𝙏𝙝𝙞𝙧𝙩𝙮 𝙁𝙤𝙪𝙧

701 39 3
                                        


ᴇsᴘᴀɴʜᴀ

  Estacionei o carro em frente da casa de Raquel e Maverick. Pierre ficou responsável por buscá-la, afinal ele queria tanto quanto ela criar um vínculo com a família.

Fui recepcionada pelo meu primo e a pequena Nina.

— Tia Didi! – Nina correu até mim me abraçando.

— Oi Ninoca, como você cresceu! Olha o tamanho desse cabelo. – bagunço os fios pretos e ela faz um biquinho tentando arrumar.

— Você veio ver mia irmã? – ela pergunta com os olhinhos brilhando.

— Vim ver as duas. – beijo sua bochecha e ela faz questão de me puxar para a sala onde tinha um jogo de cozinha e ela me obrigou a se sentar em uma mini cadeira.

— E aí papai? Como está se sentindo? – pergunto a Maverick que faz parte do café que a Nina nos oferece.

— Achei que seria diferente, por ser a segunda. Mas a emoção fica melhor ainda. – ele sorri e retribuo.

— Você sabe que o P2 no México, foi dedicado a Blanca né. – empurrei ele com os ombros.

— Raquel ficou meio receosa em chamar ele. – ele fala dando de ombros — Mas sei que ele vai ser um ótimo padrinho.

— Ele vai. – falo distraída e Mave ri. — O que foi?

— Nada. – ele ergue as mãos e semicerro os olhos.

Logo ouvimos batida na porta.

— É a Blanca, é a Blanca! – Nina saltita pela casa, pego meu celular e faço questão de gravar a reação dela, quando Maverick abre a porta e Raquel surge com a pequena aninhada nos braços. — Quelo vê!

— Calma cariño. – Raquel ri se abaixando na altura da filha e mostrando a caçula.

No campo de visão, Pierre aparece segurando o bebê conforto, e a bolsa de Blanca, não contenho a risada quando percebo que Esteban, o cão, está no bebê conforto.

— O que foi? – Pierre encara — Ele é um neném também.

Paro a gravação. Apenas para ajudar ajeitar Nina no sofá que está toda ansiosa para pegar a irmã.

— Ela é linda. – digo e Raquel concorda com os olhos marejados por ver a Nina dando beijinhos na mais nova. — E parece o Maverick.

— Só por que eu estava dizendo que ela é linda. – Pierre retruca e ganha um tapa do meu primo.

Conversamos o suficiente com Raquel, para deixá-la mais cansada ainda, e para compensar Pierre deu a ideia de sairmos com Nina. 

  Nina era uma criança muito fácil de se amar, era carinhosa e extrovertida. Esteban participou das nossas listas de atividades como tomar sorvete, ir ao shopping e depois ao parque.

Pierre estendeu um lençol branco onde ele e o cachorro se deitaram facilmente. Enquanto por sua vez, Nina encontrou a turma da recreação, e ficou desenhando por horas com os novos amiguinhos.

— Você veio pra me ajudar a cuidar da Nina. – cutuco Pierre que está deitado de barriga para baixo e Esteban em seu sono profundo.

— Hm, hm. – ele resmunga e reviro os olhos.

— Oh não. – Nina se aproxima e observa Pierre. — Titio vilou a beia adormecida. Beja ele.

Olho pra Nina com o cenho franzido, e Pierre faz um barulho esquisito, que só depois fui entender que era uma risada abafada.

END GAME - 𝑷𝒊𝒆𝒓𝒓𝒆 𝑮𝒂𝒔𝒍𝒚 Onde histórias criam vida. Descubra agora