Capitulo 36

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P.O.V Timothy

Estava com minha carne tremendo de raiva por olhar para aquele menino. Aquele homem que era tão insensível, nunca havia conversado uma palavra com aquele menino que era como se fosse um dos capangas do Pierre. Ele havia matado um dos meus irmãos, e eu estava só com minha cabeça no reino de Eclipse. Eu queria saber se ainda exista algo por lá, algo da minha família.

- Você está morto seu desgraçado, uma coisa que as pessoas não entendem muito sobre os fericos e que nos podemos parecer inofensivos, bestas até mesmo infantis. Mas quando queremos somos um tanto destruívos. - Falo olhando para o garoto que me olhava com um olhar de piedade e medo, eu sentia um certo sentimento de culpa e arrependimento. Mas eu não iria deixar a morte do meu irmão ser em vão.

- Timothy, por favor não! - Olho para trás por alguns segundos e o único rosto que estava lá, assustado e com medo da minha face e da minha reação era do menino que tinha me rejeitado, e me amado ao mesmo tempo.

- Desculpe filho do sol, eu não tenho escolha... - Falo com o asiático e viro para frente olhando para o garoto que o chamavam de Dan que estava parado na minha frente olhando para o tão famoso um dos sete o 333.

- Então vai ser desse jeito? Que belíssimo... então vamos começar, para dar inicio a nossa batalha, eu peço gentilmente que todos os internos, e os que são nossos cavaleiros de hoje vão para a nossa arena principal. - Ele fala esticando suas mãos para os lados e sorrindo de forma maléfica, mas eu sei lá, eu não estava nem me importando com um dos superiores, eu só queria acabar com aquele Sunoesrino.

Era estranho, eu sei que ficamos um tempo dentro de nossas "casas" que eram no caso nossos dormitórios. E não tínhamos visto nenhuma arena de guerra quando saímos pra fora. Na minha mente, a única coisa que eu vi foi uma placa voadora em cima de todos nós, um pouco a baixo da redoma que cercava esse lugar.

- Como vocês podem ver, esse lugar não tem nenhuma área, devem estar se perguntando onde ela está. Então eu já vou mostrar pra vocês. - Ele fala isso depois de fazer nos todos andarmos até um lugar onde tinha um grande pedaço em amarelo, e dizer para nós subirmos nele que isso iria levar todos nós para a arena principal.

- Como sabemos que isso não é coisa inventada sua, e que você não vai nos... - Félix fala e olha para ele, e logo todos que estavam entrando para pois o mesmo apenas dar uma risada e completa a frase de Félix.

- Matar? Vocês vão morrer? Ah me pouco queridinho, se nós os sete quiséssemos matar vocês dessa forma. Pode acreditar, a gente já teria feito isso. - Ele fala vindo na direção de Félix e eu fico preocupado, e pensando será que vale a pena destruir um dos internos.

Todos os internos resolveram obedecer o 333, e isso meio que não foi uma escolha. Eles não tinham muito o que fazer, apenas subiram e depois que todos os internos já estavam em cima da plataforma ela subiu em uma velocidade exuberantemente rápida.

Eu e o Dan fomos parados quando fomos subir para a arena, e ele segurou nossas mãos e sorriu virando seu rosto para um lado e para o outro olhando para nos dois, sorrindo e segurando nossas mãos. Eu estava sentindo um desgosto e uma certa repulsa por esta sentindo a pele de um vilão, mas eu não tinha muita escolha do que fazer.

- Isso é para vocês não tentarem fugir da briga... e se alguém tentar salvar vocês, bom meu poder vai matar a pessoa. - Eu e Dan olhamos um para o outro, com um olhar meio assustado e sem entender um pouco sobre o que aquele lunático estafa falando.

Logo eu vejo Dan olhando para a mão dele, e começo a olhar para a minha também, sinto algo se mover dentro dela. E depois e aquele treco ou bicho que estava entrando na minha mão parar e se instalar na minha pele, acaba formando um desenho de boca com muitos dentes, parecia um sangue suga.

- O que isso vai fazer com quem tentar nos ajudar? - Dan pergunta e aquele número 333 , não falava mais nada apenas subia junto com a gente até a arena principal.

- Última coisa antes de vocês entrarem, não contem isso pra ninguém se não vocês vão morrer, juntinho com eles. - Ele fala isso e nós dois ficamos dentro da plataforma enquanto ele entrava na arena sendo aplaudido por algumas Palmas gravadas e assobios.

Enquanto ele era aplaudido eu e Dan fomos separados em plataformas diferentes e cada um ficou de cada lado da arena, enquanto minha plataforma se movia eu conseguia escutar o discurso que o 333 estava dando para todos internos que estavam ali para assistir a tão esperada batalha que o filha da puta do 333.

- Senhoras e senhores, meninos e meninas... eu sou 333 e quero apresentar o jogo das mentes... nesse jogo, como nossos internos são dois mentais, vamos enviá-los de uma maneira muito peculiar para dentro das mentes dos mesmos, e assim suas brigas vão ser dentro das suas mentes, assim podendo usar qualquer tipo de poder e qualquer artimanha que o seu subconsciente conseguir criar. - Eu estava louco, ou ele tinha acabado de dizer que nossa briga seria no mundo dos sonhos.

- Que? Na minha mente? - Falo sussurando vendo que estou chegando ao outro lado da arena. Quando eu vejo estou parado apenas esperando uma porta feita de prata e vidro abrir.

- E aqui estão nossos competidores, de um lado um elfo ferico, vindo do reino de Eclipse... e do outro um moreno que roubou os poderes de outra pessoa sendo do reino de Sunoes. Quem vai vencer essa batalha, eu estou ansioso para descobrir.

O 333 logo se teleporta para um lugar mais alto, como se fosse uma arquibancada para líderes. E fica ali esperando eu e o Dan entrar na arena, nos dois estávamos entrando lentamente até ficarmos os dois perto o suficiente no meio daquele campo de mortes.

- E agora para começamos nossa batalha, deixe-me explicar, como a briga será dentro de suas mentes, seria chato de ver vocês apenas deitados aqui e sem sentir nenhuma dor. Então para deixar mais interresante, vou usar meus poderes, para fazer isso ficar melhor. - Ele fala e estende suas mãos para frente e começa a sair como se fosse um monte de cabos gosmentos do chão da arena e do teto da mesma, vindo na minha direção e do Dan. - Esses cabos vão fazer com que tudo que vocês sentirem dentro de suas cabeças, vocês sintam aqui no mundo real também. Isso não é incrível pessoal! - Ele fala e quando eu vejo já tinha sido atingido por um dos cabos na perna, que parecia mais com uma mordia bem forte. Eu e o Dan estávamos gritando de dor, enquanto ele ria e se esguelava abrindo seus olhos e os arregalando com um psicopata.

- Eu não vou me controlar lá dentro, ainda mais dependendo do cenário que nós fomos jogados... eu não vou parar, ele sabia que isso iria ser fácil para mim ele é sádico.

- Eu não queria ter matado seu irmão... desculpe.

- E vocês que estão aqui fora vão assistir tudo desse telão que eu coloquei aqui para que possamos ver o que se passa na mente dos nossos candidados de hoje.

Nos dois nos contorcendo de dor até dois daqueles cabos se posicionarem na nossa mente e depois dali eu apaguei juntamente com Dan.

Sunsul - Viva os quatro reinosOnde histórias criam vida. Descubra agora