caminho do destino

Capítulo 29 : Reivindicantes

Paul e Merle estavam vasculhando uma área construída que encontraram não muito longe dos trilhos do trem, os que vinham seguindo nos últimos dois dias. Os suprimentos estavam ficando mais baixos do que eles gostariam, médicos e alimentos. Eles eram atualmente sustentados por todos os animais que Daryl e Merle estavam pegando. Daryl se preocupava com as consequências que uma dieta tão desequilibrada teria sobre Ben e o filhote ainda não nascido em sua barriga, uma preocupação que Paul compartilhava.

Daryl não queria que Paul saísse, não com apenas um braço em ação. A ferida estava curando sem infecção até agora, mas ainda estava fresca e causando muita dor em seu companheiro. Foi uma discussão que durou horas na noite anterior. No final, Merle convenceu Daryl à sua própria maneira rude, prometendo cuidar do alfa mais jovem. E agora o par alfa havia deixado Daryl, Beth e Ben para trás em seu pequeno acampamento com uma série de latas velhas ao redor do perímetro para alertá-los sobre qualquer intruso.

Daryl estava esfolando alguns coelhos que havia tirado de armadilhas que montou na noite anterior, sentado em um lado da fogueira morta, quieto e taciturno. Do outro lado, Beth lia um livro que encontraram nas últimas casas que encontraram. De sua parte, Ben estava brincando com seu ursinho não muito longe de seu pai ômega, balbuciando docemente.

O ômega ficou de olho no beta e em seu filhote, tenso demais para se acomodar totalmente. Ele sabia que alguém precisava ficar para trás para proteger Beth e Ben, mas ele ansiava por estar ao lado de sua companheira. Agora que ele o tinha de volta, agora que eles haviam retomado seu relacionamento e tinham outro bebê a caminho, ele não conseguia imaginar perdê-lo novamente. Ele simplesmente não podia perder Paul.

Apesar de seus pensamentos preocupados, Daryl não desconhecia o perímetro. Então, quando o galho quebrou logo além das fronteiras do acampamento, ele se levantou instantaneamente, com a besta na mão, sem hesitar um segundo. É só então, com toda a atenção nos intrusos, que ele pode cheirá-los.

Alfa, cada um. Um grupo deles circulando o acampamento, homens que pareciam rudes e desagradáveis. Homens que pareciam mais do que dispostos a prejudicar seu pequeno trio. Havia sujeira em suas peles, seus cabelos emaranhados e suas roupas emaranhadas. Eram homens que não tinham nada a perder.

Em pânico, Daryl fez um gesto para Beth agarrar Ben. A garota beta estava com os olhos arregalados e tremendo quando ela disparou para pegar a criança agora apavorada e silenciosa.

"Bem, bem, o que temos aqui então," sussurrou o que aparentemente era o líder. Conforme ele avançava, passando pela linha de latas e entrando no acampamento, Daryl podia acompanhá-lo mais. O homem tinha longos cabelos grisalhos, barba curta e malícia em seus olhos que traíam um rosto estranhamente gentil.

"Por que vocês não vão se foder e nos deixem em paz," Daryl rosnou, apontando sua besta diretamente para o rosto do estranho.

Longe de demonstrar medo, o homem apenas riu e deu mais um passo em direção ao ômega. Normalmente, Daryl não estaria tão nervoso, mas agora ele tinha muito a perder neste acampamento. Os alfas estavam todos avançando agora, rindo e cutucando uns aos outros enquanto olhavam de soslaio para o trio.

Ele podia sentir Beth se aproximando dele enquanto os estranhos circulavam.

"Hmm, eu posso sentir o cheiro de alfa aqui. Onde eles estão? Muito estúpido da parte deles deixar um par tão bonito sozinho na floresta onde qualquer um pode vagar," disse o líder.

"Eles estarão de volta e 'lados, não é como se não pudéssemos lidar com nós mesmos," Daryl rosnou.

O alfa apenas riu antes de estender as mãos.