Além da velocidade - Pierre Gasly fanfic

ainda não acabou

Liana Evans

Já chegamos na casa de Pierre Gasly, sua mãe e seu pai estavam à caminho para passar um tempo com o filho em Paris enquanto encara esse processo de recuperação de um acidente que poderia ter sido muito pior, ele teve muita sorte. Eles moram no interior da frança, então devem demorar um pouco por causa da longa viagem.

Assim que chegamos, Pierre deitou no sofá se queixando de dores na cabeça e no braço, o coloquei em repouso e dei uma pílula para dor que o médico receitou, enquanto arrumo as coisas.

— Não conheço a casa, onde vai ser meu quarto e qual o seu? - pergunto
— O meu é o último naquele corredor, o seu pode ser o primeiro antes do meu, o outro é dos meus pais
— Certo, vou colocar as malas nos quartos e já volto

O quarto dele era espaçoso, milimetricamente planejado com uma iluminação que trazia sentimento de aconchego, depois de uma longa temporada e hotéis o ano todo, deve ser maravilhoso voltar para casa e ter esse quarto para descansar. Deixei as malas dele ao lado da cama e fui para o quarto que seria meu durante esse tempo, era um espaço ótimo também, eu com certeza vou me sentir muito bem aqui. Agora eu preciso descer e tentar ter aquela conversa com Pierre, acho que a hora é agora, antes que os pais dele cheguem.

Volto para a sala e Gasly estava jogando fifa no videogame, sento ao seu lado no sofá e assito um pouco das jogadas que ele fazia pelo PSG.

— Tudo bem se tivermos aquela conversa agora? - pergunto
— Sim - ele me responde ainda vidrado na tela da tv
— Vai continuar jogando?
— Último gol... GOL! Beleza, agora sim - o francês pausa o jogo e coloca sua atenção sobre mim
— Então.. eu sei que tudo que a gente passou nas últimas semanas foi muito complicado, mas no dia do seu acidente tudo mudou pra mim, eu percebi que aquilo tudo era muito pequeno perto do que eu sofreria se perdesse você..
— Isso quer dizer que me perdoa sobre a aposta?
— É.. eu acho que sim. Mas não to sugerindo que a gente volte, pra mim, fazer isso assim não seria natural e eu não quero forçar nada
— Eu quero te pedir desculpa, Liana. Por tudo, você foi a única que me fez sentir tudo que eu senti e ainda sinto, eu não soube lidar com isso e descontei em você
— Tudo bem, eu entendo como você deve ter se sentido e também preciso me desculpar por não ter entendido antes, talvez eu tenha exigido demais que você levasse tudo como eu
— Estamos quites então
— Então, é isso?
— É... eu acho que sim

Depois de resolvidos, fui para a cozinha preparar algum lanche para nós dois. Escolhi fazer uma salada de frutas e sanduíches com atum, comecei cortando kiwi, pitaya, coloquei um pouco de melancias e joguei um suquinho de laranja por cima, quando peguei o pão para montar os sanduíches a campainha toca, devem ser eles. Gasly levantou para atender a porta e eu dei uma pausa no que estava fazendo para recebê-los.

Jean e Pascale abrem um sorriso grande ao verem seu filho, eles conversam em francês me deixando sem entender nada. Os dois entram e agora conseguem me ver na cozinha.

— Liana! - a mãe dele me abraça forte
— Sra Gasly, é um prazer
— Ah não precisa me chamar assim, pode chamar de Pascale
— Jean, para a namorada do meu filho - o pai Gasly chega e me cumprimenta com dois beijinhos na bochecha

Namorada? Olho para o piloto e ele estava sem graça tentando desviar o olhar do meu, pelo que entendi ele não mencionou nosso término, mais uma conversa que vamos ter que ter.

— E meus sogros vão querer um lanchinho? Estava preparando pra nós dois - digo
— Nós comemos no caminho, obrigada querida
— Eu ia adorar um descanso, mas só vou com minha mulher - Jean diz
— Leu minha mente? Vamos ao nosso quarto, tudo bem filho? - a mãe Gasly diz
— Vão, descansem - Pierre os leva até o quarto os ajudando com as malas