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Layla pov's

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Layla pov's

JÁ SENTIU COMO SE O SEU CORPO TIVESSE SE DESFAZENDO AOS POUCOS?Como uma queimadura tão profunda que nunca para de queimar, a dor até diminuiu algumas vezes, mas tem outras, que fica tão insuportável que você apenas desistir e abandona tudo. Como se fosse um maldito ciclo que não tem fim.

Eu não entendia porque tudo tinha que acontecer desse jeito, sou tão ruim ao ponto de ninguém querer se aproximar? Eu não aguentava mais fingir para os meus pais que tudo estava perfeito, não poderia deixar que eles soubessem o que acontecia toda vez que eu chegava na porta da escola, eles já tinham coisas demais para lidar.

Eu estava me esforçando o máximo possível para não desabar na frente de todo mundo. Aqueles garotos pareciam ter uma marcação comigo, sempre que acontecia algum intervalo entre as aulas, eles vinham até mim com palavras que machucavam até a minha alma. Eu não aguentava mais.

— Por que você não mostra para todo mundo a verdadeira aberração que você sempre tenta esconder? — ele se aproximava de mim enquanto eu recuava para trás temendo o que ele pudesse fazer.

Olho para todos os lados procurando uma tentativa de fuga para essa situação. Os professores assistiam tudo isso e pareciam fingir não ver absolutamente nada do que estava acontecendo, era como se eles não ligassem para a maneira que eu estava sendo tratada.

Respiro profundamente andando calmamente para trás até sentir o meu corpo colidir com alguma coisa dura. Prendo um grito assustado na minha garganta, o garoto mais aterrorizante da escola estava atrás de mim, eu tinha sido cercada de todos os lados. Não estava entendendo o que eles planejavam fazer, não parecia ser que nem sempre.

— Não acredito no que estou vendo! — ele grita chamando a atenção de todos para que se aproximassem ainda mais — A pobre aberração está assustada! — ele sorri como se estivesse se divertindo com toda a situação ao redor — Você é tão patética que chega a ser engraçado.

Abaixo minha cabeça me sentir mal pelo o que estava acontecendo, se eu pudesse fazer qualquer coisa para que me tratassem como uma pessoa normal, eu faria sem pensar duas vezes. — O que você tá fazendo? OLHA PRA MIM, SUA ABERRAÇÃO! — me assusto quando sinto um impacto vindo em direção ao meu rosto, ele tinha me batido.

Rapidamente coloco a mão sobre minha bochecha, onde ele tinha atingido. Olho para ele enquanto não acreditava que isso realmente tinha acontecido. Nunca imaginei que eles pudessem ser capazes de encostar em mim, nunca passou de apenas ameças e insultos vazios. Eu não podia acreditar que tinha chegado nessa situação.

Olho para o lado vendo enquanto todos pareciam se divertir com o que estava acontecendo, eles estavam se divertindo com o fato dele ter encostado em mim. O que estava acontecendo com a nossa geração? Meus olhos rapidamente param em Kessie, minha melhor amiga que tinha se afastado sem dizer nada. Eu implorava por ajuda com o olhar, ela era a única que parecia não estar satisfeita com a situação.

ANGEL-LIAM DUMBAR Onde histórias criam vida. Descubra agora