Sunsul - Viva os quatro reinos

Capitulo 15

P.O.V Félix

     Eu estava perplexo parado na frente do meu oponente, meus braços e pernas não se moviam. Eu estava preste a surtar mais meu corpo não respondia, e isso me assustava. Eu não fazia ideia do que me esperava, quais eram os poderes daquele menino que estava na minha frente. Muito menos se eu conseguia enfrentar ele, ele parecia ser fraco mais seu desenvolvimento parecia ser de um longo tempo.
          Eu só conseguia ficar olhando para ele parado em cima do tatame de luta e tentar reparar algo que me desse vantagem. Eu não queria matar uma pessoa, mas era ele ou eu. E essa vadia da senhora D'vur, me fudeu por ele ter acabado de perder o irmão e isso me deixava frágil. Sabia exatamente como era perder alguém para a morte. Eu apenas respirei fundo e olhei para suas roupas tentando indentificar a direção da seta na sua blusa, por que ou eu matava ele lutando ou eu decidia não lutar e morria por uma arma de fogo de um dos guardas. Eu queria tanto conseguir enxergar melhor, mas pelo que eu consegui ver a seta apontava para cima, mostrando que poderia ser da cidade de Sunnor. Eu entendia dessa forma já que a minha seta estava para baixo.
          Eu só conseguia pensar o por que dessa vadia ainda não ter dado nenhum sinal para nós lutarmos. Eu estava olhando para ele, mas sentia seus olhos perfurando minha nuca de tanto me encarar profundamente. Era muito provável que ela estaria com aquele sorriso vendo eu me contorcer de dor ao olhar para aquele pobre menino, que tinha pela a aparência uns 16 anos.

- Eu não vou deixar a morte do meu irmão ser em vão, então eu não vou parar até ver o sangue do seu coração. - Ele falava com sua cabeça baixa olhando para o chão e seus punhos fechados em forma de ódio, acho que era mais ódio de ter perdido seu irmão.

- Eu sei que não é nada pessoal, mas não tem como eu bater em você, você é uma criança. - Falo olhando para ele, minhas mãos estavam tremendo em um punho extremamente apertado.

- Pode vir com tudo... eu não dou fraco... isso é só uma aparência. - ele fala e dá um sorriso de canto.

       Logo a senhora Keren D'vur bate sua bengala no chão, e uns sons de batalha medieval ecoam por todo o salão.

- Eu não posso!! Eu nem sei como ativar meus poderes!! - A única coisa que me restava era pensar nas aulas de caráter, e Box que meu pai pagou pra mim desde criança.

          Quando olho para cima uma grande redoma se abre em cima da gente, e está um sol insuportável lá fora, ele logo deu um sorriso ao olhar para mim, e seus olhos ficam totalmente verdes, era como se eu tivesse vendo uma versão de mim. Ele ficava com seus olhos verdes brilhantes e seu corpo logo acompanhou com um tom de verde florescente, onde eu sentia um vento bater nas minhas costas e as nuvens no céu se moviam de forma que parecia que fosse chover, mas o sol continuava ali queimando a minha pele.

- Ei!! Não precisamos brigar, a gente está no mesmo time lembra? - falo olhando para o menino que logo olha para mim com seus cabelos aos ventos. Com uma cara de sadico e medonho.

- Não existe limite! Eu preciso vingar meu irmão e preciso começar por você... quero acabar com essa dor. - ele fala e sua voz ecoava mais que o normal, quando ele chega mais perto sem se quer tocar um dos dedos dos seus pés no chão. Eu conseguia ver que o número que estava na sua calça era 51, então ele só podia ser um dos mais velhos aqui dentro.

- Eu não quero te machucar... - eu falo mais era inútil não querer lutar com aquela aberração na minha frente.

- Mas eu sim!!! - Logo ele estica suas mãos para frente e assim, cipós de espinhos sai por cima da abertura da redoma vindo na minha direção com a maior velocidade do mundo.

- NÃO!!!! - Eu gritei e meu som ecoou por toda parte, fazendo os espinhos do mesmo quebrarem. Eu só conseguia ver ele em tons de amarelo, pelo jeito eu estava com meus poderes ativos mais eu conseguia lembra de tudo. Eu não fazia ideia do que eu tinha feito para aquilo funcionar mais funcionou.

- Ora, ora , ora... se não é aquele que  disse perante o corpo do meu irmão que não conseguia usar seus poderes... QUE PIADA!!! MORRE SEU DESGRAÇADO!!! - ele logo fala e movimenta suas mãos para cima fazendo com que as raízes de árvores saíssem pelo chão do tatame e quebrassem tudo.

         Eu logo me esquive e pulei mais alto que era possível humanamente, naquela hora pensei em sair pelo buraco da redoma, mas logo a filha da puta que me acompanha com os olhos clicou em um botão colocando um campo de força. E eu me eletrocutado e caindo no chão.

- Esse povo acha que é fácil  assim, ninguém sai daqui - A mulher de cabelo preto falava e gargalhava ao olhar para mim caído no chão, onde eu conseguia ver as raízes que ele levantou voltando para seus devidos buracos.

         Eu estava deitado no chão, e toda vez que eu tentava levantar meu corpo estava caindo. Eu estava cansando de lutar e de me sentir inútil.

- Vamos mate ele... - Logo ela fala e eu estava deitado no chão ainda, fingindo está desacordado.

- Ele é tão patético que vou suar apenas isso. - ele fala deixando de levitar, e colocando seus pés no chão e vindo até mim com um pedaço do sipó rígido que estava no chão. - Espero que encontre a Paz! - ele fala e logo enfia aquele pedaço de madeira no meu peito.

- Não vale apenas viver nesse lugar... - Eh logo falo e sinto meus olhos fechando, eu estava tão cansado...

Flashback continua...

P.O.V Julian

      Já fazia duas semanas que estávamos presos sem ter notícias do mundo lá fora, e nossa alimentação era colocada por um buraco onde nao dava pra ver rosto de ninguém. Então eu já estava cansado daquele lugar.

- O que você tá falando!!! - Falo discutindo com um dos caras que estavam lá dentro comigo e com Kalle.

- É isso mesmo que você ouviu seu Viadinho!! - ele fala e me dá um soco na cara e eu apenas voo pra cima dele.

- Pode parando vocês aí... nada de brigas dentro da cela. - um guarda apareceu e separou a briga, onde eu consigo pegar a arma da cintura do mesmo e apontar para o mesmo.

- Funcionou não é! Você está aqui tudo que eu queria...