Uma desaposta

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Oi beberes, espero que vocês estejam melhor do que eu, pois estou com o coraçãozinho quebrado e escrevi romancezinho pra vocês mesmo assim, me valorizem e boa leitura babies ;)

O peso do mundo recaíra contra sua cabeça, assim ela pensou ao sentar e sentir que tudo ao seu redor estava girando, correspondendo a sua dor de cabeça, ela estreitou os olhos tentando lembrar-se de qualquer coisa que pudesse ter feito após Megan dizê-la para beber um pouco invés de ir até Chaeyoung, sem forças para realmente levantar, deitou novamente jogando a cabeça contra a cama, se arrependeu imediatamente pelo ato, sua dor de cabeça aumentou, teve de reunir forças para ir à enfermaria, cabisbaixa e com olhos estreitos, tapando os ouvidos para não ouvir as vozes nos corredores pelos quais passava, ou sua dor se tornaria mais insuportável.

— O que aconteceu aqui? Todo mundo acordou com dor de cabeça? — Ela indagou ao ver algumas pessoas serem atendidas, eram curativos em suas costas.

Elas a olharam com um moderado nível de desprezo, por pouco Talia Ryder não encontra Jennie Kim também na enfermaria, é que Jennie havia deixado o lugar não fazia muito tempo após a troca dos curativos em suas costas, agora ela estava diante da terapeuta com sua postura sempre impecável e encarando-a.

— Você não quer falar a respeito? — A mulher perguntou-a com um tom de voz aveludado.

Jennie sabia que parte da sua função deveria ser persuasiva, entretanto, ela não queria se sentir persuadida, não queria expor também as feridas da alma e falá-la da vergonha que sentiu por estar em um lugar no qual estudava por mérito, então como podia senti-lo? Por que todas aquelas pessoas cruéis conseguiram ser capazes de machucá-la a tal ponto? De romper algo em seu âmago o bastante para quebrá-la?

— O que você vai me dizer? Para não os ouvir? Qual parte? A parte que riram de mim enquanto me julgavam a escória dos discentes desse lugar? Ou quando chicotearam as minhas costas? Ou...

— E você é? É a escória? É a intrusa?

— Não. Mas é como eu me sinto agora.

Enquanto isso Lalisa Manoban estava atrasada para seu treino por algo que julgava importante o bastante para fazer o treino esperar um pouco.

— O que vocês estão fazendo? — Ela perguntou novamente com seriedade em sua expressão facial.

— Ora, não tem ouvido? Haverá uma palestra sobre bullyng para todos no auditório hoje, qualquer atividade nesse horário será interrompida.

Ela remexeu-se no assento durante um suspiro.

— Conscientização, legal, mas o que vocês estão fazendo para responsabilizar as pessoas que cometeram esse crime? Como está a investigação para descobrir os culpados?

A mulher a sorriu forçadamente e acotovelou-se em sua própria mesa.

— Não podemos dá-la informações sobre nossa investigação, é mais de uma linha, se é que me entende, corremos riscos de dá-la nomes errados com base apenas em suspeitas, então outra injustiça acontecerá, concorda?

Lisa estreitou os olhos.

— Quantos suspeitos vocês têm? Vocês sabem que é mais de uma pessoa, não sabem?

— Senhorita Manoban, o seu dever para com essa instituição é estudar e cumprir suas demais atividades, sobre o caso dos raptados, deixe para quem realmente deve se envolver, agora vá.

Ela se foi, não por confiar nela, mas porque além de estar atrasada, ela não a diria nada, seria como palavras a ouvidos surdos.

— Está atrasada Manoban. — A treinadora disse-a.

Uma dose de amor para duas apostadoras • Jenlisa • ChaesooOnde histórias criam vida. Descubra agora