Capítulo 9

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P.O.V Félix

         Eu estava arruinado, era como se minha vida já tivesse passado pelos meus olhos e essa não foi nem a primeira vez, não sabia nem o por que da surpresa. Eu estava dentro do bosque que tinha na frente da minha casa, pedi para o carro de aplicativo me deixar na rua de trás, mas por medo do meu pai reclamar do horário que estava chegando em casa. Mas realmente pelo andar e do que eu estava vendo, ele iria fazer bem mais do que gritar comigo... eu sentia meu coração acelerar e meus pulmões encherem de ar rapidamente.
             Era como se eu tivesse com alguma crise, eu não conseguia mais sentir minhas mãos, eu estava lúcido mais meu corpo não me respondia, poderia ser pelo medo do meu pai. Minhas mãos formigavam e meu pescoço arrepiava, eu sentia como se eu fosse desmaiar. Eles estavam logo ali, mais era melhor eu não gritar, por que poderia piorar as coisas já que a polícia estava ali.

(Sonho do Félix on)

       Eu estava andando sozinho por um monte de ruínas e olhando para todos os lados, era como se eu conhecesse aquele lugar. Marcas de garras, sangue estavam por  toda parte.

- Ei... - Escuto alguém me chamar mais não consigo ver ninguém. - Eu aqui... - Escuto novamente e começo a procurar feito louco por todo aquele lugar que parecia tão familiar.

- Eu não te vejo. - Falo em meio às ruínas, escuto risadas e olho para todos os cantos para ver se eu encontrava o ser que poderia estar brincando comigo.

- Vem cá... - A voz ecoava por todos os lados, não dava pra identificar de onde estava vindo aquela voz calma e suava.

- Eu não consigo te ver!! - Eu grito e me jogo no chão, batendo com meus dois punhos do mesmo. Logo vejo muralhas e ruínas se reerguendo e um grande castelo Branco com dourado aparecer no de um morro.

- Me olhe com seus verdadeiro olhos... - sinto alguém me tocar, era como se estivesse na minha frente... mas eu não conseguia ver apenas sentir aquela pessoa ou ser que comigo se comunicava.

(SONHO DO FÉLIX OFF)

- Félix acorda! Acorda meu filho! - Escuto minha voz e acreditava real ao entre abrir meus olhos que tinha visto minha mãe.

- Mãe... - falo olhando para a pessoa passando a mão no rosto do mesmo.

- Félix sou eu... o Julian... - Eu logo escuto o nome e dou um pulo assustado ao ver o mesmo tecnicamente em cima de mim na cama do meu quarto tentando me acordar.

- Fiz seu café, vai querer agora? - Kalle entra pela porta do meu quarto com uma bandeja prata com algumas frutas e um copo de suco.

- Como eu... - Sinto dor ao levantar e logo vejo que minha cabeça estava enfaixada.

- Vai com calma bonitão... - Julian fala ao sair de cima de mim. - Foi uma porrada feia que o médico disse. - eu fiquei sem entender muita coisa quando ele disse aquela frase.

- Médico? - pergunto incrédulo ao mesmo que me olhava rindo ao ver que eu não estava entendendo nada.

- Calma bebezinho, a gente vai te explicar... - Quando ela fala isso, começei a olhar ela para tentar entender o que tinha acontecido comigo. Logo escuto o barulho de alerta de notícia urgente da televisão do meu quarto.

- Notícia urgente, na cidade de Sunnor, conhecida como a cidade sem vegetação. Um milagre aconteceu, as plantações que os livros de história das bibliotecas falavam que sumiu, estão todas de pé novamente, e isso chocou muitos dos moradores dessa cidade, até por que algumas das casas sofreram grandes perdas pela quantidade de árvores que nasceram em volta de suas casas. A única pergunta que fica é... será que a história da magia é real? Deixo essa pergunta para você Lizze Helder... - A reporte falava e eu não conseguia acreditar, apenas ficava com a boca aberta vendo os meus amigos olharem para mim e ao mesmo tempo para a televisão.

Sunsul - Viva os quatro reinosOnde histórias criam vida. Descubra agora