Ramiro era um homem conhecido por sua racionalidade e lealdade. No entanto, ele escondia um lado obscuro que poucos conheciam. Após perder seus pais em um trágico acidente, Ramiro enfrentou dor e humilhação, mas sobreviveu e se tornou o sargento de...
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O quarto estava banhado pelas respirações ofegas, meu peito subia e descia em movimentos lentos enquanto o meu corpo tentava se recuperar dos eventos de horas atrás. Observei a janela coberta por uma fina cortina branca, o esboço da lua podia ser visto claramente, notei quando tecido se levantou devido aos ventos gélidos noturnos.
A leveza no ar era notável, nunca me senti confortável dessa forma como me sentia nesse momento com Pietra, que estava dormindo profundamente de bruços, com aqueles seios deliciosos amassados no colchão, a bunda exposta e arrebitada. Observei seu rosto de uma forma minuciosa, os traços delicados porém selvagens contornados pelo formato fino.
Nunca prestei atenção nas mulheres após o sexo, na verdade, normalmente nem dormia junto a elas, assim que terminava colocava a minha roupa e ia embora, não havia nada mais que me prendia ali, visto que tudo oque eu queria já havia conseguido. No entanto com ela era diferente, em vez de fugir eu ansiava ficar e me via frustrado com a ideia de ter que ir embora.
Me levantei da cama tomando o cuidado para não acorda-la e fui até a janela me sentando na poltrona. Os pensamentos voando pela minha cabeça enquanto meus olhos se focavam na imagem da garota nua em minha cama.
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Abri meus olhos me deparando com a claridade da manhã adentrando pela janela do quarto espaçoso, me sentei na cama esfregando o rosto com minhas mãos para despertar de uma vez.
Logo procurei por Pietra que ainda se encontrava adormecida, percebi nesse instante que a mesma mudou de posição durante a noite, pois os seios escondidos pelo lençol estavam bem a mostra, me tentando como se me convidasse a toca-los, a luz que emanava da janela deixando a pele mais clara. Engoli seco ao sentir aquela ponta de excitação percorrer pelo meu corpo e parar em um local bem específico.
Sem nenhum controle me peguei ansiando por tocar sua pele bronzeada com minhas mãos sentindo a maciez presente nelas. Caralho! essa mulher consegue me provocar até dormindo! Eu estava me sentindo a porra de um adolescente que nunca havia tocado em uma mulher.
Em um último resquício de sanidade, me levantei e me direcionei ao banheiro a passos largos e desesperados por um banho frio e talvez um pouco de bom senso, algo que eu havia perdido quase completamente esses dias.
