele voltou para o baú e começou a tirar mais pinturas, todas do seu pênis ereto. Conforme eu olhava todas, pensei: como alguém conseguia pintar tantos quadros do próprio pênis? Os quadros eram legais, mas ele deve se amar muito para ter tantas pinturas do seu pau. Ficando cada vez mais curiosa, percebi que tinha que ver o pênis dele, tinha que ver como era de verdade.
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Escritora de Romance e... Virgem | 𝙉𝙤𝙖𝙧𝙩
HumorAlerta: "escritora de romance e... Virgem" é uma comédia que vai te fazer gargalhar como uma hiena em público. Leia no conforto da sua casa. Se você é viciado em cliffhangers, sentir o coração saindo pela boca e como se uma escavadeira tivesse acaba...