Quando você é ameaçada de morte sua vida fica mais complicada impossível, principalmente quando ela já não era normal. Layla era uma espécie sobrenatural, uma em que não se era vista a muito tempo, um cão do inferno, tão raros e mágicos. Seus podere...
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ESTAVA SENTADA olhando pra parede enquanto tentava de fato acordar completamente do sono que ainda estava presente pelo seu corpo, não conseguia piscar e muito menos se mexer, o tédio estava ficando cada vez maior, deixando a garota completamente cansada, quem a visse agora poderia jurar que estava drogada, mas era apenas o seu corpo processando que acordou cedo para ir para escola, de todos os lugares do mundo, tinha que ser justo a escola.
-Vamos lá, não pode ficar assim o dia todo Layla- Parish que estava passando pelos corredores, para em frente a porta ao ver a garota parada encarando o nada.
Layla apenas levanta a mão fazendo um sinal de jóia causando uma pequena risada pela parte do policial que logo se retira, ela respira fundo e finalmente toma coragem o suficiente para encarar o sono e se levanta, segura na parede ao quase cair e arregala os olhos, não sabia que estava tão cansada nesse nível, respirou novamente e então ajeitou a postura continuando seu desafio do dia.
Depois de alguns minutos em que teve muitas paradas para bocejar, finalmente tinha chegado ao banheiro e agora se olhava no espelho, por algum motivo infeliz, estava com olheiras gigantes, revirou os olhos decidindo apenas levar o rosto, estava cansada demais para fazer algum tipo de maquiagem. Enxugou o rosto e depois escovou os dentes.
Em frente ao guarda roupa que tinha sido praticamente obrigada a arrumar pelo seu tio, tentava escolher com que roupa iria hoje para a escola, queria algo simples mas que não fosse chamada de jogada, respirou fundo e pegou uma que tinha a chamada a atenção.
Agora descia as escadas pronta com um top branco e uma calça bege que tinha achado, e o coturno preto que sempre usava, os cabelos presos em um rabo de cavalo com duas mechas soltas na frente.
Parou em frente o balcão enquanto observava seu tio fazendo alguma coisa, ou pelo menos tentando, sorriu de lado olhando pra ele e se sentou esperando ser notada, o que não tinha acontecido ainda.
-Tá fazendo o que?- o homem vira assustado com a fala da garota e suspira aliviado ao ver ela.
-Meu deus garota, você tá querendo me matar do coração?- ele pergunta fazendo drama e ela sorri fofa.
-Não, eu só queria perguntar o que você tava fazendo, a culpa não é minha que você está devendo- ela fala virando a cabeça de lado com um sorriso. O policial começou a encara-la sem nem mesmo se preocupar com piscar deixando a garota um pouco preocupada- ei Parish, se tá bem?
-Que?- ele sacode a cabeça enfim saindo do transe e sorri- sim eu tô bem, é só que, vermelho realmente combina com você- ele diz causando um sorriso envergonhado no rosto da garota.
-Sério? Bom, que bom que você gostou- ela sorri pra ele que sorri de volta e então se aproxima dela.
-Fiz algumas panquecas, ou então tentei fazer- ele olha pro prato em sua mão com uma cara estranha.
-Se foi você quem fez, deve estar uma maravilha- ela pega o prato da mão dele com um pequeno sorriso.
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Estava sentada dentro da sala de aula apenas esperando o professor, tinha chegado cedo, talvez cedo demais já que não tinha mais ninguém presente ali, ela respira fundo enquanto sentia a preguiça cada vez mais pelo seu corpo, levantou os seus braços e os esticou soltando um bocejo cansado.
Se mexeu na mesa e ajeito sua postura logo pegando um livro que sempre levava pra onde ia, assim poderia ler caso em algum momento precisar acabar com o tédio, e então lá se estava ela, completamente imersa em um mundo de fantasia, onde tudo parece ser um conto de fadas, mas se parar pra pensar, realmente é um conto.
-Ei Layla né?- a garota olha pra cima após escutar seu nome e da um pequeno sorriso de canto ao ver quem a chamava.
-É, isso, Layla- ela sorri concordando- pensei que eu era a única idiota que chega cedo na escola.
-Não relaxa, você tá longe de ser a única, chego esse horário todo dia- ele sorri de lado coçando a nuca.
-Que bom que agora eu sei que não vou ficar totalmente sozinha- ela fecha o livro para dedicar toda a sua atenção nele que a olhava sem desviar o olhar com uma cara bem engraçada- tá tudo bem?
-Tá, eu acho que tá- ele tomba a cabeça confuso encarando-a- é que eu jurei que o seu cabelo era loiro.
-Ah e ele era- ela sorri achando graça da reação dele- eu quis voltar um pouco pro normal sabe?
-Claro- ele a olha novamente mas agora como se estivesse paralisado, apenas observando algo que admirasse, e talvez ele realmente estivesse fazendo isso.
-Liam- ela o chama a atenção- você tá realmente bem?
-Tô sim por que?- ele sacode a cabeça e da um sorriso sem graça.
-Bom, você tá em pé desde que entrou pela porta- ela sorri apontando pra porta e logo aponta para um lugar na sua frente para ele sentar- e outra, você tá me olhando como se fosse um psicopata e isso é um pouco preocupante.
-Ai meu deus, desculpa Layla- ele desvia o olhar sentindo a vergonha o consumir cada vez mais- é só que vermelho realmente combina com você.
Agora quem sorria sem graça era Layla, ela não estava entendendo porque um simples elogio tinha a deixada com aquela sensação de conforto, ou então porque seu estômago estava parecendo que iria explodir a qualquer momento, e não fazia ideia do porque sentia todo o seu corpo quase implorando para que ela chegasse mais perto do garoto a sua frente, tudo que ela sabia era que iria ignorar tudo para se manter segura.
-Muito obrigada, pelo menos agora eu sei que não acabei com o meu visual arriscando em algo incerto- ela dá uma curta risada com vergonha enquanto suas bochechas ganhavam uma cor vermelha- não vai se sentar?
-Ah sim, eu posso?- ele pergunta apontando pra cadeira a frente dela e a garota apenas concorda sorrindo sem mostrar os dentes.
Liam senta na cadeira e se xinga mentalmente pela vergonha que tinha acabado de passar, ele não percebeu que ficou encarando por tanto tempo assim a garota, mas ficou, e agora ela poderia o achar a pessoa mais estranha do mundo, e talvez ele realmente fosse, mas não queria que as pessoas com quem ele tentasse se aproximar tivessem essa impressão dele, ou talvez, não queria que ela o achasse daquele jeito.
Já Layla estava tendo um pequeno surto interno dentro de si, não tinha ideia do que estava acontecendo e queria que parasse o mais rápido possível, ela sabia que alguma coisa estava acontecendo dentro de si mesma e também sabia que tinha a ver com aquele garoto, sabia que tinha que tentar manter a distância mais segura possível dele, mas algo dentro de si não queria isso, e ela não sabia o que iria fazer, mas de uma coisa estava certa, ela sempre iria vir em primeiro lugar, e se ele fosse um perigo para ela, acabaria com ele antes que tivesse alguma chance de dizer algo.
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