𝙏𝙝𝙞𝙧𝙩𝙮 𝙎𝙚𝙫𝙚𝙣

634 40 4
                                    



ɢʀᴀɴᴅᴇ ᴘʀᴇ̂ᴍɪᴏ ᴅᴇ ʟᴀs ᴠᴇɢᴀs

Os circuitos urbanos tendiam-se a ser mais emocionantes. Todos os ingressos do GP haviam sido vendidos e a Paradise estava uma loucura naquela noite.

Se o desempenho do carro estava me preocupando qualquer dúvida se foi na qualificação, Pierre havia se saído bem e ficado em quarto lugar. O mais surpreendente foi Daniel Ricciardo ter pego a pole position. Por mais que as chances de uma corrida tranquila para nossa equipe ainda vivia um sentimento estranho habitando dentro de mim.

Depois do baile beneficente Gasly e eu não tocamos mais no assunto  " nós " e isso pareceu deixar o clima estranho novamente, mas ele era Pierre. Era impossível sustentar qualquer coisa por muito tempo. Meu riso foi totalmente espontâneo quando ele e os garotos apareceram nos boxes de terno e óculos escuros, ao som de Flo Rida.

— Com certeza eu pagaria pra ver essa cena mais vezes. – comento e Pierre abaixa o óculos apenas para dar uma piscadela. — Então é assim que as mulheres indefesas ficam presas em cassinos?

— Não sei, você pode fazer um teste. – ele me empurra com os ombros.

— Vou deixar passar.

— Tudo certo com o vagalume furioso?

— Isso deveria ser uma ofensa pro carro? Mas sim tudo certo. – suspiro — Ele está pronto pra voar como um foguete.

— Você não está tão confiante sobre isso.

— Não, mas confio no piloto. – respondo e ele se aproxima depositando um beijo no topo da minha cabeça.

— É hoje que eu ganho a copa Pistão? – Daniel Ricciardo apareceu empurrando o patinete que duvidei realmente que estivesse proibido.

— É só uma taça vazia. – retruco tomando o patinete dele.

— Agora tudo faz sentido. Você sempre me lembrou alguém ranzinza. – Pierre comenta.

— Aha. Quero ver se vocês estão bom de corrida. – monto no patinete e Gasly, Leclerc e Ricciardo saem correndo atrás de um patinete enquanto disparo com o meu.

— Isso não vale sua trambiqueira! – Leclerc grita.

— Perdedores – monstro a língua quando todos chegam na barreira.

— Vai ter volta meu amor. – Pierre me segura e bagunça meu cabelo.

— Olha já vi as equipes não terem dinheiro para melhorias do carro, mas não ter para uma escova, é novidade. – Max se junta na nossa rodinha.

— É? E eu nunca vi uma tilápia fora d'água.

— Eu não deixava em. – Saskia passa por nós já vestindo seu macacão. — Não sei se vocês sabem, mas nós temos apenas sete minutos.

Todos os meninos saíram correndo e apenas balancei a cabeça, eram todos uns grandes bobocas.

— Os pneus que lutem essa noite. – o estrategista da equipe me mostra a temperatura da pista.

— Acho que tornamos bons em fazer o impossível.

O grid de largada já estava posicionado.

END GAME - 𝑷𝒊𝒆𝒓𝒓𝒆 𝑮𝒂𝒔𝒍𝒚 Onde histórias criam vida. Descubra agora