𝗼𝗇𝘇𝗲

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Kael

Minha camisa está no chão. Acho que nunca me importei menos com um pedaço de seda antes. E não falo só do tecido.

Seus braços estão ao redor do meu pescoço ocupando o lugar da gravata, as pernas se entrelaçam na minha cintura e ela esfrega a boceta contra o meu pau sem pudor nenhum.

A loira arranha minha nuca, não gosto de ficar cheio de arranhões e geralmente nem curto a sensação, mas o jeito como ela percorre lentamente a pele com a ponta das unhas é tão bom que não a detive.

Os traços enviam uma corrente elétrica pelo meu corpo.

Quero beijá-la. Beijá-la e beijá-la até não respirarmos mais. Quero que seus lábios sejam minha última lembrança.

Que se prendam aos meus e suas mãos me provoquem arrepios como agora.

Que as garras da garota ousada cravem-se na minha pele, mas não alcancem o coração.

Os fios loiros caem como uma cascata pelas suas costas, quase chegam a bunda, porém é meu trabalho bater lá.

Enquanto nos beijamos, minha mão esquerda aperta sua coxa ajudando-a a manter-se ali e a direita se infiltra no seu cabelo.

- Não faça isso comigo. - pede manhosa separando o beijo por um instante.

Junto nossos lábios de novo em um selinho demorado e puxo seu lábio inferior entre os dentes.

- Por que? - as palavras vem acompanhadas de desejo, carregadas pelo calor do momento.

Seus quadris se movem mais rápido para frente em busca de mais contato, a água morna do chuveiro cai sobre nós.

Ela geme com os olhos fechados, desço os beijos para seu pescoço, seus lábios se aproximam com cuidado do meu ouvido e sussurram, a voz tomada de tentação:

- Porque eu quero perder o controle com você.

Dito isso, ela me empurra na direção do chuveiro, ficando de pé no chão, afastada de mim. Termina de fechar a porta de vidro do box, mas antes disso se abaixa e pega algo que não sei identificar.

Vejo ela passar um arco de tecido preto pela cabeça e acomodá-lo no pescoço como se fosse um colar, então se vira para mim e um sorriso desponta ao vê-la me chamar para perto com a minha gravata.

Porra. Como alguém pode ser tão linda?

Ela é uma gostosa do caralho e usando a minha gravata com essa cara de "vadia inocente" mas...que bem que gostaria de foder a noite toda, me atiça a fazê-la gritar o meu nome a noite toda.

O olhar baixo dela pode ser confundido com submissão ou vergonha - timidez até, mas na realidade esconde mil e uma intenções impuras.

Seus olhos verdes como folhas de campos de margarida na primavera me perseguem enquanto caminho sem pressa até encostá-la na parede ao lado da porta de vidro.

Debbie

Levanto o queixo para encará-lo e contemplo o cabelo negro molhado, a pele pingando água e o os olhos obscuros com pupilas dilatadas que formam um buraco negro hipnotizante no qual quero mergulhar. Minhas mãos pararam em seu peito após traçarem trilhas com as pontas dos dedos pelas laterais de suas pernas, quando deslizei a mão pelo seu pau...

Ele estremeceu, senti suas veias saltadas e o pré-gozo na cabecinha, fiz menção a manipular o membro, ele fechou os olhos com força, o envolvi com minha mão, arquitetei um movimento para cima e não voltei para baixo, apenas o ouvi resmungar enquanto retirava minha mão.

Sem Tempo Para MorrerOnde histórias criam vida. Descubra agora