Cap 20 - O sacrifício do cordeiro

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— O que vai fazer? — perguntei, meio nervosa.

— Bom, planejo provar seu gosto e, depois, se você estiver a fim, quero finalmente tirar esse seu selo.
A forma como ele disse me fez encolher um pouco, como se ele estivesse esperando para ganhar um troféu e colocar em seu manto do sexo, mas deixei rolar, apesar de a voz de Sabina continuar soando em minha cabeça.
Caçador de virgens.
Não, Noah não era assim, não mesmo.

— Quer fazer oral em mim?

— É, quero fazer muito mais do que isso, Sina, mas vamos devagar. — Ele me virou para o meu lado ao ficar acima de mim. — Mas primeiro... hora de ficar totalmente nua.

Suas mãos encontraram minha calcinha, seguraram as laterais e a puxaram até sair do meu corpo, deixando-me completamente nua. Queria me esconder, me curvar e cobrir as partes, mas, depois de ver a análise que Noah estava fazendo com desejo nos olhos, um novo senso de confiança cresceu em mim.

Ele queria ver meu corpo nu, gostou de vê-lo e isso realmente o excitou. Era um novo conceito para mim, e eu gostava de cada segundo disso.
Sua mão passou por sua boca conforme ele me olhava.

— Sou muito idiota — ele confessou.

— Por quê?

— Por esperar esse tempo todo. Deveria ter feito isso no dia em que nos conhecemos.

Com isso, Noah baixou a cabeça e colocou os lábios macios nos meus.
Enquanto eu lhe dava prazer, era mais uma experiência para mim, um pouco de aprendizado. Daquela vez, quando Noah estava no comando, tratava-se mais de paixão, algo que eu desejava.
Enquanto me beijava, suas mãos subiam por meu corpo até chegarem aos meus seios. Com carícias gentis, seus polegares brincaram com a parte de baixo dos meus seios, algo que Virginia absolutamente adorou.
Suas mãos tocaram meu corpo como um instrumento, provocando ondas de prazer rolando por meu corpo. Ele sabia o que tocar, quando tocar e o tipo de pressão necessária. Quando seus polegares acariciaram meus seios, seus beijos ficaram mais intensos e, então, retirou os polegares e os lábios. Era uma tortura pura, uma tortura fantasticamente maravilhosa.
Ficando impaciente pela pressão que estava se formando dentro de mim, estava quase encorajando-o a chupar meus mamilos de novo, mas não tive chance, porque ele estava tão sintonizado com meu corpo que começou a descer para meus seios antes de eu conseguir falar alguma coisa.
Sua boca encontrou um dos meus mamilos, fazendo minhas costas arquearem na cama pela leve mordida aplicada.

— Nossa, nossa, isso é bom — eu disse, vocalizando meu prazer, algo que nunca pensei que faria, porém, com as sensações que me percorriam, não conseguia controlar o que saía da minha boca. Sabina tinha razão: quando estava no auge da paixão, não era possível controlar o que saía de você.
Dando atenção ao outro mamilo, me contorci com seu toque, seu carinho, sua sugada, até me sentir totalmente exausta e com a necessidade desesperadora de amenizar a dor entre as coxas.
Lentamente, ele levantou a cabeça, sorriu diabolicamente para mim e beijou meu esterno, depois minha barriga, então logo acima do meu osso púbico. Arfei quando ele se abaixou completamente e posicionou minhas pernas sobre seus ombros. Ele tinha me colocado na posição e eu deveria estar nervosa, deveria estar sofrendo sob ele, possivelmente suando com a simples chance de eu soltar um pum de novo, mas não estava, porque estava com Noah, e me sentia segura.
Relaxando na cama, fechei os olhos e permiti que Noah me provasse, como falou. Seus dedos me tocaram, me abrindo e, com um movimento, sua língua lambeu meu clitóris.

— Ããããããhhhhh.
Deus, queria poder soar eloquente quando um cara fazia oral em mim, mas, em vez de ser sexy, soava como uma foca se afogando.
Sorrindo, ele continuou sua missão, enterrando a cabeça entre minhas coxas e enfiando a língua em Virginia. Batendo suas camadas, ela comemorava a língua bem-vinda de Noah em sua área apertada.
Havia momentos, na vida de uma garota, em que ela sabia que se lembraria de certo evento e, naquele instante, com a cabeça de Noah entre minhas coxas, sua língua me lambendo como se fosse um cachorro lambendo pasta de amendoim, eu sabia que nunca me esqueceria disso, porque, conforme a pressão aumentava dentro de mim, sabia que Noah seria o primeiro homem a me dar um orgasmo. Quando pensei que não conseguia mais aguentar a língua dele, seu dedo entrou em Virginia e sua língua pressionou meu clitóris.
Naquele momento, minha visão ficou totalmente escura, como se cada nervo do meu corpo estivesse dentro de Virginia e explodissem todos de uma vez, me deixando sem palavras. Meu corpo se enrijeceu como uma placa, meus dedos do pé se curvaram e essa sensação estarrecedora de completude e extremo prazer tomou meu corpo conforme a língua de Noah continuava a se mover em meu clitóris, fazendo meu corpo convulsionar de forma embaraçosa em diferentes direções, até eu saber que estava começando a interromper a circulação do seu pescoço à cabeça, já que minhas pernas estavam lhe aplicando um golpe fatal.
— Ah, ah, porra… caraaaaalho — gritei quando meu corpo finalmente se acalmou e restaram apenas alguns espasmos.
Vi Noah lentamente se afastar e viajar pelo comprimento do meu corpo.
Sua cabeça baixou para a minha e, com um sorriso, ele me beijou, me deixando sentir meu próprio gosto em seus lábios.
Eu já tinha lido isso nos livros e, deixe-me te falar, não fiquei excitada como todas as outras mulheres ficavam. Na verdade, fiquei perplexa por ver que Noah sentiu a necessidade de me fazer provar a mim mesma, ou ver que meu gosto estava nele.
Quando o beijei, será que fiquei com boca de pau? Será que ele gostou do pau dele na minha língua?
Agora que estávamos nos beijando, e seu pau esteve na minha boca e a minha vagina, na dele, significava que estávamos inadvertidamente fazendo sexo sem penetração?

Escritora de Romance e... Virgem | 𝙉𝙤𝙖𝙧𝙩Onde histórias criam vida. Descubra agora