— O que vai fazer? — perguntei, meio nervosa.
— Bom, planejo provar seu gosto e, depois, se você estiver a fim, quero finalmente tirar esse seu selo.
A forma como ele disse me fez encolher um pouco, como se ele estivesse esperando para ganhar um troféu e colocar em seu manto do sexo, mas deixei rolar, apesar de a voz de Sabina continuar soando em minha cabeça.
Caçador de virgens.
Não, Noah não era assim, não mesmo.— Quer fazer oral em mim?
— É, quero fazer muito mais do que isso, Sina, mas vamos devagar. — Ele me virou para o meu lado ao ficar acima de mim. — Mas primeiro... hora de ficar totalmente nua.
Suas mãos encontraram minha calcinha, seguraram as laterais e a puxaram até sair do meu corpo, deixando-me completamente nua. Queria me esconder, me curvar e cobrir as partes, mas, depois de ver a análise que Noah estava fazendo com desejo nos olhos, um novo senso de confiança cresceu em mim.
Ele queria ver meu corpo nu, gostou de vê-lo e isso realmente o excitou. Era um novo conceito para mim, e eu gostava de cada segundo disso.
Sua mão passou por sua boca conforme ele me olhava.— Sou muito idiota — ele confessou.
— Por quê?
— Por esperar esse tempo todo. Deveria ter feito isso no dia em que nos conhecemos.
Com isso, Noah baixou a cabeça e colocou os lábios macios nos meus.
Enquanto eu lhe dava prazer, era mais uma experiência para mim, um pouco de aprendizado. Daquela vez, quando Noah estava no comando, tratava-se mais de paixão, algo que eu desejava.
Enquanto me beijava, suas mãos subiam por meu corpo até chegarem aos meus seios. Com carícias gentis, seus polegares brincaram com a parte de baixo dos meus seios, algo que Virginia absolutamente adorou.
Suas mãos tocaram meu corpo como um instrumento, provocando ondas de prazer rolando por meu corpo. Ele sabia o que tocar, quando tocar e o tipo de pressão necessária. Quando seus polegares acariciaram meus seios, seus beijos ficaram mais intensos e, então, retirou os polegares e os lábios. Era uma tortura pura, uma tortura fantasticamente maravilhosa.
Ficando impaciente pela pressão que estava se formando dentro de mim, estava quase encorajando-o a chupar meus mamilos de novo, mas não tive chance, porque ele estava tão sintonizado com meu corpo que começou a descer para meus seios antes de eu conseguir falar alguma coisa.
Sua boca encontrou um dos meus mamilos, fazendo minhas costas arquearem na cama pela leve mordida aplicada.— Nossa, nossa, isso é bom — eu disse, vocalizando meu prazer, algo que nunca pensei que faria, porém, com as sensações que me percorriam, não conseguia controlar o que saía da minha boca. Sabina tinha razão: quando estava no auge da paixão, não era possível controlar o que saía de você.
Dando atenção ao outro mamilo, me contorci com seu toque, seu carinho, sua sugada, até me sentir totalmente exausta e com a necessidade desesperadora de amenizar a dor entre as coxas.
Lentamente, ele levantou a cabeça, sorriu diabolicamente para mim e beijou meu esterno, depois minha barriga, então logo acima do meu osso púbico. Arfei quando ele se abaixou completamente e posicionou minhas pernas sobre seus ombros. Ele tinha me colocado na posição e eu deveria estar nervosa, deveria estar sofrendo sob ele, possivelmente suando com a simples chance de eu soltar um pum de novo, mas não estava, porque estava com Noah, e me sentia segura.
Relaxando na cama, fechei os olhos e permiti que Noah me provasse, como falou. Seus dedos me tocaram, me abrindo e, com um movimento, sua língua lambeu meu clitóris.— Ããããããhhhhh.
Deus, queria poder soar eloquente quando um cara fazia oral em mim, mas, em vez de ser sexy, soava como uma foca se afogando.
Sorrindo, ele continuou sua missão, enterrando a cabeça entre minhas coxas e enfiando a língua em Virginia. Batendo suas camadas, ela comemorava a língua bem-vinda de Noah em sua área apertada.
Havia momentos, na vida de uma garota, em que ela sabia que se lembraria de certo evento e, naquele instante, com a cabeça de Noah entre minhas coxas, sua língua me lambendo como se fosse um cachorro lambendo pasta de amendoim, eu sabia que nunca me esqueceria disso, porque, conforme a pressão aumentava dentro de mim, sabia que Noah seria o primeiro homem a me dar um orgasmo. Quando pensei que não conseguia mais aguentar a língua dele, seu dedo entrou em Virginia e sua língua pressionou meu clitóris.
Naquele momento, minha visão ficou totalmente escura, como se cada nervo do meu corpo estivesse dentro de Virginia e explodissem todos de uma vez, me deixando sem palavras. Meu corpo se enrijeceu como uma placa, meus dedos do pé se curvaram e essa sensação estarrecedora de completude e extremo prazer tomou meu corpo conforme a língua de Noah continuava a se mover em meu clitóris, fazendo meu corpo convulsionar de forma embaraçosa em diferentes direções, até eu saber que estava começando a interromper a circulação do seu pescoço à cabeça, já que minhas pernas estavam lhe aplicando um golpe fatal.
— Ah, ah, porra… caraaaaalho — gritei quando meu corpo finalmente se acalmou e restaram apenas alguns espasmos.
Vi Noah lentamente se afastar e viajar pelo comprimento do meu corpo.
Sua cabeça baixou para a minha e, com um sorriso, ele me beijou, me deixando sentir meu próprio gosto em seus lábios.
Eu já tinha lido isso nos livros e, deixe-me te falar, não fiquei excitada como todas as outras mulheres ficavam. Na verdade, fiquei perplexa por ver que Noah sentiu a necessidade de me fazer provar a mim mesma, ou ver que meu gosto estava nele.
Quando o beijei, será que fiquei com boca de pau? Será que ele gostou do pau dele na minha língua?
Agora que estávamos nos beijando, e seu pau esteve na minha boca e a minha vagina, na dele, significava que estávamos inadvertidamente fazendo sexo sem penetração?
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Escritora de Romance e... Virgem | 𝙉𝙤𝙖𝙧𝙩
HumorAlerta: "escritora de romance e... Virgem" é uma comédia que vai te fazer gargalhar como uma hiena em público. Leia no conforto da sua casa. Se você é viciado em cliffhangers, sentir o coração saindo pela boca e como se uma escavadeira tivesse acaba...