Capitulo 17

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P.O.V Félix

    Era tão difícil pra mim entender oq aquele menino tinha falado, ele nunca abriu seus olhos. Eu queria entender o por que daquele tal "aviso". Eu estava no meu quarto já, o que eu escolhi por ter vencido aquela prova que pra mim era insana. Eu só queria descansar e nada mais, mesmo com meus ferimentos todos curados que pra mim ainda era um pouco curioso, e nem sabia que era humanamente possível. Mas apartir daquele momento já deu pra ver que eu era algo muito alem do que humano.
        Escolhi um quarto simples, bem parecido com o que eu fiquei quando entrei aqui. A única diferença é que a cama era de casal, e tinha um vídeo game para me destrair. Mas falando sério como eu poderia jogar algum jogo dr morte se e acabei de fazer isso na vida real. Estava me sentindo um criminoso, era como se todas minhas atitudes virassem crimes. Eu estava com minha cabeça naquele tatame, onde eu só vi dois meninos totalmente inocentes morrerem para a diversão ou sei lá o que daquela piranha da Senhora D'vur.
        Essa filha da puta não sabia com quem estava se metendo, eu só queria dar um soco na cara dela e destruir aquele sorriso desgraçado dela.

- Senhor Félix Sun Miller? - uma voz fala ao abrir a porta do meu quarto logo depois de usar o crachá para abri a mesma.

- Eu aqui... - Eu olho para a menina que parecia muito nova para ser uma enfermeira ou exercer qualquer uma das funções ali dentro.

- A senhorita Karen D'vur está te chamando na sala dela com urgência, ela disse que o senhor precisa comparecer com urgência. - Ela fala enquanto escuta tudo por um ponto que estava em sua orelha direita.

- Pode falar pra ela, que eu madei ela tomar no orifício anal dela. - Falo sendo ríspido e olhando sério para cara da mulher, que não mostra ter nenhuma reação a minha atitude.

- Só um momento senhor Félix... - ela coloca a mao no ponto e começa acenar sua cabeça positivamente mostrando que estava entendo o que seja lá quem for esta falando.

- Mas alguma coisa? - Falo ainda olhando pra ela fazendo gestos com a mão.

- Ela disse que tem um acordo pra fazer com você, e se você colaborar ela pode ser generosa e te liberar da instituição.- ela fala e olha nos meus olhos e eu apenas fico com aquilo na minha cabeça, estava com tanta saudades dos meus amigos e até do meu pai que não via a mais de 3 semanas. Ele deve está morrendo de preocupação, ou não já que ele sempre está trabalhando.

- Ok. Eu vou ver ela. - Falo e me levanto rapidamente mas ele coloca a mão no meu ombro e me coloca sentado novamente.

- Espere dar o horário da sua alimentação que eu irei voltar aqui com um soldado e vamos te levar até a nossa gestora. - A menina fala e me dá um papel para mim assinar meu nome

- O que é isso? - Falo ao ver que não tinha nada, apenas a parte onde eu assino.

- Só assina e fica quieto. - eu não podia fazer muita coisa sobre as minhas circunstancias, mas eu poderia matar ela. Só um tirozinho dos meus olhos na cabeça, iria derrubar ela rapidinho.

- Tá... - Bufei é apenas assinei o papel e ela saiu do meu quarto, logo voltei a deitar e acabei pegando no sono.

(...)

P.O.V Julian

- Me diz agora Kalle o que a gente faz? Se a gente passar ou abrir a porta errada e for uma furada a gente tá fudido ou pior ainda morto. - Falo com a menina de cabelo de fogo e ela olha para mim com uma cara de deboche.

- Por que você tem que ser tão frouxo, vamo lá... quem quer a porta 1?... - Ela foi falando e assim colocando as outras portas para jogo, entramos em um consenso que três de nós iríamos abrir as três portas de uma vez. Quem gritasse primeiro corria todo mundo.

- Tá vamos lá... 1...2...3... - Falo olhando para Kalle e o outro menino que estava do outro lado da Kalle na porta três.

           Quando o três foi dito, ninguém havia gritado ou se assustado com o que tinha atrás das portas.

- Na minha só um monte de vassouras e produtos de limpeza guardados... e na sua? - ela fala olhando para o menino que olha dentro da porta paralisado.

- O que tem aí? - Falo para o menino e ele pega uma cabeça de leão de dentro do lugar. Quando olho dentro do quarto tinha chifres de algo olhos de algumas coisa e eu não sabia o que era. O quarto estava escuro e fedendo muito então nem entramos.

- O que tem na sua...? - o menino fala pra mim me tirando do transe de eu inprecionado com o que eu vi ali.

- O meu é um quarto, parece um quarto de um adolescente. - Falo e todos decidimos entrar no quarto.

- Julian isso não pode ser uma armadilha? - Kalle fala comigo e ela poderia está certa.

- Deixa que eu entro, vocês ficam aqui fora. - Eu logo mostrei atitude mas eu estava me tremendo todo por dentro, eu era muito bonito e jovem para morrer.

           Logo entrei no lugar, estava tudo escuro e eu logo tentei acender a luz, parecia que ninguém ia naquele lugar a muito tempo. Pois a luz piscava como se fosse queimar e os móveis inclusive a cama estava totalmente coberto de poeira.

- está tudo limpo por aqui... - quando falo isso vou andando e olhando para trás, vendo Kalle parada na porta. Quando sinto um molhado no meu pé, onde vejo que é água que estava vindo do banheiro. Uma água quente e parecia que tinha saído agora da torneira ou chuveiro.

- O que tá acontecendo aí? Melhor não abrir... - Kalle fala comigo mais a curiosidade era maior, eu queria muito saber o que tinha atrás daquela porta que com certeza era um banheiro.

           Fui andando lentamente para frente da porta e bati para ver se alguém me respondia, a porta estava gelada e a água que saia por de baixo dela estava quente eu não conseguia entender.

- Que porra é essa... - Falei sussurrando olhando para a maçaneta que minha mão ja estava nela.

             Logo começo a rodar a maçaneta quando abro vejo um menino, jogado dentro de uma banheira com água quente. Mas sua pele estava praticamente azul ou roxa, ele estava tendo um choque térmico. Eu logo vejo aquilo e corro pra perto dele pra ver se ele estava vivo, ele estava desmaiado mais o que dava pra ver era que suas pernas não estavam ali.

- calda? - Falo aproximando minha mão pra dentro da banheira com água quente para entender o que eu estava vendo ali.

- Por favor me ajuda... - O menino fala olhando para mim com sua voz quase sumindo, e seus olhos quase sem se mexer com suas lágrimas congeladas no seu rosto.

- O que tá acontecendo... ? - quando eu falo isso a porta do quarto se fecha comigo e aquele "menino juntos ali.

- Me aju... - Ele desmaia novamente no meu braço.

- Alguém me ajuda!!!

Sunsul - Viva os quatro reinosOnde histórias criam vida. Descubra agora