Cap 16 - A mistura do leiteiro

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— Sabina, mal posso acreditar que você está noiva! — exclamei ao ver o anel no dedo dela. Pepe realmente investiu no anel.

— Eu sei. Dei-lhe o melhor boquete da minha vida ontem à noite como agradecimento.

— Era ele gritando?

— Era. — Ela sorriu quando me encolhi.
Ouvi uns sons hediondos vindos do quarto deles e presumi que fosse Sabina, embora parecesse um pouco grave para ela, mas, ao descobrir que era Pepe, achava que não poderia mais vê-lo da mesma maneira.

Embora estivesse um pouco perturbada, ainda estava meio curiosa.
— O que você fez para que ele soltasse barulhos tão horríveis?

— Não julgue os barulhos. — Sabina balançou o dedo para mim. — Até você sabe como é perder todo o controle no auge da paixão, não pode julgar.

— É verdade.
Ela estava certa. Eu realmente não tinha como julgar, principalmente porque não tinha experiência. Na única vez que cheguei perto do grande momento orgásmico com Phillip, o homem que sentiu meu peido acariciar seu queixo ― pobre Phillip ―, fiz barulhos que só um gato feroz emitiria enquanto buscava seu parceiro no calor do momento.

— Então o que estava fazendo? — perguntei, conforme meu rosto esquentou só de pensar na tarde com Phillip, no desastre que foi.
Inclinando-se para a frente, Sabina apoiou o queixo na mão e disse:

— Então, Pepe tem uma coisa com as bolas, ele ama que toque nelas, chupe, lamba, o que quiser, mas a questão de Pepe é que suas bolas são enormes.

— Aff, que nojo, Sabina. — Me afastei.

— O que foi? Elas são grandes, Sina. Precisa saber disso, nem todos os paus e bolas são iguais. Alguns são até irregulares, outros são tortos, outros são pequenos e largos, outros, finos e compridos. São todos especiais de um jeito único. Pepe só nasceu com bolas de um grande deus grego, isso se deuses gregos tiverem bolas gigantes. Você já viu bolas?

— Já — respondi na defensiva.

— Ok, bom, imagine essas bolas.
As únicas bolas na vida real que eu tinha visto foram as de Alejandro, e nós sabemos que elas eram cobertas por seu gramado masculino, então tentei imaginar o que tinha debaixo daquelas ervas daninhas.

— Ok — fingi porque tudo que conseguia imaginar eram seus pelos pubianos… em todo lugar.

— Bom, triplique o tamanho dessas bolas. Não, quadruplique.

— Humm… ok — eu disse, ainda não enxergando, o que Sabina percebeu, então bufou e olhou pela cozinha.

— Oh, já sei. — Ela foi até a geladeira e começou a procurar até encontrar uma laranja e pegar uma banana do balcão. Ela as juntou e segurou diante de mim. — Assim, Sina, é disso que estou falando. As bolas dele são como esta laranja, simplesmente enormes.

Analisando a laranja, balancei a cabeça. Não tinha como Pepe ter bolas daquele tamanho, onde ele as guardaria?

— Sei o que está pensando, ele usa cuecas normais. Tentou boxer uma vez e nunca vi uma assadura tão feia na vida toda. Cuecas normais são como um invólucro protetor para as bolas dele, elas as mantêm altas e juntas do corpo, então ele pode andar sem ninguém perceber isso. Da primeira vez que vi suas bolas, tenho certeza de que desmaiei por um segundo. Quando ele tirou a calça, observei suas bolas penduradas na cueca e balançando entre as pernas como um maldito kettlebell1. Foi a coisa mais sexy e intrigante que eu já tinha visto. Há algo diferente em um homem com bolas gigantes.

— É mesmo? O que é diferente?

— A quantidade de gozo que sai quando têm orgasmo poderia derrubar o Titanic. Fica sempre tudo sujo com a gente.

Escritora de Romance e... Virgem | 𝙉𝙤𝙖𝙧𝙩Onde histórias criam vida. Descubra agora