Capítulo 17 || Don't Matter

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Ninguém quer nos ver juntos
Mas não importa, não
(Porque eu tenho você, amor)

Don't Matter - Akon

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📍Barcelona, Espanha.
🕐01 de abril de 2023, 20:55.

'⚽️Pablo Gavi pov.

Aqui estávamos eu e Kimberly, dentro do carro indo em direção a um restaurante no qual eu havia feito reserva para nós.

Devido aos acontecimentos dos últimos dias ela estava claramente desanimada, então, decidi chamar ela para sair e se distrair um pouco, e parece que estava funcionando.

Dirigia tranquilamente pelas ruas de Barcelona enquanto ouvia Kimberly resmungando por eu não ter acreditado em nenhuma mentira que ela disse hoje; famoso dia da mentira.

- Okay, mas e se eu realmente estivesse grávida de você, Gavira, o que faria? - Perguntou curiosa, mostrando-se esperançosa por minha resposta.

Engulo em seco e aperto o volante em desespero só de pensar em ser pai.

- Bom... Iria sumir e ia te recusar pensão alegando que o filho não é meu. - Mordi os lábios na intenção de segurar o riso ao virar o rosto rapidamente para a garota e ver sua expressão de raiva.

- Seu babaca! Eu sei que jamais faria isso. - Bufou e cruzou os braços.

Ela brava era a coisa mais fofinha do mundo, então provocava só para vê-la desse jeito.

- Como tem tanta certeza disso, Kiki? - Desviei minha atenção a ela mais uma vez e sorri ao ver a mesma revirando os olhos. - Tô brincando, tá? Não vou mentir, entraria em pânico mas jamais te deixaria sozinha. - Falei e coloquei uma de minhas mãos em sua coxa, fazendo um pequeno carinho na mesma.

- Bom mesmo, imagina ter um mini Gavira pela casa? Próprio estereótipo de criança atentada. - Em segundos sua expressão mudou, agora era de felicidade e alívio, será que ela estava me escondendo alguma coisa?

- Bebê, você não tá grávida mesmo né? 'Tô quase acreditando na sua mentira. - Disse nervoso e pude ouvir sua risada.

- Não idiota, eu tomo injeção anticoncepcional, por sinal, tenho que marcar uma consulta, exames de rotina sabe? E também agora que eu perdi a virgindade... - Mordeu o lábio inferior e sorriu ladino para mim. Puta merda, o efeito que essa mulher tem em mim é inexplicável, me deixa doido com pequenos gestos.

- Pois é né? Está me devendo algumas coisas senhora Hernández. - Sorri malicioso enquanto freava o carro aos poucos por conta do sinal vermelho.

- Não estou te devendo nada, Pablo. Você que se ilude fácil com a sua imaginação fértil. - Respondeu indiferente, dando de ombros.

- Ah é? - Subi lentamente minha mão que antes estava em sua coxa, fazendo com que seu vestido subisse junto, logo toquei em sua intimidade, soltando uma pequena risada ao ver a garota se arrepiar.

- Isso é jogo sujo, Gavi. - Falou manhosa.

- É só para você parar com essa marra toda. - Tirei minha mão de lá e sorri ao ouvir o suspiro de desaprovação de Kimberly, logo acelerando o carro novamente assim que o sinal ficou verde.

Em poucos minutos, chegamos no restaurante. Era o único da cidade que possuía comida brasileira e até que era chique.

- Tá emburrada ainda? - Tirei o cinto assim que parei o carro no estacionamento e desviei minha atenção à Kimberly que ainda estava brava.

𝑩𝑳𝑰𝑵𝑫 𝑪𝑯𝑶𝑰𝑪𝑬𝑺 - 𝑷𝒆𝒅𝒓𝒊 & 𝑮𝒂𝒗𝒊 Onde histórias criam vida. Descubra agora