Ele é um imã de problemas. Ela é quem foge deles.
Após se conhecerem, os dois só querem distância um do outro, mas acabam tendo que se unir para sobreviver.
Debbie odeia Kael, o homem mais desprezível, que julga ter conhecido. Mas quando ele é o ún...
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Kael
Porra!
Ma-li-bu. MA-LI-BU!
Poderia ir pra qualquer lugar da costa e ela escolheu Malibu.
Agora tenho duas coisas para me preocupar:
Averiguar quem realmente organizou o ataque e proteger a Ivanovich de qualquer um dos meus ex-amigos que agora esteja querendo pôr as mãos em cima dela.
Que caralho.
Eu não sei quem era aquele cara que me perseguiu há meses atrás.
Não sabia quem era aquela garota que agora estou protegendo e depois desse atentado...acho que tudo pode estar sendo comandado por uma mão invisível.
Me viram com ela. Se o meu rastreador viu quando tirei-a do local do acidente, pode ter achado que já nos conhecíamos e isso seria um erro mortal.
Meus amigos e inimigos assistiram-na entrar no meu apartamento quando eu achava que não tinha ninguém na rua, mas o horário mais perigoso é justamente quando não se vê uma alma passar e eu me esqueci disso naquele momento. Um vacilo que pode ter custado meu último suspiro e o dela de brinde.
Não vou deixar minha mãe chorando por mais um filho, um que não pode voltar pra casa, aquele que preza a felicidade dela mais que tudo nesse mundo.
Os caras não mexeram com ela ainda porque acham que está morta e aqueles que sabem a verdade, os que eu considerava meus irmãos de vida não creem que eu deixaria chegar a esse ponto. E não vou.
Ontem à noite encontrei o que, enquanto Debbie estava visitando sua amiga no hospital, descobri ser um bilhete.
"Tome cuidado com quem contigo andas, pois nunca sabes o que irá encontrar observando teu caminho". Dizia.
O som pertubador das letras se infiltrou nas ondas do meu cérebro, criando uma maré de desordem.
Alguém está me vigiando? Ou será...que estão espionando o que eu deixei para trás?
A garota da camisa-social verde também não sai da minha cabeça. Outra preocupação.
Mas essa não é com ela em si e sim com o que está fazendo comigo, aquela mulher bagunça minha cabeça como se eu tivesse doze anos de novo. Queria dizer que não sinto nada demais por ela, que não é possível sentir em tão pouco tempo, entretanto, lembro das sensações; o ódio, a raiva, o ciúme e até a felicidade. Atração, sobretudo.
