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Layla pov's

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Layla pov's

Por que eu cancelei a carona do Parish? Agora eu tenho que andar até em casa, e ainda por cima, sozinha. Tudo bem que eu tenho que me acostumar, não posso depender de automóveis o tempo todo, mas a casa parece ser tão longe agora, a cada passo que eu dou tenho a sensação que ela se distância mais e mais.

Pelo menos eu tô vendo essa visão maravilhosa que é o pôr do sol. Já vi vários em toda a minha vida, mas esse aqui, ele parece ser mais.. brilhante e sem dúvidas mais bonito, o que me leva a ele. O que ele veio fazer aqui? Eu com certeza estou bem o suficiente para não ter que precisar de sua ajuda, mas ainda assim ele insiste em vir e ficar, logo depois de me abandonar.

Talvez ele realmente tenha motivos para ter feito isso, mas não consigo tirar da minha cabeça que durante todo esse tempo não se importou em mandar uma única carta com a prova de que estava vivo. Posso estar sendo rancorosa, mas o que eu posso fazer sobre isso, eu apenas fiquei preocupada. Não podem me culpar.

Mas ele está de volta, talvez seja a chance de voltar a minha vida antiga, uma parte dela pelo menos, já que sei que nunca poderei voltar ao que era antes. Vou ter que viver com os pensamentos de que tudo foi minha culpa e nada pode mudar isso.

Respiro fundo ao sentir alguns pingos de chuva caindo sobre a minha bela deixando uma leve sensação de frio por onde passavam, sorrio instantaneamente—faz tempos que eu não sinto essa sensação— trovões já são possíveis serem escutados, forço meus pés para que possam se apressar um pouco mais. Afinal, por mais maravilhosa que seja a sensação dívida de banhos de chuva, não posso me dar ao lujo de pegar um resfriado.

Na verdade, será que eu tenho a capacidade de pegar um resfriado ou até mesmo outros tipos de doenças? Muita coisa mudou, não tenho certeza se continuar a mesma coisa em questão a isso, e sinceramente, não tenho muita certeza de que quero descobrir isso agora. Preciso ir para casa o mais rápido possível.

Por um momento eu até esqueci que deixei um policial sozinho em casa me esperando, será que nessa altura ele já está surtando ou não? Na real, não faço a mínima ideia de porque isso está vindo em minha cabeça em uma hora dessas. Preciso urgentemente de um banho quente e uma bela e cheia dose de Druskwed—minha própria invenção a propósito, já que não podia ficar bêbada na época, tinha que dar o meu jeito— minha bebida consegue deixar qualquer tipo de criatura e pessoa bêbada sem precisar de muito esforço.

Primeiro coisa que eu inventei que deu certo— pelo menos uma coisa certa na minha vida não é?— uma estranha sensação de estar sendo observada passa pelo meu corpo me obrigando a virar minha cabeça para trás, não era possível ver ninguém. A chuva começa a ficar mais forte—preciso chegar em casa o mais rápido possível— apresso mais os meus passos, quase correndo.

ANGEL-LIAM DUMBAR Onde histórias criam vida. Descubra agora