𝙀𝙞𝙜𝙝𝙩𝙚𝙚𝙣

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ᴍᴀᴅʀɪᴅ, sᴘᴀɪɴ

  O avião pousou no aeroporto de Barajas e eu ainda não havia contado para o Carlos que Pierre iria com a gente.

—  Llegamos a casa – Sainz me cutuca e lhe lanço um sorriso. — Você está tensa, o que aconteceu?

— Nada. – pego minha mala e me sento nos assentos do aeroporto deixando ele com a expressão confusa.

— Vamos ter que esperar o próximo avião pousar – aponto para o painel.

— Por que? Você chamou as meninas? – ele se senta ao meu lado já sabendo que levaria mais dez minutos até sairmos dali.

— Não. O Gasly vai com a gente. – falo rapidamente tentando não parecer nervosa por causa disso.

Sainz por sua vez virou o corpo em minha direção e me encara.

— O Gasly...

— Não é nada do que você está pensando – acrescentei — Ele... foi convidado pra ir no autódromo do moto gp...

Sainz me encarou com um sorriso de canto sabendo que eu estava mentindo.

— Tá, foi eu que chamei, pois fizemos uma aposta. Ele tem que ganhar de mim na moto e eu dele no Kart. – dou de ombros — É apenas isso, eu juro.

— Ele vai ficar no hotel ou ele vai conhecer su padre?

Fico sem resposta e ele começa a rir.

— O que vocês dois tem?

— Nada. Conseguimos se tornar amigos, ok? E além disse ele queria muito conhecer meu primo.

— Ele vai estar em casa – Carlos diz segurando o riso.

Mas o ignorei, o avião já havia acabado de pousar, e não demorou para o francês passar pelo corredor do desembarque. Sainz provavelmente deveria estar mordendo a língua pra não fazer nenhum comentário.

— Seja bem vindo a nossa casa – o espanhol da tapinhas no ombro de Pierre que sorri meio sem jeito.

— Gracias hermano. – ele responde tirando uma risada nossa.

— Você pode ficar em casa – Sainz falou para Pierre — Melhor do que um hotel.

Pierre balança a cabeça colocando os óculos escuros quando saímos do aeroporto.

— Mas não se preocupe, Diana é minha vizinha.

Dou um beliscão em Sainz que me xinga em espanhol.

Carlos e eu era literalmente vizinhos. A casa de nossos pais eram separadas por uma cerca toda florida como nos filmes. Quando o carro virou o quarteirão já poderia ver uma mesa grande posta no gramado.

Encarei Sainz.

— Isso é obra da sua mãe.

— Acho que é melhor eu ir pro hotel – Pierre pronúncia e Sainz da uma risada sincera.

— Achei que você gostaria de conhecer o Mav. – Sainz provocou — Relaxa nossa família é super tranquila.

O portão da casa de Carlos se abriu e pra variar tio Carlos já estava a nossa espera, juntamente do meu pai.

Corri lhe dar um abraço apertado. Que saudade estava. Dele. De casa.

– Não sabia que teríamos um convidado. – ele aponta com o queixo para Pierre que coloca a mão nos bolsos. — Lizzy coloque mais uma cadeira!!!

END GAME - 𝑷𝒊𝒆𝒓𝒓𝒆 𝑮𝒂𝒔𝒍𝒚 Onde histórias criam vida. Descubra agora