Além da velocidade - Pierre Gasly fanfic

quando vai ser real?

Liana Evans

Dormir com Pierre de novo foi estranhamente bom, sinto que de pouco em pouco estamos deixando os problemas de lado, não sei se isso me levaria a ter algo com ele outra vez mas deixo as opções em aberto. O que eu sei com certeza é que os sentimentos ainda existem e estão aqui, tentei me convencer do contrário mas não funcionou então apenas aceitei que ainda o amo e o queria ter como namorado. Na vida, o amar muitas vezes não vai ser o bastante para manter firme um casal, eu amo ele e sei que ele me ama, mas acontecimentos no nosso caminho nos atrapalharam e fizeram tomar rumos opostos ao que sentimos.

Hoje vamos ficar em casa, os pais de Pierre querem fazer a noite de jogos para me receber na família, e para tentar retribuir decidi que vou preparar um almoço especial para eles. Se vamos fingir que ainda namoramos vamos fazer do jeito certo, além do mais, um dia Jean e Pascale foram de fato meus sogros, apenas não tivemos tempo de oficializar as coisas então considero essa vez pelo passado. Aproveito o tempo que os dois tiraram para passear por Paris para preparar o prato que escolhi fazer.

Vou fazer um menu completamente grego, quero mostrar à eles um pouco das minhas experiências culinárias do país em que nasci. Para a entrada vou fazer dolmadakia (folhas de uva recheadas com variedade de alimentos, como cebola, arroz, salsa..) e salada grega. O prato principal contará com duas opções, moussaka (camadas de carne moída de cordeiro alternadas com camadas de berinjela e cobertura molho béchamel) e gemista (tomates ou pimentões recheados de arroz e carne moída de cordeiro, e depois assados no forno). A sobremesa vai ser ambrosia, o doce que é considerado o manjar dos deuses na mitologia grega, o mito diz que quem provasse do doce sentiria sensação extrema de felicidade. É menu extenso então é ótimo que esteja bem cedo para isso. Pierre ficou em casa mas não é uma surpresa para ele, então tudo bem.

Como o doce leva quase duas horas para ficar pronto, começo por ele e vou intercalando com os outros preparos mais longos que eu tenho. Coloco na tv minha playlist de músicas antigas e clássicas para entrar no clima da culinária, lembro-me da infância com minha avó cozinhando enquanto um disco de músicas assim tocava.

Por volta das 9:30h quando eu finalizava a salada e as dolmadakias, Gasly acorda, sem falar nada senta no banco da ilha da cozinha e me observa cozinhar.

— Bom dia - digo
— Bom dia - ele responde esfregando os olhos

O deixo quieto para acordar enquanto continuo meus preparos, que pelo que posso observar vai atrasar um pouco, são muitos passos e o tempo que tenho pode não ser suficiente.

— Isso ta cheirando bem, o que é? - ele pergunta enquanto pega um iogurte na geladeira
— dolmadakia, salada grega, moussaka, gemista e ambrosia
— O que? - ele soa confuso
— To fazendo um menu grego para o almoço, uma surpresinha agradável pros seus pais
— Uau, que especial. Mas por que?
— Quero que gostem de mim, ser um nora que eles não odeiam
— Hmm, seria bom se não fosse tudo mentira - ele fica atrás de mim segurando minha cintura
— Não me atrapalha, Pierre - viro para ele

Acho que o piloto não contava com minha virada, no segundo em que nossos rostos ficaram mais próximos a tensão sexual crescia, meu corpo parece queimar em chamas altas. Sua respiração na minha pele me faz arrepiar. Ele leva sua mão à minha nuca pegando na minha cabeça por baixo do cabelo e une nossos lábios em um beijo, não resisto aos seus movimentos e me guio aos seus comandos, sua mão passeava pelas curvas do meu corpo me transferindo calor. O levo até o sofá e sento por cima, tiro minha blusa por causa de seus limites pelo gesso no braço, o sutiã ele mesmo retira com sua mão livre, leva a boca aos meus seio enquanto eu acaricio suas partes. Voltamos a nos beijar, agora em um ritmo mais quente e forte, ficamos nus por completo após fechar as cortinas da sala. consigo sentir meu parceiro queimar em desejo, parece que essa vontade estava sendo guardada à meses, ele dita o ritmo de tudo e eu apenas sigo. Atingimos o ápice que me fez externar prazer de forma barulhenta. Caio ofegante em seu ombro, ainda sentada nele.