𝗏𝗂𝗻𝗍𝗲 𝖾 𝗾𝗎𝗮𝗍𝗿𝗈

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Debbie

Kael brinca comigo, ele introduz um dedo enquanto massageia meu ponto de prazer com o restante de sua mão, tenho de me controlar para não gemer ao lado de sua mãe.

Me sinto agradecida por ter um prato cheio a minha frente para impedir minha voz de nos denunciar.

A mesa se tornou um campo de batalha silencioso.

Seus dedos me tomam, consigo senti-lo acrescentando mais um e quando volta a colocá-los em mim causa uma onda de prazer arrebatadora.

Quero gritar, juro que desejo pular no colo dele e dizer para deixar de manha e me foder de uma vez. Aqui mesmo, sem camisinha. Quero sentir sua pele em mim, cada pedaço pertencendo e adorando o meu da maneira mais pecaminosa que se pode ansiar por alguém.

Nem penso em botar um sushi na boca, ao invés disso, experimento a bebida estrangeira com raiva eminente.

O Sangue do Diabo não é tão forte, mas também não é fraco, compõe o grupo das que te enganam. Do tipo que bebe várias taças e depois percebe o efeito. A bebida desce queimando pela garganta.

Diferente de Kael, que me deixa terrivelmente ciente do que faz comigo.

Minhas pernas começam a ter a urgência de se fecharem, eu as afasto um pouco mais porque preciso que ele continue e por isso mordo o lábio para conter um gemido em desespero.

Sinto meu interior quente apertar seus dedos que entram e saem de mim, eles se movimentam na minha boceta

Me contorço na cadeira discretamente, as pontadas de prazer me atingem de uma vez.

Quero beijá-lo. Quero muito beijá-lo.

Seu polegar parece fazer magia massageando o meu clítoris, deve saber que a região está encharcada. Não posso gozar porque estou sem calcinha...minhas paredes pulsam entorno dos seus dedos, ele coloca mais um, poderia gritar de surpresa.

Kael mantém o ritmo que me deixa extasiada, minhas pernas estão ficando moles quando levo a taça aos lábios mais uma vez, sentindo meu corpo em chamas.

- O que você faz? - a dona do restaurante questiona.

Quase pulo de susto, novamente, eu havia esquecido da presença dela ali, apesar de estar sentada ao meu lado.

Minhas mãos suam segurando a taça.

- Para viver? - averiguo.

- Sim. - responde calma.

- Bom, eu... - um tremor, a fala paira no ar por medo de afetar minha voz.

- Você é russa, minha querida? - "querida?"
Isso é um novo xingamento?

- Sou sim, senhora. - não adianta destratá-la, ainda mais se Kael ama a velha e gostando ou não do jeito que falou sobre ele, ela quis me alertar. Suas intenções foram boas, o método; ineficaz.

- O que veio fazer por aqui? - pergunta com uma voz rouca de quem já deve ter e muito fumado. - É pobre e veio buscar emprego?

Mal percebo que ela cai, o objeto escorregou da minha mão. Um deslize e se foi, a taça explodiu em mil pedacinhos chamando atenção de quem estava por perto.

- Mande outra taça para a moça. - ela ordena ao garçom que se apressa em catar os cacos de vidro.

- Sim, senhora.

- E peça para outra pessoa vir limpar, você tem mesas a atender. - ele assente e fica de pé, sai de cabeça baixa e morro de vontade de me esconder.

- Trabalha com o quê? - ela volta a bater na tecla, mudando de assunto.

Sem Tempo Para MorrerOnde histórias criam vida. Descubra agora