𝗏𝗂𝗻𝗍𝗲 𝖾 𝗈𝗶𝘁𝗈

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Debbie

Entrei no avião, estou oficialmente presa.

Minha cabeça não para de latejar, dessa vez sei que não é por causa de uma batida de moto.

Até rio com a lembrança. Porém não faço a menor ideia do que fazer com as memórias que restaram da minha outra vida.

Plantei momentos que não posso regar, os cenários aparecem cultivados na minha mente e despencam depois. Um atrás do outro como se fossem cartas em um castelo de papel.

Não consegui chorar, é tudo culpa minha. O que eu iria lamentar então? Minhas próprias escolhas mal pensadas? Decisões que tomei sabendo que afetariam a vida de outras pessoas e me machucariam também? Não.

Eu nunca andarei por este caminho, não permito que me mate assim.

O que foi feito está feito e o dano é tudo que posso tentar concertar.

- Vamos. - é a milésima ordem que sigo de forma passiva.

Ando na frente dos homens que me escoltam pelo corredor do avião, desço a escada de cabeça erguida sem mostrar nada além de prazer.

O brilho que me traz estar de volta.

- Olá, minha linda Flor-de-lis.

Obrigada por 37K de leituras !!!!!!!! Vocês são irreais, isso é muito incrível, obrigada mesmo!

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