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Debbie

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Debbie

Quando Kael chegou, eu mal pude acreditar.

Queria pular no pescoço dele e abraçá-lo até não conseguir puxar o ar, ao passo que desejo que ele volte agora mesmo pra onde veio e não fale comigo nunca mais.

Nós dois só nos metemos em problemas juntos, isso tem que parar!

Eu queria uma vida calma, vim pros Estados Unidos achando que encontraria tranquilidade e nos primeiros meses tudo que enfrentei foi o estresse normal do trabalho e o dia-a-dia na vida metropolitana.

Agora, desde aquele acidente, eu não consigo dormir direito. Sinto que alguém está me perseguindo nas ruas de vez em quando, me acostumei a acelerar a caminhada a noite, esconder-me nas sombras e rezar para ser só uma impressão.

E acho que realmente é, porque, até hoje não vi sinal de ninguém, exceto uma sombra, e alguns barulhos de passos foram ouvidos.

Um grupo de homens de preto e uma mulher muito bem vestida acompanha Kael como uma escolta, um deles se destaca: um homem careca de blazer branco, pele dourada típica de quem pega muito sol e olhos azuis gritantes.

- Viu só? - arqueia a sobrancelha direita com satisfação ao indicar-me, fitando Kael com os olhos arregalados. - Inteira. Como prometemos. Não foi tocada de nenhum jeito, assim como pediu. - acredito que seja o comandante da operação fala. Ele olha para mim como se quisesse me devorar.

Meu estômago se contorce, a bile sobe a garganta e a engulo antes que não consiga impedir o vômito.

Vejo que K já está me olhando da entrada do galpão e sorrio de lado para ele, de uma maneira que espero ser tranquilizadora.

O garoto franze o cenho.

Acho que pareci uma malandra, como se estivesse desdenhando. Ou psicopata, afinal estava sorrindo durante a minha própria barganha de libertação.

Viro a cara para Miley.

Algumas letras podem mesmo fazer diferença. Millie não combinava nada com ela, enquanto Miley o faz perfeitamente.

A mulher me dá um rápido olhar de lado e volta sua atenção para o grupo armado.

- Entrego ela sob uma condição. - pressiona, do jeito que planejamos.

Creio que fiquei apagada por bastante tempo porque quase não sinto os efeitos da droga mais.

- Qual? - a Bem Vestida pergunta, ela mantém uma postura elegante, com os ombros para trás e nariz empinado pelo queixo estar sempre erguido para cima.

Sem Tempo Para MorrerOnde histórias criam vida. Descubra agora