Quando você é ameaçada de morte sua vida fica mais complicada impossível, principalmente quando ela já não era normal. Layla era uma espécie sobrenatural, uma em que não se era vista a muito tempo, um cão do inferno, tão raros e mágicos. Seus podere...
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Layla se despedia de Lydia enquanto descia do carro, ela realmente tinha se divertido nessa tarde, queria dizer que não, que tinha odiado, mas ela realmente gostou, acenava enquanto o carro se afastava aos poucos de sua casa, respirou fundo logo dando um sorriso lembrando da cena em que um garoto caiu, foi engraçado por um tempo, ela riu mas logo foi o ajudar, eles conversaram um pouco e depois teve Lydia falando na sua cabeça.
Agaichou em frente a porta para pegar a chave que estava em baixo do tapete e destrancou a porta, logo entrando, acendeu as luzes e olhou pelos lados procurando a presença de alguém, deu os ombros quando percebeu que estava sozinha e saiu andando pela casa, ainda não tinha tido a chance de explorar a casa totalmente.
Parou em frente a uma porta, não sabia se poderia entrar ali, depois de pensar um pouco ela abriu a mesma, estava escuro então procurou e acendeu a luz, olhou em volta e andou até a mesa que tinha ali, não deveria mas lá estava ela mexendo nas gavetas, sentou na cadeira depois de fechar a última gaveta e então um envelope caiu.
Layla olhou pro chão em dúvida, olhou prós lados e então se abaixou para conseguir alcançar o papel no chão, abriu o mesmo e lá contia uma carta, sintiu que não deveria ler mas apenas ignorou, estava bastante curiosa sobre o que tinha ali.
Abriu a carte e então começou a ler com bastante atenção. Em poucos segundos seus olhos se enxeram de água, não podia acreditar no que estava lendo, respirou fundo e guardou a carta no lugar onde achou e saiu de onde estava e foi pro seu quarto.
Como ela pode fazer isso? Sentou na cama olhando pra parede enquanto tentava raciocinar o que tinha lido, passou a mão pelo cabelo e então se levantou indo de frente pro espelho, agora seria a hora certa para isso, não poderia continuar a se olhar no espelho e sempre lembrar daquilo.
Respirou fundo e concordou ainda se olhando no espelho, virou-se de costas e foi até onde estava sua mala, ainda não tinha desfeito a mochila, mexeu um pouco ali e então achou oque estava procurando e foi pro banheiro, se fizesse isso, não ia ter mais volta.
{…}
Olhar pro espelho e não se reconhecer, saber quem você é a vida inteira e então do nada, você se vê perdido na própria cabeça, mas então tudo volta ao normal, mas não exatamente normal, parece que tudo está melhor, que finalmente algo certo está acontecendo.
Layla sorria como uma criança que acabou de ganhar o dinheiro que tanto queria, agora estava finalmente se sentia ela mesma, e realmente era bom mudar o visual um pouco, estava finalmente voltando as raízes, o cabelo ruim agora comprovava mais que tudo.
É, ela tinha realmente voltado com a cor original, nem se lembrava mais do porque ter pintado pra começo de conversa, mas agora isso nem importava mais, sorriu novamente ao ver o seu reflexo no espelho e então ouvi vozes vindo do andar de baixo e colocou uma roupa para ver quem era.
Assim que chegou ao final da escada recebeu um olhar de choque, sorriu de lado ficando um pouco tímida e então chegou mais perto.
—E então?— ele não respondeu nada, estava calado com os olhos arregalados— está tão ruim assim?
—Ruim? Que? Não!— ele tratou imediatamente de dizer ao ver a cara decepcionada da garota— você tá linda!
—Você não tá falando isso só pra me agradar não né Jordan?— ela sorri de lado enquanto olha pro chão.
—Não, eu nunca faria uma coisa dessas, você tá simplesmente incrível— ele fala sorrindo enquanto anda até ela— você está me lembrando alguém.
—Serio? E quem é?— ela pergunta curiosa voltando a encarar o homem.
—Uma pessoa que um dia eu conheci— ele sorri e então sacode a cabeça— como foi sua tarde?
—Ah você sabe, nada demais— ela balança os ombros sem ligar muito.
—Então suponho que vai querer que eu te tire da escola agora não é?— ela arregala os olhos com a fala dele e nega.
—Não precisa, eu realmente preciso aprender um pouco, ficar sem ir pra escola causou um estrago— ela sorri disfarçando o desespero.
—Tudo bem então— ele sorri convencido e deixa um beijo na testa dela— vou fazer alguma pra gente comer— ela faz uma pequena carta fazendo ele rir— ou então apenas tentar.
—Certo, você quer ajuda?— ele nega e ela concorda— vou estar no meu quarto se precisar então, grita que eu apareço rapidinho.
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