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QUANDO VOCÊ PENSA QUE TUDO FINALMENTE VAI VOLTAR AO NORMAL, mas na verdade, só está prestes a piorar

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QUANDO VOCÊ PENSA QUE TUDO FINALMENTE VAI VOLTAR AO NORMAL, mas na verdade, só está prestes a piorar. Sua vida consegue voltar ao eixo, tudo parece finalmente estar se encaixando depois de tanto tempo, mas em um piscar de olhos todo o desespero volta de uma vez. Tudo que você quer é uma vida normal, uma vida sem ter o que temer, mas quem disse que isso seria possível?

O policial descia da viatura e ficava de frente para o porta malas procurando um pequeno frasco de spray de pimenta, já que a ocorrência que tinha ido verificar era apenas alguns barulhos em um prédio abandonado, podia ser apenas um sem teto procurando um lugar confortável para poder dormir.

Ele respirava profundamente enquanto ignorava todos o arrepio que passava pelo seu corpo. Algo estava tentando dizer que não era pra ele estar ali. Talvez pudesse ser o espírito do cão do inferno preso em suas veias o alertando, mas aquele era o seu trabalho, tinha que verificar.

Parish olhou para todos os lados antes de apoiar a lanterna na mão e caminhar em direção a entrada do prédio sentindo que todos os seus sentidos pediam para que ele voltasse atrás e esquecesse esse prédio para sempre. Talvez ele tivesse começando a considerar a ideia de ir embora, mas não poderia deixar uma ocorrência passar em vão, não quando ele estava concorrendo a uma vaga super importante na delegacia.

Um frio passou por todo o seu corpo quando um barulho soou por uma parede de concreto. Primeiro foi como se algo tivesse caído, depois pareceu que tinha alguém batendo freneticamente buscando um jeito de se libertar daquele lugar sufocante. "Tem alguém aí?" Os olhos do policial se arregalaram quando ele obteve como resposta mais uma batida na parede, mais dessa vez mais forte.

O coração dele se acelerou em desespero ao perceber que realmente tinha alguém aí. "Fica calmo. Respira fundo. Eu já vou voltar e tirar você daí de dentro." Ele murmura em uma grito antes de sair correndo para fora do prédio até sua viatura novamente.

Abria o porta malas com toda rapidez que conseguia. Pegou a primeira ferramenta que seria possível utilizar para abrir um buraco e rapidamente correu novamente em direção ao prédio abandonado. "Chega pra trás, eu vou tirar você daí." Ele grita para a pessoa poder ouvir e joga a ferramenta em contato com a parede conseguindo apenas tirar alguns pedaços minúsculos.

Repetiu o mesmo processo mais duas vezes antes de conseguir ver um pequeno buraco na parede. Parou paga poder observar quando um líquido de coloração preta começou a sair pelo mesmo buraco que tinha feito a segundos atrás. Aproximou o seu rosto para poder entender oque era aquilo e então o líquido espirrou por todo o seu rosto fazendo com que ele passasse a mão para limpar.

No mesmo segundo foi possível ser visto pelos seus olhos uma pequena rachadura se formando antes da parede cair aos pedaços abrindo um buraco. Parish não teve tempo para reagir antes que uma mão seguisse em direção ao seu pescoço o levantando do chão. Ele sentiu uma pressão forte na altura de seu estômago e conseguiu ver os olhos do homem a sua frente mudarem para uma coloração alaranjada.

ANGEL-LIAM DUMBAR Onde histórias criam vida. Descubra agora