END GAME - 𝑷𝒊𝒆𝒓𝒓𝒆 𝑮𝒂𝒔𝒍𝒚

𝙏𝙝𝙞𝙧𝙩𝙮 𝙀𝙞𝙜𝙝𝙩

sᴇᴀsᴏɴ ғɪɴᴀʟᴇ, ᴀʙᴜ ᴅʜᴀʙɪ

𝑷𝑶𝑽 𝑷𝑰𝑬𝑹𝑹𝑬 𝑮𝑨𝑺𝑳𝒀

A temporada estava chegando ao fim, encarei pela última vez a tabela com minha pontuação da temporada, era um grande progresso referente as temporadas anteriores. Tirei um print da tela pra mandar mensagem para Diana, mas notei que ela não tinha respondido a mensagem de ontem.

Suspirei frustrado, mas eram coisas que não estavam no meu controle. Era uma coisa totalmente egoista querer que ela estivesse pensando sobre nós, com tanta coisa acontecendo. Eu não sabia o que se passava na mente dele, mas tinha a plena certeza que ela estava se corroendo sobre o incidente em Las Vegas, e o quanto isso acarreta as memórias do irmão dela. E não havia nada que eu pudesse fazer, a não ser permitir que ela tivesse o tempo dela.

Me forcei a sair da cama, ainda tinha uma agenda lotada para seguir antes de iniciar a série de treinos.

— bonjour princesse, nous avons beaucoup de contenu à enregistrer – Ocon praticamente esmurra a porta do meu quarto.

— Je vais déjà aimer – abro a porta irritado e ele ri.

A manhã se foi que não vi passar, minha mente estava zonza com tantas coisas para serem gravadas, e ainda tive que suportar algumas e outras perguntas sobre Vegas e Diana. Talvez fosse por essa razão que ela não tivesse chegado ainda no paddock para o treino livre.

— Você viu a Didi? – pergunto a Lola, que tira os olhos do IPad e me encara com expressão confusa.

— Ela não deveria estar na garagem?

— Sim, só falta meia hora por treino. – digo perdido em pensamentos.

Ela não recebeu minhas mensagens e aparentemente o celular estava dando caixa postal.

Avistei Sainz, ele falava no telefone e andava de um lado pro outro, parei na frente do espanhol segurando ele pelos ombros obrigando-o a parar. Ele me encarou, e tive uma sensação estranha.

— O que foi? – questiono e ele desvia o olhar prestando atenção na conversa do outro lado da linha.

— ok mantenme informado.

— O que aconteceu? Isso tem a ver com o sumiço da Diana? – pergunto novamente e ele suspira antes de responder.

— Diana pegou um voo emergencial pro Brasil, alguma coisa aconteceu com tia Isabel.

— O que?! Mas ela está bem?

— Não sei. Ninguém sabe na verdade. Maverick que me avisou, o pai da Di está indo pra lá também, mas ninguém sabe informar o que aconteceu, se é grave ou não.

— Mas que merda. Pra eles terem que ir pro Brasil, não me parece coisa boa.

— Temo por isso. E agora temos que esperar mais notícias.

— Eu vou pra lá. – falo sem pensar direito e Carlos me segura.

— Está louco? O treino vai começar daqui a pouco, e não sei se tem voo para o Brasil agora.